segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CORINTHIANS DISPARA, ARBITRAGEM FALHA E VASCO NÃO PARA - Por Rodrigo Curty


E mais uma vez o Corinthians abriu grande vantagem no Brasileirão 2015. O Timão, desta vez venceu sem polêmica. Provou que tem sim o melhor elenco do campeonato. O time pode não ser brilhante e atuar de forma burocrática, mas impossível não reconhecer que tem um entrosamento como poucos e que dificilmente vacila quando tem oportunidades. Contra o Figueirense, aliás, a quantidade de gols perdidos não fizeram falta. Vitória tranquila por 3x1 e mesmo faltando dez rodadas, pode sim ser considerado o “campeão virtual”.
Não é estranho e equivocadamente pensar dessa forma, afinal o Atlético MG, campeão de reclamações não faz a sua parte quando precisa. Empatou em 2x2 contra o desesperado Joinville e perdeu gols que um time que busca o título não pode perder. É claro que ainda dá tempo de tirar a diferença de sete pontos, mas convenhamos, será muito difícil os comandados de Tite perderem duas ou três partidas.
Já o Grêmio corre por fora e merece ser respeitado. O tricolor gaúcho que venceu o Avaí por 3x1 pode mais, porém, assim como o Galo, gosta de vacilar na hora errada. O que pode atrapalhar é a continuidade na Copa do Brasil, uma vez que o elenco se desgastará ainda mais.
A grande disputa daqui para frente será mesmo pela quarta vaga do G4 e luta contra à degola. Hoje a quarta posição é do Palmeiras, que no clássico contra o São Paulo foi “cirúrgico”. O tricolor foi castigado no final, em mais um erro de seu goleiro Rogério Ceni. Melhor para Robinho que repetiu a dose ao marcar um golaço de cobertura. É bom que se diga que mais uma vez à arbitragem atrapalhou a partida. Fernando Prass deveria ter sido expulso, após tocar com as mãos fora da área, mas nem Daronco, muito menos o bandeirinha viram, conclusão – permanência do arqueiro e defesas fantásticas para evitar a derrota.
E por falar em arbitragem, Leandro Vuaden não ficou atrás no clássico entre Flamengo e Vasco. Ele marcou uma penalidade inexistente para o Cruz-Maltino, o que resultou no gol da vitória de virada por 2x1. É verdade que deve ter sido para compensar o que não marcou no primeiro tempo. Independente de erros, o que não pode é considerar isso o motivo das derrotas, afinal ainda teremos muitos para questionarmos e lamentarmos para A ou B. O rubro-negro saiu dos trilhos, enquanto o rival chegou a marca impressionante de vencer cinco das últimas seis partidas. Jorginho deu o ânimo que o time precisava e tem tudo para conseguir a proeza de sobreviver na elite em 2016.
Umas das razões para pensar dessa forma é que Chapecoense, Figueirense, Joinville, Goiás, Avaí e Coritiba fazem um tremendo esforço para cair. A camisa pesa na hora H, mas o caminho ainda é árduo a ponto de eu arriscar em dizer que o que poderá decretar o rebaixamento é o número de vitórias a mais, ou seja, poderemos ter duas ou três equipes empatadas com o mesmo número de pontos, você já pensou?
Por fim, vale o destaque negativo para o Atlético PR que perdeu a quarta partida seguida. Desta vez para a Ponte Preta que chegou a quarta vitória seguida. Outro alvinegro que foi bem foi o Santos. O time da Vila entra de vez entre os postulantes ao G4. O Internacional, derrotado pelo Peixe não consegue decolar com Argel. Diferente de Cruzeiro, Sport e Fluminense que com Mano Menezes, Paulo Roberto Falcão e Eduardo Baptista, respectivamente podem subir mais na tabela.
Faça a sua aposta. No meio da semana teremos os classificados às semifinais da Copa do Brasil. Dependendo do que acontecer, o final de semana trará uma nova análise na tabela. Viva o Brasileirão de pontos corridos.
Até a próxima!
 

Um comentário:

  1. Esta última rodada foi eletrizante.
    Brilharam os juízes, mais uma vez, hora a favor do time A, hora do B, cada um aplicando critério próprio,pois não há um critério a seguir. Se a bola bate na mão ou a mão é quem bate na bola, culpa da mão e da bola, que deveriam se entender, não acham?
    Clássicos não tem vencedores prévios, porque o torcedor acha que seu time vai ganhar. Costumo dizer que é lá dentro do campo que se ganha ou se perde a partida e só quando o juiz apita o fim do jogo, é que o torcedor pode avaliar se o seu time foi bem ou não: se ganhou ele vibra, acha que está tudo ok. Mesmo quando o juiz faz 1/2 gol a favor de seu time; se perde, azar do juiz, do time dele não. Futebol brasileiro não vai bem não, é engano quem pensa que vai. Mas a emoção é que vale. O blogger comentou muito bem as partidas. Eu estou acreditando que o Timão tem muito boa chance, mas tem água ainda a rolar. A conferir.

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