Antes de mais nada, eu desejo a todos os leitores um ótimo 2015.
E o ano nem começou direito no mundo da bola. Se na Europa e
outras partes do mundo a pelota parou apenas para o recesso de final de ano, a
mesma mantém os apaixonados pelo esporte Bretão animados.
Já aqui no Brasil, a tradicional
Copa São Paulo de futebol JR, repleta de equipes sem nenhuma expressão e com uma
fórmula ruim e cansativa espera ao menos que novos talentos surjam para as
principais agremiações.
Em breve teremos os regionais, a Libertadores e por aí vai.
De qualquer maneira a coisa mais importante que o torcedor deveria se preocupar
está longe de acontecer. A reestruturação do futebol brasileiro.
Ao invés dos
dirigentes focarem em pontos como salários mais realistas, multas contratuais
mais rígidas, em caso de venda de jogador ao exterior, estruturas dos centros
de treinamento, valorização de marca, entre outras coisas, a maioria prefere discutir
a melhor fórmula do Brasileirão.
Ora, é bem verdade que os pontos corridos não agradam no
quesito emoção e renda como uma competição em mata-mata, mas mudar o que
aparentemente já deu certo e que dura mais do que todas as fórmulas já
criadas no Brasileirão o mínimo que se deve ter é coerência. Sou a favor de
mudanças, porém desde que seja feita de maneira profissional, estudada e adequada
ao país.
O futebol brasileiro é pobre demais em relação ao restante
do mundo. Apenas para exemplificar, na Inglaterra, Espanha e até mesmo na
Itália, as competições em pontos corridos agradam porque os ingressos já são
todos comercializados com antecedência e os clubes lucram com os direitos de
imagem, transmissão, venda, enfim, não que seja tudo um mar de rosas, mas não
tem como nos comparar em organização e atrativos.
Aqui as séries C e D mantiveram o formato de mata-mata e
agradam os torcedores, apesar da pobreza que são ambos os torneios. As série A e B, por sua vez a cada ano provam que o
título é uma consequência, uma vez que vale mais o retorno a elite do futebol
ou a vaga na Libertadores e permanência. A emoção deveria ser por outras
questões.
Penso que a permanência dos pontos corridos deve ser mantida, afinal
mesmo que não tenha a emoção ou retorno esperado tem um formato mais justo.
Todos se enfrentam em jogos de ida e volta, mas apesar disso, porque não
avaliar uma junção dos formatos? Pode ser interessante e mesmo que o oitavo
venha vencer o primeiro, o nível técnico e psicológico irá pesar como já ocorre
na Copa do Brasil, competição que aos poucos parece agradar mais os brasileiros
nos últimos dois anos, onde os campeões e participantes da Libertadores também brigam
pelo caneco.
Poderemos ter novidades em breve. O novo presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr já
começou a articular a possível mudança com outros clubes. Vamos aguardar e ver
o que vai rolar na já tão bagunçada CBF.
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário