Não foi dessa vez. Se bem que em Atenas 2004, a final entre Eua x Brasil no futebol feminino me mostrou a partida mais injusta que eu vi na vida. Naquela época, bem como agora, nunca tinha visto a superioridade de um time frente a outro, ter sido tão punida pelos Deuses do Futebol como foi feita em solo grego. Acontece! É coisas do esporte, me confortaram.
Desta vez estava torcendo pelo melhor, sem tão pouco não me preparar para o pior. E infelizmente o pior veio em forma, cor, gênero e nome: TÁTICA.
Se enganam aqueles que assistiram ao jogo e viram os EUA fechados por acovardamento. Achando que estavamos com tudo e as americanas medrosamente atrás da linha da bola com 9 ou 10 jogadoras. Isso era o que elas vieram fazer em Pequim. Pregar mais uma lição tática, nas tecnicamente brilhantes jogadoras brasileiras.
No fim de jogo, com o Brasil cansado e sem pernas, as americanas bem que mereceram matar alí aquela final, mas como em uma agonia crescente o jogo foi para a prorrogação e se arrastando pro previsto, mas inesperado final. Eua 1 x 0 Brasil.
Pena, pois vocês mereciam esfregar um ouro na cara do Ricardo Teixeira e exigir providências imediatas ao futebol feminino no país. Quatro anos passaram e nada foi feito por elas.
MASCULINO:
Preparação Capenga - Dunga + Ingerência de Ricardo Teixeira - Futebol de Ronaldinho Gaúcho = Bronze (e olha que falei demais pelo futebol e merecimento deles, se quiser saber mais leia o texto "Adios Muchachos" de Rodrigo Curty, dias atrás)
Foto: Terra
Pena mesmo foi a derrota das meninas. O masculino não nasceu para vencer Olimpiada, ou melhor, quem sabe nos próximos 4 anos não exista uma melhor preparação da nossa seleção. A CBF tem que se reestruturar rapidamente.
ResponderExcluirabs,
RVC