E lá se foi a primeira decisão da Copa do Brasil entre Santos e Palmeiras.
A Vila Belmiro presenciou uma grande partida. O início foi eletrizante. Antes
dos 10’ de jogo, o Verdão perdeu uma chance incrível com o zagueiro Jackson, na
sequência foi a vez de Lucas Lima quase marcar um gol olímpico. Na sequência,
Ricardo Oliveira sofreu uma penalidade daquelas que dificilmente um árbitro
marca, afinal, o agarra agarra sempre se faz presente. O tal critério é
complicado na nossa arbitragem. Mas como diz o ditado de que pênalti roubado
não entra, Gabriel acertou a trave.
Engana-se quem pensa que isso abateria o Peixe. O time da casa sufocou o
adversário e cansou de perder gols ou melhor, quando se aproximava da glória,
esbarrava no paredão de nome Fernando Prass. Ora Zeca, ora Ricardo Oliveira. A
torcida estava apreensiva e por alguns instantes se calou contra a torcida
adversária que empurrou e não parou de cantar nem por um segundo.
A estratégia de Marcelo Oliveira deu certo. O Palmeiras entrou para se
defender e com paciência, esperar pela “bola do jogo”. E olha que ela veio com
Lucas Barrios no início da segunda etapa. O atacante sofreu penalidade de David
Braz, porém nem o árbitro Luiz Flávio de Oliveira e muito menos seu auxiliar tiveram
coragem de marcar. É bem verdade e óbvio que cada jogo é um jogo, mas talvez o
fato do Verdão ter tido contra o Internacional e Fluminense, nas fases
anteriores dois pênaltis marcados de forma equivocada ou exagerada, como
queiram, dessa vez o que era para ter sido marcado não foi.
Se de um lado o bombardeio continuava, do outro, devido a postura "covarde" e bem planejada, Vanderlei não teve nenhum
trabalho na partida. Parecia que o placar ficaria no zero, mas quis o destino
que Gabriel honrasse o apelido de Gabigol e, em uma jogada de pura genialidade,
tirasse o volante Amaral da jogada e marcasse um golaço. 1x0, fogo no jogo e
mais polêmica. Só que dessa vez com o árbitro Marcelo Aparecido de Souza, que
substituiu o 1º árbitro, que saiu contundido. Marcelo expulsou de forma correta
o lateral Lucas que perdeu a cabeça, após ser provocado pelo seu xará Lima.
No fim, o Santos perdeu o que o torcedor costuma chamar de “o gol do
título”. Nilson perdeu um gol sem goleiro. Esse gol deve fazer muita falta na
partida da quarta-feira que vem no Allianz Parque.
Fica para o palmeirense a
expectativa de ver seu treinador, desta vez, colocando o time com uma postura
mais agressiva e organizada para ser campeão. Para Dorival Jr, resta a missão de recuperar
bem seus jogadores e tentar repetir o feito contra o Corinthians, quando
resolveu a partida antes dos 20’.
Será que o Palmeiras conseguirá marcar e não
sofrer gols? O time não sabe o que é isso há 16 partidas. Bem, se levar, basta
marcar pelo menos dois gols. Faça a sua aposta. Um gol de vantagem o título
será decidido nas penalidades.
Até a próxima!
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