E apesar do mundo do futebol ainda estar abalado pelos recentes acontecimentos
envolvendo a FIFA, nada como um dia após o outro. A vida segue pelas
competições no planeta.
Aqui no Brasil não é diferente. O Brasileirão, mesmo sem empolgar e
prender a atenção como se esperava nesse início, apresenta nessa quinta rodada,
alguns confrontos interessantes.
Teremos clássicos regionais entre Chapecoense e Joinville e São Paulo e
Santos, mas também duelos históricos como Grêmio e Corinthians, Palmeiras e
Internacional.
Se hoje o quarteto que domina o certame gera dúvidas e incertezas, na
parte de baixo o que vemos são equipes tradicionais e com números fantásticos
na história do torneio.
Mas é em Belo Horizonte que as atenções estarão voltadas nessa noite. O
Cruzeiro recebe o Flamengo em situação conturbada. As duas grandes forças do
nosso futebol, quem diria, hoje brigam contra o rebaixamento. Os elencos caros
e repletos de jogadores para cada posição precisam dar resultados. O alto
investimento exige isso e a torcida precisa acompanhar ao invés de pressionar.
A partida na Arena Mineirão ainda terá uma atração extra. Vanderlei
Luxemburgo à frente do time Celeste contra seu ex-clube. Mal deu tempo de
esfriar a cabeça e surge essa grande oportunidade para o treinador voltar a ser
o que se espera dele. Um treinador que conquiste um título de expressão.
Apesar da seca, uma vez que o treinador não levanta um título nacional desde
2004, ele merece respeito, pois é ainda o maior vencedor com cinco conquistas. Mas
os tempos são outros, e apesar do nível do nosso futebol estar nivelado por
baixo, doa a quem doer, o fato é que aqueles que não se reciclam ou entendem a
necessidade de acompanhar as mudanças, provavelmente continuarão sendo lembrados
pelo que fizeram no passado.
O Flamengo não sabe o que é vencer a cinco partidas e Cristóvão Borges
teme uma pressão maior em caso de tropeço. Teve pouco tempo para ajustar a
equipe, mas aos poucos desenvolve o seu padrão tático. Luxemburgo conhece bem a
Toca da Raposa onde foi campeão de tudo em 2003 e deixou saudades. Substituir
Marcelo Oliveira, mesmo esse tendo vivido um período ruim nas últimas semanas
não será uma missão fácil. Colocar o Cruzeiro nos eixos e pronto para defender
os seus dois títulos nacionais seguidos exige atenção, união e respeito entre
os envolvidos. Boa sorte ao professor e a noite a gente confere o que vai dar.
Até a próxima!
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