E hoje o dia começou mais alegre para os palmeirenses e muito triste para
os que torcem para a dupla Ba-Vi. O Brasileirão 2014 chegou ao seu final. O
campeonato na minha opinião ficou aquém das expectativas, se arrastou por
alguns momentos e foi muito ruim tecnicamente. Longe de querer tirar o mérito
do grande campeão Cruzeiro e muito menos questionar decepções como a dupla
Fla-Flu, Palmeiras, Grêmio, entre outros.
Na parte de cima nenhuma surpresa pelo que fizeram no torneio e
regularidade. São Paulo, Internacional, Corinthians e Atlético MG, de fato
foram os melhores. Na zona intermediária, muitos apostavam que Sport, Atlético
PR e Goiás brigariam para não cair, triste ilusão para os torcedores de
Criciúma, Botafogo, Bahia e Vitória que contavam com isso, porém não tiveram o
mínimo de competência para se salvarem.
Nessa lista não podemos esquecer de Figueirense, Coritiba, Chapecoense e
Palmeiras. Esse por sinal, apesar da incompetência e uma “vontade” danada de
querer retornar à série B se salvou na bacia das almas.
Como já é de costume, a última rodada reservou uma dose extra de emoção. A
dupla baiana e o time palestrino lutavam pela última vaga na elite. E não é que
nenhum dos três fez a lição de casa? O Bahia começou vencendo o Coritiba e
depois de saber de outros resultados, perdeu o ímpeto e levou a virada. No
Barradão vazio, o rubro-negro baiano não jogou absolutamente nada contra o
Santos e no fim foi castigado com o gol de Thiago Ribeiro.
Já na Arena Palmeiras lotado, a expectativa era do time fazer sua parte e
vencer o Atlético PR foi por água abaixo, mas graças a incompetência dos
outros, o empate sofrido por 1x1, graças a pênalti polemico e Fernando Prass
brilhando, o centenário não será lembrando como um fiasco total. O Palmeiras
conseguiu ser o melhor dos piores, se salvou com míseros 39 pontos e tem a
certeza que agora é preciso dar a volta por cima, mas com planejamento e pés no
chão. Está mais do que provado que um time pode fazer uma boa campanha sem
investir muito. Sinceramente avalio que o que deve ser feito é um trabalho na
base, troca urgente da direção técnica e investimentos pontuais. Prass, Nathan,
Victor, Gabriel e Henrique devem ser mantidos. Já a zaga, meio, inclusive
Valdivia, pelo alto custo e por se valorizar demais como sendo o salvador da
pátria devem sair.
Paulo Nobre terá muito trabalho para fazer a torcida apaixonada não viver
novamente de gritos de “time sem vergonha”. O torcedor quer reviver os tempos áureos,
vibrar com jogadores de identificação, qualidade técnica e não apenas de
esforçados. Não vejo o time como sendo sem vergonha e sim muito fraco. O que
pesou foi o centenário. O estádio era prioridade, agora o título virou uma
obsessão misturada com obrigação. Olho no Palmeiras em 2015, pois a tendência é
que invistam de forma desorganizada para dar resposta ao torcedor, assim o
futuro pode ser de sucesso ou ainda mais sombrio. Faça a sua aposta.
Até a próxima!
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