quarta-feira, 10 de julho de 2013

O PESO DA TRADIÇÃO - Por Rodrigo Curty

E está definido o primeiro finalista da Taça Libertadores de 2013. Trata-se do Olímpia do Paraguai. O tricampeão do torneio encarou o Santa Fé(Col) e mesmo com a derrota por 1x0, garantiu sua passagem à sétima final. A expectativa é reviver os bons momentos vividos nas conquistas contra o Boca Jr,  e São Caetano.
A derrota veio por causa de um gol polêmico dos colombianos. A pressão nos 2600m de altitude de Bogotá foi enorme, mas a vitória de 2x0, no lotado Defensores Del Chaco, em Assunção fez a diferença.
O curioso é que apesar dos mais de oito meses de salários atrasados, a busca pelo principal torneio sulamericano é o que vale para o elenco que a cada rodada mostra sua união, garra e amor pelo futebol e respeito aos fanáticos torcedores. 
O adversário dos paraguaios sairá nesta noite do confronto entre Atlético MG e Newell's Old Boys. Assim como o Olímpia, os argentinos fizeram sua parte na partida de ida. Vitória de 2x0, pressão e certeza que poderia ter aplicado um placar mais favorável. Sim, apesar de terem uma boa vantagem, jogar no Independência não é uma tarefa fácil para nenhuma equipe.
O time brasileiro busca a redenção. Apesar de vir de jogos não tão envolventes no estádio aonde predomina um tabu de 50 partidas, o supersticioso Cuca mantém a cautela, apesar da confiança. Com ele estará a bola defendida por Victor na classificação heroica e sofrida para as semifinais contra o Tijuana(Mex). Tudo vale nessa hora, afinal independente de manter uma sina que faz a torcida sofrer a cada etapa do torneio e conseguir levar o clube a sua segunda final na história do torneio é algo mais do que gratificante para qualquer treinador.
A confiança existe, uma vez que elenco o time brasileiro tem para reverter qualquer adversidade. Foi assim, por exemplo contra o tricampeão da competição São Paulo. Uma vitória por três gols de vantagem, sem que leve gols é complicado, mas não impossível, porém para isso é preciso manter a ansiedade e esquecer a vibração, nervosismo e tudo que venha da arquibancada, com exceção do positivismo. 
Acredito que o Galo entrará com tudo desde o apito inicial. Vai correr o risco de levar um gol, mas com o objetivo de marcar antes dos 10' e incendiar de vez o adversário, que apesar de argentino, das possíveis catimbas não tem aparentemente condições de suportar tal pressão, mesmo lutando pela sua terceira decisão no torneio. De qualquer forma é bom o time brasileiro mesmo se impondo com Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Tardelli, Jô e cia ficar esperto, respeitar e não cair nas já conhecidas artimanhas. Toda a calma é pouca para honrar o que foi criado na preleção, o dizer " Yes we CAM", caso contrário, o Galo saíra como a melhor equipe do torneio e mesmo aplaudida pela campanha sentirá um terrível gosto amargo. faça a sua aposta e até a próxima!

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