segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2016 NO BRASIL IRÁ MUITO ALÉM QUE AS OLÍMPIADAS - Por Rodrigo Curty


E começou o ano. O Brasil viverá com certeza momentos de muita tensão, mas também de muitas oportunidades, descobertas e por que não, recomeço em diversos setores?
No esporte o ano promete ser de fortes emoções, afinal, o país, sobretudo o Rio de Janeiro sediará à próxima Olímpiada. A expectativa é de que o espetáculo seja inesquecível. Apesar de infelizmente, o cenário econômico e a credibilidade estarem bem aquém do esperado, no que diz respeito aos jogos e somente à eles, tudo leva a crer que a organização e os representantes brasileiros farão bem o seu papel.
Mas será que o povo está preocupado com o resultado final do quadro de medalhas? Será que haverá novamente a política do pão e circo? Sinceramente não acredito muito nisso. Se na Copa do Mundo houve empolgação e um crédito de confiança, a cada dia que passa a paciência do brasileiro se esgota. O começo de ano será avassalador no quesito contas para pagar. Os impostos foram aumentados, enquanto o salário mínimo também, mas de forma bem “maquiada”, afinal, com o aumento de tudo, o trabalhador mal consegue sentir a diferença “positiva”.
Ora, mas não sejamos pessimistas. Vamos acreditar que pelo menos no mundo esportivo, possamos ter um ano maravilhoso. Olímpiadas é sempre bacana. As modalidades, o desempenho dos atletas, as novidades de quem chega para trocas de culturas, desenvolvimento do turismo, e por aí vai. A tendência é de sucesso e enriquecimento no evento, apesar dos “altos” valores investidos.
Mas para quem está mais preocupado com o futuro do seu time de coração, o mercado anda bem agitado pelo país afora. É jogador chegando, outros saindo e dá-lhe gastos e apostas. Para não estender muito e apenas para manter o foco na capital Fluminense, o quarteto carioca deverá ter mais um ano difícil. Com exceção do Vasco que tem o seu próprio estádio, os outros ainda não se organizaram para suportar a temporada sem o Maracanã e Engenhão. Seja em Macaé, Ilha do Governador, ou em qualquer outra parte do estádio, a ordem será colocar ingressos com valores altos para garantir a receita e consequentemente a manutenção e novos reforços na temporada. Outro ponto importante para ser avaliado é a transformação de clubes itinerantes. Utilizar os estádios construídos na Copa do Mundo deverá ser uma saída emergente e perigosa, podendo custar inclusive a manutenção na série A, no final do ano. Será? É aguardar para ver.
Até lá, boa sorte nos torneios que virão por aí.
Até a próxima!

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