E começou o ano. O Brasil viverá com certeza momentos de muita tensão, mas
também de muitas oportunidades, descobertas e por que não, recomeço em diversos
setores?
No esporte o ano promete ser de fortes emoções, afinal, o país, sobretudo
o Rio de Janeiro sediará à próxima Olímpiada. A expectativa é de que o
espetáculo seja inesquecível. Apesar de infelizmente, o cenário econômico e a
credibilidade estarem bem aquém do esperado, no que diz respeito aos jogos e
somente à eles, tudo leva a crer que a organização e os representantes
brasileiros farão bem o seu papel.
Mas será que o povo está preocupado com o resultado final do quadro de
medalhas? Será que haverá novamente a política do pão e circo? Sinceramente não
acredito muito nisso. Se na Copa do Mundo houve empolgação e um crédito de
confiança, a cada dia que passa a paciência do brasileiro se esgota. O começo
de ano será avassalador no quesito contas para pagar. Os impostos foram aumentados,
enquanto o salário mínimo também, mas de forma bem “maquiada”, afinal, com o
aumento de tudo, o trabalhador mal consegue sentir a diferença “positiva”.
Ora, mas não sejamos pessimistas. Vamos acreditar que pelo menos no mundo
esportivo, possamos ter um ano maravilhoso. Olímpiadas é sempre bacana. As
modalidades, o desempenho dos atletas, as novidades de quem chega para trocas
de culturas, desenvolvimento do turismo, e por aí vai. A tendência é de sucesso
e enriquecimento no evento, apesar dos “altos” valores investidos.
Mas para quem está mais preocupado com o futuro do seu time de coração, o
mercado anda bem agitado pelo país afora. É jogador chegando, outros saindo e
dá-lhe gastos e apostas. Para não estender muito e apenas para manter o foco na
capital Fluminense, o quarteto carioca deverá ter mais um ano difícil. Com
exceção do Vasco que tem o seu próprio estádio, os outros ainda não se
organizaram para suportar a temporada sem o Maracanã e Engenhão. Seja em Macaé,
Ilha do Governador, ou em qualquer outra parte do estádio, a ordem será colocar
ingressos com valores altos para garantir a receita e consequentemente a
manutenção e novos reforços na temporada. Outro ponto importante para ser
avaliado é a transformação de clubes itinerantes. Utilizar os estádios
construídos na Copa do Mundo deverá ser uma saída emergente e perigosa, podendo
custar inclusive a manutenção na série A, no final do ano. Será? É aguardar
para ver.
Até lá, boa sorte nos torneios que virão por aí.
Até a próxima!
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