sexta-feira, 18 de julho de 2008

MAIS 4 ANOS - por Gustavo Cavalheiro

Esperei o fim do jogo entre Brasil e Alemanha no pré-olímpico de basquete para escrever minha coluna de hoje. Não que eu achasse que o Brasil venceria a partida, mas queria ver como perderíamos.


"Levamos dois sacodes" da Grécia e da Alemanha, verdade. "Caimos de pé", poderiam dizer alguns, mas o que realmente acontece é que nós brasileiros não somos dados às derrotas, infelizmente não utilizamos um fracasso como mola propulsora rumo ao sucesso. Nossa derrota de hoje, deixa de ter valor daqui a dois minutos, pois não teremos nenhum aprendizado institucional pro futuro.


Os meninos de Moncho foram brilhantes, aplicados e lutaram até os últimos segundos, diante de um time mais eficiente, mais brilhante e definitivamente melhor. Claro que o Marcelinho (não o Huertas) fez um torneio ruim, mas longe de mim querer imputar culpa em qualquer um dos bravos e heróicos jogadores que foram à luta, mesmo sabendo de suas limitações.


Culpo sim os Leandrinhos, Varejões, Guilhermes, Valtinhos e outros RATOS que fugiram por motivos econômicos em detrimento ao sentimento de ajudar o esporte do país.
Mas se enganam aqueles que acham que o seu atual dinheiro, pode garantir o exílio de sua pátria mãe pela vida toda. Mais hora, menos hora eles terão de voltar: seja pra encerrar suas carreiras, virarem técnicos ou comprar um posto de gasolina, por exemplo.


Abomino-os profundamente, muito mais que abomino aqueles mercenários que trocam de pátria pra jogar por seleções alheias. Já disse aqui que sou favorável a uma lei que barre os mercenários, esses deveriam perder a nacionalidade brasileira por optarem JURAR OUTRA BANDEIRA. Deveriam perder o direito de votar, ser votado, ter visto de trabalho e entrar no país caso seu novo país não tenha relaçoes diplomáticas com o Brasil.
Já os RATOS fujões merecem somente o nosso desprezo!


Voltando ao basquete, sinto que Moncho poderia ter feito muito mais diferença se estivesse no pré-olímpico de Las Vegas, com um time com peças com mais qualidade.
A diferença do time do Moncho está na defesa. A defesa deste time frente aos outros "Brasis" é absurdamente impressionante.


De fora, palpitando ou cornetando eu acredito que Moncho deveria ser mantido até o próximo Mundial (2010 na Turquia), pelo menos.

3 comentários:

  1. PEDRADAS NOS COVARDES...so livro dessa o NENE...cancer nas bolas nao eh covardia!

    o Dirk Nowitzki, alemão que joga na NBA, PAGOU O SEGURO DO PROPRIO BOLSO pra poder jogar o Pre-Olimpico pelo seu pais...isso sim eh amor a patria.

    CAIO

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  2. Muito boa análise Gustavão. É impressionante o esforço dado por esse time de homens corajosos e que independente de não terem conseguido a vaga, fizeram história.

    Fica a lição para aqueles que se julgam superiores, insubstituíveis, mas sobra para os que honram a amarelinha, como deve ser a relação com o país de origem.

    Moncho deve ficar, os jogadores devem ser aplaudidos, e os que se acorvadaram, devem voltar ao tempo e se espelhar em jogadores como Ruy de Freitas, Sérgio Macarrão, Oscar que fez mais de 1000 pontos defendendo o país em Olimpiada, enfim...isso sem falar nos tantos outros que não tinham a desculpa de cansaço, e muito menos jogavam por dinheiro. Isso sem falar das mulheres...

    abração,
    Rodrigo Curty - RVC

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  3. Guz, como voce bem sabe, minha teoria é de banimento permanente dos convocados que se negam a jogar pelo seu país em uma razão real (como Nene e seu cancer). Antes jogadores medianos com vontade de servir ao país do que estrelas mercenárias que não jogam para descansar. Alguem precisa avisar à eles que de time na NBA eles trocam o tempo todo, dinheiro se ganha, mas a MANCHA de ter renegado sua pátria e sua seleção nunca vai se apagar.

    Como diz nosso hino: "...Verás que um filho teu não foge à luta!"
    Se foge da luta, não é teu filho!

    Abração. Parabens pela coluna!
    Diego

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