E mais uma vez, o Internacional
adiou o sonho de ser tricampeão da Libertadores. A parada da competição, devido
à Copa América fez mal para a equipe brasileira. Durante a fase de grupos, os
comandados de Diego Aguirre estavam entrosados, vibrantes, inteiros, mas bastou
a parada por quase dois meses para o time degringolar.
O adversário da semifinal foi o
bom e organizado Tigres, do México. Derrotada apenas duas vezes na competição,
sendo a segunda vez, apenas na partida de ida, na Arena Beira-Rio por 2x1,
ficou nítida a diferença técnica e tática
para os brasileiros.
E foi justamente o gol marcado
fora de casa que deu esperança de classificação à final contra o River Plate. O
Colorado sentiu a pressão, o calor e não soube conter o ímpeto do adversário
que construiu a vitória sem dificuldade ainda no primeiro tempo com os gols de
Gignac e Geferson(contra). No segundo tempo era preciso pelo menos um gol para o
Internacional levar a decisão para as penalidades, mas antes mesmo dos 15’, o
uruguaio Arévalo Ríos marcou o terceiro para delírio da torcida. Estava nítido
que o Internacional não conseguiria marcar os dois gols necessários. Fez o seu
de honra aos 43’ com o irreconhecível Lisandro López.
Agora a missão dos brasileiros
será o de levantar a cabeça, controlar a crise que impera em Porto Alegre, buscar
força e estímulo para fazer valer o favoritismo no Brasileirão e acima de tudo
não inventar de mudar o comando técnico.
Para os mexicanos vale a
participação na final, mas que graças ao regulamento grotesco não poderá disputar
o Mundial de Clubes, em caso de conquista, uma vez que os mexicanos são
convidados à participar do torneio pela Conmebol.
Fora isso, o Tigres jogará a
primeira final, na próxima quarta-feira, novamente no Estádio Universitário, no
México. Depois viaja para encarar os argentinos no dia 5 de agosto, em Buenos
Aires, no estádio Monumental del Núñez.
É importante não esquecer que seja
derrotado, o sabor da derrota deverá ser bem digerido pelo tradicional River
Plate que chega à decisão após 19 anos. Os Los Millonarios buscam o
tricampeonato e consequentemente o bicampeonato mundial no Japão. Será a
primeira vez que a equipe participa do Mundial no novo formato. Anteriormente
jogou a Intercontinental, levantando a taça em 1986 contra o Steaua Bucareste e foi derrotado para a
Juventus em 1996.
Será que o time que foi o último colocado
na primeira fase fará história como o timaço de 1986, que tinha entre os
campeões, nomes como o de Pumpido, Montenegro, Ruggeri, Alzamendi, Alonso
e Alfaro? Faça a sua aposta. A minha é de que o Barcelona mais uma vez levantará
a taça.
Até a próxima!
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