quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

FOGÃO VENCE E FURACÃO TROPEÇA NA LIBERTADORES - Por Rodrigo Curty

A noite da Libertadores da América poderia ter sido bem melhor para as equipe brasileiras. Botafogo e Atlético PR que sonham em entrar na fase de grupos da competição jogaram em seus domínios e esperam concretizar o objetivo na semana que vem.
O Glorioso teve uma grande festa no estádio Nílton Santos, antes do duelo contra o tradicional Olímpia do Paraguai. A entrada de Montillo trouxe esperança de que a partida seria vencida sem grandes problemas. O problema é que a grande contratação do ano sentiu a lesão na panturrilha direita logo no início e teve que dar lugar a João Paulo.
Jair Ventura é um treinador curioso. Faz coisas que muitos questionam como sendo equivocadas. Equipes titulares com jogadores fora de posição de origem, esquemas táticos com funções diferenciadas de cada jogador e quando substitui sempre mantém um time ofensivo e pelo incrível que pareça sem que surjam chances reais de gols. Ora, tudo bem para o torcedor alvinegro, afinal se atrás e no meio o time recompõe bem e mantém a bola, o gol é uma questão de tempo. E foi assim, que Rodrigo Pimpão, o mesmo herói da classificação a terceira fase deixou a sua marca. Um belo gol de voleio e alívio de todos.
A segunda etapa o time carioca poderia ter ampliado e também foi ameaçado, principalmente na sua maior deficiência -  a bola aérea. Desta vez, a dupla de zaga formada pelo excelente Marcelo e Emerson Silva deram conta do recado. O jogo de volta deve ser tenso e merece cuidados. O time paraguaio costuma ir bem e convenhamos que um gol não é nada do outro mundo. Que o Fogão faça bem a sua lição de casa e continue jogando melhor fora.
Já na Arena da Baixada, o Atlético PR recebeu o também paraguaio Deportivo Capiatá. A partida foi bem movimentada, nervosa e típica de Libertadores.
O grande destaque do Furacão foi o meia Felipe Gedoz. O camisa 10 abriu o placar com uma bela cobrança de falta. Depois disso, os comandados de Paulo Autuori aceitaram a pressão paraguaia que acertou uma bola no travessão e depois empatou com González, após erro infantil de marcação.
Na segunda etapa o que se viu era o time brasileiro disposto a matar o jogo. Só que o feitiço foi contra o feiticeiro. Em mais um erro defensivo Néstor González virou a partida. A torcida se calou e imediatamente o time respondeu em campo. Pouco depois Gedoz chutou a bola no braço de Carlos Bonet, pênalti convertido pelo camisa 10 e jogo incendiado. Ao meu ver, Autuori escalou novamente errado e mexeu ainda pior. Tirou o camisa 10, mesmo com um jogador a mais, pouco antes dos 20' e mesmo assim viu Pablo aos 40' soltar a bomba e virar a partida. 
O Capiatá que esperava por uma bola, pelo incrível que pareça empatou novamente. No apagar das luzes, em um escanteio que foi cobrado fora do lugar demarcado, e que nem arbitragem e nem o jogadores brasileiros viram, Néstor González de cabeça, em mais uma falha defensiva decretou o 3x3.
Na semana que vem, o Furacão precisará vencer pelo placar mínimo para avançar a fase de grupos. Um empate em 0x0; 1x1 ou 2x2 classificará os paraguaios. Acredito na vitória, mesmo sabendo que o retrospecto do Atlético PR fora ser ruim. É importante que se diga que os paraguaios são melhores fora do que dentro. É aguardar para ver. Boa sorte Furacão.
Até a próxima! 

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