terça-feira, 10 de novembro de 2015

DUNGA COM A CORDA NO PESCOÇO - Por Rodrigo Curty


E a Confederação Brasileira de Futebol não esquece mesmo a goleada sofrida na Copa do Mundo contra a Seleção da Alemanha. O placar de 7x1 deveria ter causado mais estragos, mas parece que ainda não fez o efeito esperado. Tudo segue como antes. Campeonatos medianos, equipes e arbitragens fracas tecnicamente. Isso sem falar na gestão “amadora” da maioria dos clubes.
O motivo de pensar assim vai no patamar maior de nome Seleção Brasileira. A equipe segue aos trancos e barrancos, seja pelas Eliminatórias para à Copa da Rússia, seja pelos amistosos “caça-níqueis” ou simplesmente pelo fim de mais um planejamento, concorde você ou não.
Ora, dizem por aí, que se na próxima quinta-feira o Brasil for derrotado pela Argentina, em Buenos Aires, Dunga não será mais o comandante.
Longe de entender que o treinador atual seja o melhor para o posto, seja pela falta de experiência em clubes de futebol ou simplesmente porque o time não empolga o torcedor.
Agora pense comigo: Se contra fatos não há argumentos, estranho Dunga sair do comando, afinal, no meio do ano ele bateu recorde de vitórias pelo Brasil, chegou no surpreendente número de dez vitórias pós Copa e tem uma média impressionante, melhor do que treinadores que foram campeões.
Mais é aí que entra a questão. Tudo leva a crer e os “fatos” não me deixam mentir, Dunga não empolga quando é o jogo chave para Seleção Brasileira. Amistosos não deveriam entrar na avaliação nem de treinador e nem de jogador, pois isso vira deslumbre e avaliação precipitada. Posso ser um romântico que prefere ver um time jogando bem e empolgando do que apenas vencendo e conquistando os pontos.
Como se não bastasse não ter isso a favor, hoje o futebol mundial está manchado pelos escândalos. A CBF é uma vergonha perante ao restante do mundo. Às vezes para ofuscar tais situações é necessário agir, mesmo que covardemente. A Seleção Brasileira vai precisar de muito para resgatar a confiança, amor e respeito de seu torcedor que se preocupa muito mais com o seu time de coração. O país ajuda nisso tudo, pois infelizmente também fracassa em outras esferas. Foi o tempo que o brasileiro se conformava por ter pelo menos uma alegria nas quatro linhas. Ainda bem que hoje o povo já presta mais atenção, apesar de ainda manter a política do pão e circo.
Vamos aguardar os próximos capítulos da CBF, porém arrisco em dizer que empresários e dirigentes ligados à Marco Polo Del Nero pensam em mudar urgentemente o comando, uma vez que ainda está na memória o fracasso da Seleção na Copa América, na abertura das Eliminatórias, e por fim, estar na oitava colocação, no último levantamento do ranking da Fifa.
A comissão técnica merece a crítica, mas também ser respeitada. Se vier a mudança, o nome da vez deve ser o de Tite. Resta saber se terá carta branca para trabalhar ou se terá que colocar A ou B para jogar. Faça a sua aposta.
Até a próxima!

 

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