terça-feira, 18 de junho de 2013

MALDIÇÃO MEXICANA - Por Rodrigo Curty

E lá se passou quase um ano e mais uma vez Brasil e México medem forças. Na ocasião, a Seleção Brasileira acabou derrotada por 2x1, no lindo estadio Wembley, em Londres, em partida válida pelas Olímpiadas.
O resultado trouxe problemas ao Brasil, e acredito que determinou a saída de Mano Menezes do comando, o que ocorreu após certeza da vinda de Felipão. 
Hoje, em novo duelo, desta vez pela Copa das Confederações, quatorze jogadores de ambas as equipes se reencontrarão.
Do lado brasileiro são: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Lucas, Hulk e Neymar. Dos mexicanos estarão Corona, Mier, Reyes, Giovani dos Santos, Herrera, Aquino, Peralta e Jiménez.
Se o clima da partida será com cara de revanche ou não, saberemos na hora, o fato é que o Brasil está bem motivado pela excelente estreia contra a Seleção do Japão. Para o adversário é vencer ou vencer para não dar adeus de forma precoce. A derrota para a Itália deve fazer o time jogar de forma diferente, ou seja, sem esperar e atacar para matar ou morrer.
Hoje é uma ótima oportunidade para se quebrar um tabu que já incomoda faz tempo. A cidade de Fortaleza está em clima de festa e vai apoiar do início ao fim. Para você ter uma ideia, nos 34 confrontos na história, o Brasil venceu 21, empatou seis e perdeu sete dos mexicanos. Sem contar a recente decisão das Olimpíadas.
Aliás, a derrota por 2 a 1, em Wembley, no ano passado, com a seleção olímpica, aumentou o bom retrospecto dos mexicanos contra o Brasil em competições oficiais. O México tem oito triunfos contra o Brasil, cinco em torneios oficiais e três em amistosos.
Apesar da Seleção Brasileira estar em fase crescente, muita coisa precisa ser melhorada. O entrosamento, as vitórias contra Campeãs mundiais, conquistar de vez a confiança do treinador, embalar e não se preocupar com o problema dos outros. Isso mesmo, pois o México nas últimas dez partidas que realizou no ano, marcou apenas em cinco. 
A crise é real. A classificação para disputar a Copa do Mundo também. No hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf, a equipe venceu apenas uma partida e empatou as outras cinco. Está em terceiro lugar, com oito pontos, mas Honduras, com sete, e Panamá, com seis, têm um jogo a menos. Desta forma, a pressão existe na Copa das Confederações. É tudo ou nada hoje. A torcida brasileira é que a reação fique para depois.
É aguardar para ver.
Até a próxima! 

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