segunda-feira, 10 de agosto de 2015

NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO - Por Rodrigo Curty


O Brasileirão, série A está em sua reta final. Até aqui a qualidade técnica segue aquém das expectativas. A prova disso é a escassez de gols, afinal são raras as goleadas como a de ontem do Grêmio sobre o Internacional. É muito triste não conseguirmos ter os mais variados jogos com cinco gols ou mais.
As equipes, por sua vez são parelhas em todos os aspectos. A maioria conta com defesas inseguras, volantes como sendo os mais importantes do esquema tático, poucos meias de criação e centroavantes que não fazem gols.
Muito bem, por causa desses fatores, o torneio tem muito equilíbrio tanto para quem briga na parte superior como na inferior da tabela. A 17ª rodada provou isso. Todos os postulantes à Libertadores tropeçaram. Melhor para o Grêmio que vinha de uma sequência ruim, e bastou vencer o clássico para chegar ao terceiro lugar.
De qualquer maneira, um ponto importante não deve ser esquecido na competição de pontos corridos. O trio de arbitragem. Não é de hoje que eles sempre entrarão em pauta nas discussões pós-jogo.
Ontem a reclamação ficou por conta de Palmeiras e São Paulo. O primeiro na marcação de penalidade de Victor Ramos, após chute de Marinho, do Cruzeiro no Mineirão, que o próprio desperdiçou ou melhor chutou para a defesa de Fernando Prass. O segundo reclamou de um pênalti não marcado, após o chute de Wesley que estourou na mão do lateral Uendel.
Independente do equivoco ou não, o fato é que prefiro acreditar nas interpretações do que nas conspirações. O Palmeiras perdeu o jogo e não foi por causa da marcação. Já o São Paulo que correu atrás do empate contra o vice-líder Corinthians, com a vitória entraria no bolo que briga pela Libertadores.
Como já foi dito, os lances são interpretativos. Por isso, não vamos acreditar que houve influência para serem ou não marcados. O “se” não entra e jamais entrará em campo. Ora o juiz erra, outra acerta, mas arrisco dizer que na partida do Morumbi, se fosse ao contrário, o pênalti talvez fosse marcado, uma vez que tem muito árbitro que faz questão de mostrar que não é “caseiro”.  
Para as equipes fica o lamento e saber que assim como na vida, no futebol também vale o “nada como um dia após o outro”.  É levantar a cabeça, virar a página e trabalhar a competência para não ter que lamentar fatos como esse.
Para os árbitros fica a árdua luta por melhores salários e para fazer dessa a sua única profissão, caso contrário, o nível e profissionalismo que se espera de muitos continuarão a passos largos de acontecer, assim como a dúvida, em segundos de marcar ou não uma penalidade.
Até a próxima!

Um comentário:

  1. O Juiz é quem paga o pato, muitas vezes por não serem bem formados, outras por serem partidários ou tendenciosos. Muitos se acham e acabam sendo criticados. Ocupam os espaços de seus dirigentes.
    O futebol brasileiro precisa saber o que deseja e dar o exemplo.
    Sempre jogamos com o tradicional 11 em campo, em qualquer esquema, mas fazíamos gols.Tenho saudades do futebol que jogávamos. Como éramos bons de bola!

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