E a Confederação Brasileira de Futebol não esquece mesmo a goleada sofrida
na Copa do Mundo contra a Seleção da Alemanha. O placar de 7x1 deveria ter
causado mais estragos, mas parece que ainda não fez o efeito esperado. Tudo
segue como antes. Campeonatos medianos, equipes e arbitragens fracas
tecnicamente. Isso sem falar na gestão “amadora” da maioria dos clubes.
O motivo de pensar assim vai no patamar maior de nome Seleção Brasileira.
A equipe segue aos trancos e barrancos, seja pelas Eliminatórias para à Copa da
Rússia, seja pelos amistosos “caça-níqueis” ou simplesmente pelo fim de mais um
planejamento, concorde você ou não.
Ora, dizem por aí, que se na próxima quinta-feira o Brasil for derrotado
pela Argentina, em Buenos Aires, Dunga não será mais o comandante.
Longe de entender que o treinador atual seja o melhor para o posto, seja
pela falta de experiência em clubes de futebol ou simplesmente porque o time
não empolga o torcedor.
Agora pense comigo: Se contra fatos não há argumentos, estranho Dunga sair
do comando, afinal, no meio do ano ele bateu recorde de vitórias pelo Brasil,
chegou no surpreendente número de dez vitórias pós Copa e tem uma média
impressionante, melhor do que treinadores que foram campeões.
Mais é aí que entra a questão. Tudo leva a crer e os “fatos” não me deixam
mentir, Dunga não empolga quando é o jogo chave para Seleção Brasileira.
Amistosos não deveriam entrar na avaliação nem de treinador e nem de jogador,
pois isso vira deslumbre e avaliação precipitada. Posso ser um romântico que
prefere ver um time jogando bem e empolgando do que apenas vencendo e
conquistando os pontos.
Como se não bastasse não ter isso a favor, hoje o futebol mundial está
manchado pelos escândalos. A CBF é uma vergonha perante ao restante do mundo. Às
vezes para ofuscar tais situações é necessário agir, mesmo que covardemente. A
Seleção Brasileira vai precisar de muito para resgatar a confiança, amor e
respeito de seu torcedor que se preocupa muito mais com o seu time de coração.
O país ajuda nisso tudo, pois infelizmente também fracassa em outras esferas.
Foi o tempo que o brasileiro se conformava por ter pelo menos uma alegria nas
quatro linhas. Ainda bem que hoje o povo já presta mais atenção, apesar de
ainda manter a política do pão e circo.
Vamos aguardar os próximos capítulos da CBF, porém arrisco em dizer que
empresários e dirigentes ligados à Marco Polo Del Nero pensam em mudar
urgentemente o comando, uma vez que ainda está na memória o fracasso da Seleção
na Copa América, na abertura das Eliminatórias, e por fim, estar na oitava
colocação, no último levantamento do ranking da Fifa.
A comissão técnica merece a crítica, mas também ser respeitada. Se vier a
mudança, o nome da vez deve ser o de Tite. Resta saber se terá carta branca
para trabalhar ou se terá que colocar A ou B para jogar. Faça a sua aposta.
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário