E o Atlético MG é mais líder do que nunca. O Galo mineiro está arrasador e
joga o fino da bola no país.
Mas justiça seja feita. O São Paulo, antes do início da noite inesquecível
de Lucas Pratto começar, poderia estar na frente e com folga. A questão é que a
falta de sorte e o bom goleiro Victor impediram que isso acontecesse, ora com
Alexandre Pato, ora com Luis Fabiano.
Como o ditado de “quem não faz, leva” normalmente não falha, a história na
lotada Arena Mineirão concretizou a tese, principalmente pela terrível postura
da zaga do tricolor. Rodrigo Caio, Toloi e Lucão estavam perdidos e longe dos
atacantes do time comandado por Levir Culpi. Assim, as chances foram criadas e nas
três bolas alçadas para Lucas Pratto, todas entraram. Muito oportunismo, frieza
e liberdade para o argentino, que já fez muito atleticano esquecer Diego
Tardelli.
Na segunda etapa como já é de costume, mesmo para equipes ofensivas, o
Galo esperou o São Paulo que chegou ao seu gol, através de Pato, com belo passe
de Ganso. Mas o que parecia uma reação, acabou em chances para os dois lados e
os goleiros se destacando para evitar mais gols.
Se manter o foco no torneio, o jogo coletivo e alternâncias táticas,
apesar de ainda ter muita coisa pela frente, o torcedor do alvinegro pode
começar a sonhar com o título que não vem desde 1971.
Outro alvinegro que fez bem a lição de casa foi o Corinthians. Apesar de
atuar de forma burocrática, jamais deve ser menosprezado, afinal, a torcida
está mais preocupada em ver sua equipe ganhar os três pontos do que ver
espetáculo. O adversário da noite foi o
Vasco. O Cruz-maltino, mesmo com muito tempo para dar a volta por cima vai a
passos largos para segundona. É estranho, pois se analisarmos o plantel, o
clube conta com jogadores carimbados e acostumados a pressões. O problema,
talvez seja a relação interna. Eurico Miranda colabora demais para atual
situação.
Se no primeiro tempo a equipe carioca conseguiu segurar as ações do Timão,
na etapa final, os velhos erros e falta de sorte se fizeram presente. 3x0 com
louvor. Algo me diz que Celso Roth pode dar adeus a qualquer momento. Do outro
lado, Tite pede concentração e manutenção dos pés no chão. O time que joga muito bem, de forma coletiva e burocrática, segue na corrida atrás
do Atlético MG pela liderança, e sabe que um tropeço contra o São Paulo, na
próxima rodada poderá ser crucial para suas pretensões.
Por fim, a Libertadores.
A final entre Tigres e River Plate ficou a desejar. Era esperado um jogo
com gols e muita emoção no lotado estádio Universitário, em Monterrey. Nunca é
demais lembrar, que foi graças a equipe mexicana que o River avançou e pode
crescer no torneio. Coisas do futebol. Como já havia ocorrido nas partidas da
fase de grupos, quando ambos também se enfrentaram, a partida terminou
empatada, só que desta vez sem gols. O time da casa bem que tentou furar a
defesa argentina, mas não conseguiu mais do que uma bola no travessão e dois
lances de perigo. Na partida de volta, a expectativa é de que a fanática
torcida presente no Monumental de Nuñez empurre o seu time para o tricampeonato.
Vamos aguardar”
Até a próxima!
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