quarta-feira, 15 de junho de 2011

INESQUECÍVEL VULCÃO - Por Rodrigo Curty

Apesar dos problemas causados, principalmente em aeroportos pela erupção do vulcão chileno de Puyehue há 10 dias, a bola nunca deve parar. Hoje ela vai estar preparada para rolar na primeira partida da decisão da Copa Libertadores da América. De um lado o pentacampeão do torneio, o tradicional time uruguaio do Peñarol. Do outro, não tão menos tradicional vai estar o bicampeão Santos.

As duas equipes já se enfrentaram na competição em seis oportunidades com três vitórias para cada lado. Em uma delas, no ano de 1962, os uruguaios, vencedores das edições anteriores(60 e 61) buscavam o Tri. Mas o timaço do Santos formado por Gilmar, Lima, Mauro, Dalmão, Zito, Calvet, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe levaram a melhor, e dariam ainda mais alegria aos seus torcedores no ano seguinte com a conquista do bicampeonato.

É claro que hoje a historia é outra. São outros tempos e consequentemente como tudo, o futebol também mudou. A guerra da Libertadores ainda existe, mas com menos possibilidade de fazer uma besteira em campo, como agredir o adversário, utilizar artifícios como pedras, enfim, tudo em razão também da tecnologia que pega até o que cada jogador fala ao pé do ouvido.


COMO CHEGAM

As campanhas de Santos e Peñarol até chegar à decisão não podem ser esquecidas, porém é bom ressaltar que isso deve ficar em segundo plano, uma vez que o que será lembrado serão as duas partidas finais, e claro o campeão da edição 2011. O Santos perdeu apenas uma partida no torneio - 3 a 2 para o Colo Colo, em Santiago e marcou até aqui 18 gols. Já o Peñarol foi derrotado em cinco oportunidades e ainda tem saldo negativo de três gols. Por isso, hoje a expectativa da torcida local é para que os comandados de Diego Aguirre mantenham o bom retrospecto contra as equipes brasileiras, em Montevidéu. Na historia foram 18 partidas pela Libertadores, sendo nove vitórias uruguaias, quatro empates e cinco derrotas. No total de taças, o Brasil leva vantagem. São nove conquistas contra oito do Uruguai.


PERIGO

O favoritismo muitas das vezes entra em campo. E isso é um perigo. Existem equipes que não contam com a frieza e maturidade na hora certa e acabam colocando tudo a perder. Acredito que este não seja o caso da equipe brasileira liderada pelo experiente técnico Muricy Ramalho. Este, aliás que busca o inédito título na carreira.


CONFIANÇA

A confiança brasileira está depositada nos pés de Neymar . O menino amadureceu e promete ser um vulcão em campo. Mas vale prestar atenção também em Arouca e Elano. Do lado uruguaio a confiança é pelo bom momento de Martinuccio e Olivera.

Promessa de jogão. Faça a sua aposta. A minha é pelo título do Peixe, independente do placar desta noite.

Até a próxima!

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