quarta-feira, 7 de novembro de 2007

UM FANTASMA CHAMADO TIE–BREAK – por Rodrigo Curty

O que falar das meninas do vôlei brasileiro? Bem ninguém questiona a qualidade técnica, táctica e empenho delas, não é mesmo?

Qual seria o maior problema da seleção? Pelas últimas derrotas arriscaria dizer que o fator psicológico, ou até mesmo o nosso maior adversário, o chamado tie-break são os maiores responsáveis.

A Copa do Mundo estava do jeito que todo brasileiro gosta, time invicto, ataque funcionando, recepção, passes, saques mortais e equilíbrio. O problema é que do outro lado hoje estavam as americanas comandadas pela técnica e símbolo chinês da década de 80, Lang Ping.

Mesmo perdendo os dois primeiros sets iniciais com parciais de 25 a 17 e 25 a 16, as americanas se superaram. A mão de Lang fez a diferença, mudou o esquema e o time americano virou a partida.

O Brasil parecia reviver as derrotas de Olimpíadas, Pré-Olímpico, e sinceramente melhor agora, já que caímos para terceiro na classificação. Antes fosse uma nova eliminação.
Como brasileiro torço para que essa fase de perder, e se assustar tanto com o fator psicológico e principalmente pelo fantasma do tie-break termine de uma vez.

Talvez fosse interessante realizar um treino para vencer as adversidades. Algo mais adequado para quebrar barreiras. Isso claro, sem o uso da violência, gritos e ameaças, afinal isso não funcionou tempos atrás e não seria agora!!!

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