E a torcida do Palmeiras está chateada. A euforia que tomava conta dos
alviverdes antes do duelo contra um de seus maiores rivais não foi bem digerida.
O Allianz Parque, aliás ficou aquém das expectativas de ter suas dependências
lotadas, principalmente pelo fato do Corinthians ter ganho o direito de levar o
seu torcedor, no caso pouco mais de 1500 presentes. Agora, mais ou menos
torcedores, pois brigaram entre si para ver quem colocava a tal faixa de sua
organizada e, assim como os vândalos palmeirenses que quebraram as cadeiras na
Arena Corinthians, também deixaram sua marca de forma negativa. Isso somente
ocorre porque as leis não são executadas como deveriam.
Outro exemplo disso foi as horas que antecederam o clássico. Brigas
generalizadas entre policiais e torcedores do Palmeiras, antes e depois da
partida. Crianças, mulheres e famílias sofreram as consequências com a
violência, bombas de efeito moral, gás de pimenta e etc. Até quando teremos que
aceitar isso? Eu insisto que o país deveria se espelhar nos países de primeiro
mundo que não permitem tais situações ou quando se veem reféns em cenas de
vandalismo tomam as duras medidas contra os protagonistas.
A educação é o caminho, mas enquanto a cultura do pão e circo imperar,
infelizmente teremos que conviver, mesmo que longe dos estádios com essa
liberdade dos marginais que se sentem deuses.
E não me venha com o papo de torcida única é a solução. Não, isso não, as
leis deveriam ser severas. As brigas e confrontos não ocorrem no estádio, mas
fora dele e em locais estratégicos. Veja o caso da briga entre corintianos e são-paulinos
no sábado. A hora é de deixar de tapar o sol com a peneira.
Mas vamos falar de bola. O clássico, de certa forma foi bem jogado. As
equipes buscaram o gol a todo momento, sendo o Palmeiras mais desorganizado taticamente.
É um clube em formação e que deixou nítido a necessidade de contar logo com os
reforços que não estrearam no torneio, casos por exemplo, de Arouca, Amaral, Cleiton
Xavier, Kelvin e Ryder e as caras conhecidas como Valdívia, Victor Luis e
Nathan.
Oswaldo de Oliveira sabe que a torcida está impaciente, mas terá que lidar
com isso e tentar resolver o quanto antes. A derrota para os comandados de Tite
nem em outras circunstâncias seria considerada normal, e vice-versa. Futebol é
assim mesmo, a questão é que quem jogou até agora, principalmente Vitor Hugo,
Lucas, Alan Patrick e Leandro não
agradou muito e já causa insatisfações no torcedor.
Cada peso, uma medida. A hora é de apoiar e não fazer pressão. A tendência
é que o time dê certo durante o Paulistinha, mas principalmente no Nacional.
Tudo em seu tempo torcedor palestrino. Calma, pois nada é eterno.
O Corinthians mesmo voltou a sorrir, após um período ruim nas mãos de Mano
Menezes. O time com Tite é outro, uma vez que já tem identidade. Não é um time
que busca inicialmente dar espetáculo, mas que sabe como poucos jogar com
paciência e inteligência. Ontem na vitória de 1x0, graças ao gol do sempre
carrasco em clássicos Danilo, a equipe jogou com um a menos por quase o segundo
tempo inteiro e, mesmo assim não deu espaços de penetração e só levou perigo
com a exagerada jogada aérea. Olho no alvinegro porque darão trabalho nesse ano,
independente da questionável força extracampo.
Até a próxima!
Comentário foto do espetáculo. Assim o descrevo. Legal, blogger.
ResponderExcluir