terça-feira, 3 de novembro de 2015

CORINTHIANS É UM MODELO DE PLANEJAMENTO - Por Rodrigo Curty

O Brasileirão 2015 acabou? Ainda faltam cinco rodadas, mas a briga pelo título definitivamente acabou, porém os duelos finais prometem ser acirrados pelas vagas da Libertadores da América  e pela sobrevivência na elite no ano que vem.
O campeonato, por mais que tenha ficado manchado pelas péssimas arbitragens também deve ser valorizado pela quantidade de bons jogos. Foram muitos com equilíbrio, gols e emoções.
O Corinthians já é o campeão. Os números são impressionantes. Em 33 rodadas foram 22V / 7E / 4D / 61GP /25GC.
Ainda há quem diga que o título veio, graças as “ajudas” de arbitragem. É bem verdade que muitos dos jogos, no qual o Timão foi supostamente beneficiado eram os chamados “chaves”, mas ora, é no mínimo uma inconsequência depositarem isso como fator principal para a impressionante campanha.
O Corinthians foi e é extremamente regular. Tem uma defesa sólida e que faz até com que os laterais se sobressaiam. O setor de meio-campo é o melhor do país. As mudanças táticas, posicionamento e peças de reposições para cada circunstância que as partidas pedem funcionam como música. No ataque, após a saída de Guerrero todos funcionaram. Destaque para Luciano, que virou goleador e que saiu do time, por causa de uma lesão no joelho e Vagner Love, que de bastante criticado, hoje ganha os aplausos até dos mais fanáticos torcedores, mas também pudera o artilheiro do amor não para de marcar gols importantes.
O jogo que o Brasil esperava com grande ansiedade provou que tecnicamente não tinha como o Atlético MG arrancar o título dos paulistas. O Galo bem que tentou, correu, criou, mas esteve longe de ser tão pragmático frio e oportuno. Os comandados de Tite souberam aguardar. Os três gols da vitória por 3x0 provaram que o entrosamento do time é impecável. Fora isso, a equipe passa à sua certeza de que a vitória virá na hora que bem entenderem. O time chega a ser enjoado, tido como prepotente e “comum”.
Ora, a inveja nessa hora não deve entrar em campo. Vale as equipes rivais se espelharem e entenderem que o planejamento há longo prazo faz toda a diferença lá na frente. Basta avaliar o Corinthians. Desde sua queda à série B, praticamente não mudou o seu comando e ganhou títulos importantes. Copa do Brasil, Libertadores, Mundial e Brasileirão. Sem citar interinos, Mano Menezes e Tite, e um breve período de Adílson Batista foram os treinadores nesses últimos oito anos. Resta saber se a filosofia de trabalho se manterá ou se haverá desmanche para uma nova “era”. É aguardar para ver, assim como quem serão os representantes na Libertadores e o que se se salvam da queda em dezembro.
Até a próxima!















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