sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CULPADO OU INOCENTE - Por Rodrigo Curty

E a 25ª rodada do Brasileirão, Série A, marcou mais uma queda de treinador. O novo desemprego é Dunga. De tantos que já deixaram os comandos e hoje estão à frente de novos clubes ou continuam na expectativa de um novo desafio, temos que entender que nem sempre a culpa é do técnico, porém longe de achar que os que saem são totalmente inocentes.
A relação treinador, clube e torcida é muito tênue. No caso de Dunga, apesar da presidência e diretoria Colorada há três rodadas terem bancado que o manteriam até o final de seu contrato, o que se viu foi um desgaste de toda a comissão técnica, torcedor e planejamento.
É fato que o comandante estava sem clima e controle sobre os atletas. Mais também teve seu valor. Assumiu os erros e teve pulso para deixar, por exemplo Leandro Damião e Forlán no banco de reservas na derrota de 3x1 para o Vasco que deixou a lanterna e voltou a vencer após seis rodadas. 
Eu aprovo o fato dos treinadores terem poder em montar o que entendem ser o melhor para o clube, independente do que pensem os "técnicos" de plantão, entre outros.
De qualquer maneira a máxima liberdade deve acompanhar a máxima responsabilidade. Saber que é difícil fazer com que todos concordem com os porques, que trabalhem como um grupo de não apenas 11 jogadores.
Ficou insustentável a permanência de Dunga. Perder quatro jogos seguidos com o elenco que ele tinha nas mãos foi no mínimo esquisito. Em sua despedida ficou claro a tristeza de sair dessa forma do clube que ama e que teve que pedir desculpa. Agora a chance para voltar a vencer e quem sabe chegar a mais uma Libertadores deverá ser de um antigo e desejado conhecido, Abel Braga. Fora a obrigação de resgatar a motivação e ser um time que todos apostavam como um dos favoritos, o novo treinador vai ter que lidar com as vaidades e lutar para ter liberdade para fazer o que quiser.
Vamos aguardar.
Até a próxima!

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