quarta-feira, 19 de julho de 2017

ERROS DO FLAMENGO VÃO ALÉM DA ARBITRAGEM - Por Rodrigo Curty

E mais uma vez o Flamengo tropeçou jogando em sua casa. A Ilha do Urubu não esteve completamente lotada para o duelo contra o Palmeiras, o que de certa forma foi uma pena, afinal a partida foi muito agradável, repleta de emoções e infelizmente contou com erros bisonhos da arbitragem, no caso do senhor Jailson Macedo Freitas.
Independente do árbitro não ter marcado falta nos dois lances que resultaram os gols do time paulista no empate em 2x2, o fato é que o rubro-negro está muito, mais muito aquém do que se espera dele na competição.
As contratações não param e os jogadores que chegam ainda precisam se adaptar. Essa tarefa não é nada fácil com o calendário do nosso futebol. A culpa então cai nas costas de Zé Ricardo. Ora, o treinador têm sim muita parcela pela falta de regularidade de sua equipe. Ele é o responsável por escalar e principalmente mudar as peças, após a leitura do jogo. As substituições são sempre as mesmas, a postura emocional da equipe é lastimável e o esquema é no mínimo óbvio, logo a leitura deve estar sendo feita de forma equivocada. 
E falando bem sério, o que alivia os torcedores é que essa falta de resultados positivos não é uma exclusividade do Flamengo. O próprio Palmeiras também investiu muito forte para a temporada e não agrada. A semelhança dos dois vai além dos "gastos", "estrutura" e do empate. Ambos contam com dois treinadores que possuem um elenco forte, porém sem um time formado. Cada hora é uma mudança aqui ou ali, no caso de Zé Ricardo, a escalação das últimas partidas até vem sendo mantida e esse é o problema - o desgaste de peças importantes como Diego e Everton Ribeiro dentro do esquema equivocado sobrecarrega.
O esquema de tic-tac, valorização do posse de bola sem eficácia e a falta de inteligência para manter o placar à favor ou postura de liquidar logo as partidas está longe de acontecer.
Isso é inadmissível com o plantel atual. Analise comigo o que Zé Ricardo tem nas mãos - No gol, o ótimo Diego Alves tem tudo para amenizar os erros grotescos de uma zaga formada por Réver e Rafael Vaz. As laterais falham nas coberturas e são ineficientes nos cruzamentos. O meio tem a correria de Márcio Araújo, proteção de Cuéllar e as múltiplas tarefas para Diego e Evérton Ribeiro que ainda não se entenderam. No ataque Guerrero precisa voltar para abrir espaços para as subidas e aparições eficientes de Everton. 
Está na cara que o time precisa urgentemente ter o retorno do zagueiro Rhodolfo, que ao meu ver deveria formar a dupla com Juan, inexplicavelmente fora da equipe titular. No meio, o time tinha que aproveitar o que tem no banco e valorizar o jogo bonito, rápido e buscar incansavelmente o gol, mesmo abrindo mão de volantes. Por que não testar um time por exemplo com Arão, Diego, Éverton Ribeiro e Geovânio? E ter no ataque Guerrero,  Éverton, Bérrio ou Ederson, que também não entra mais? Por que insistir em Mancuello? Por que não testar Conca? As resposta talvez seja o básico -  O time tem que ter dois alas que apoiam e ter a proteção de volantes como Márcio Araújo. 
É certo afirmar que o Flamengo seria totalmente outro se valorizasse seu poder ofensivo e jogasse como por exemplo o Grêmio. O time de Renato Gaúcho joga sem medo e tem um banco homogêneo e equilibrado, ou seja, mudam as peças, mas não a postura e a vontade de ganhar.
Está mais do que na hora do Flamengo parar de reclamar de arbitragem e mostrar de uma vez por todas que está preparado para uma sequência longa, cansativa e rodar corretamente o elenco. Priorizar tudo que disputa sem inteligência custará as eliminações e perda do título brasileiro. 
É questão de tempo para a "casa cair", mas ainda tem muito chão e seja com Zé Ricardo ou outro treinador, o fato é que esse "homem" precisa definir dois times para colocar em campo, de acordo com os adversários e competições, caso contrário, cansará o time e morrerá na praia. 
O maior desafio do comandante é saber liderar e potencializar seu plantel, deixando claro que todos fazem parte das 11 opções. Convenhamos, o rubro-negro está bem longe de fazer isso. 
Arrisco dizer que bastará um novo tropeço ou eliminação da Copa do Brasil para a "desgraça" anunciada chegar na Gávea. O ambiente não está bom, Bandeira está desgastado e a paciência, bem essa só Deus sabe até quando se manterá. Faça a sua aposta.
Até a próxima!

sábado, 8 de julho de 2017

VASCO E FLAMENGO DEVERIA SER SÓ FUTEBOL - Por Rodrigo Curty

E um dos clássicos mais tradicionais do país, infelizmente terminou de forma trágica, vergonhosa e para não ser esquecido. Quando digo não ser esquecido, é por torcer, que de uma vez por todas, a justiça seja feita.
O tradicional jogo chamado de "clássico dos milhões" tinha tudo para ser apenas futebol, mas não foi. A rivalidade novamente deixou de ser apenas no campo e se transformou em uma batalha dos derrotados. E olha que não é exclusividade no Rio de Janeiro. Em grandes centros como São Paulo e Belo Horizonte, as autoridades não permitem clássicos de duas torcidas, o que convenhamos é lamentável e uma prova da falta de competência por parte dos organizadores. 
Ora, os estádios sempre ficam mais belos, quando divididos. As gozações, as comemorações de jogadores com sua torcida, a vontade de uma equipe derrotada em casa reverter na casa do adversário, disse adversário e não inimigo. Esses deveriam ser os ingredientes.
E olha que a partida tinha seus ingredientes apenas no fator campo - De um lado um Cruz-Maltino em uma nova fase e buscando se afirmar de vez na competição. Do outro, um Flamengo ainda sem dar o espetáculo esperado pela sua torcida, porém mais equilibrado e aparentemente nos eixos sonhados por Zé Ricardo.
O primeiro tempo foi pegado, ruim tecnicamente e cheio de faltas. As duas equipes não conseguiam criar. Veio a etapa final e a qualidade e diferença técnica do rubro-negro se fez presente. Pressionado desde o início, o Vasco achou o seu gol, que corretamente foi anulado, uma vez que Luis Fabiano na jogada anterior entrou forte em Léo Duarte e só não foi expulso por Daronco, porque este não teve pulso para dar o segundo amarelo, como não teve, quando Guerrero acertou anteriormente o zagueiro Rafael Marques na boca. O árbitro amarelou literalmente com sua farda amarela.
Daí para frente foi a vez de Diego perder um gol cara a cara com Martín Silva e do camisa 7 da Gávea aparecer. Éverton Ribeiro driblou com classe o lateral Henrique e cruzou na cabeça de Everton para o placar ser aberto. Ficou assim até o final. O Flamengo, pelo menos até amanhã seguirá na segunda colocação com 23 pontos e o Vasco na sexta com 16 pontos.
Quem dera, pudéssemos parar por aqui, mas a segunda derrota dos comandados de Milton Mendes em São Januário foi catastrófico. Cenas lamentáveis da torcida vascaína quebrando o próprio patrimônio, jogando rojões, bombas e objetos na direção da polícia militar, além de aterrorizar ambulantes e "torcedores do bem", que na confusão tiveram que se salvar, através das janelas das cabines de rádio. Os jogadores do Flamengo não saíram tão cedo do gramado e sofreram com o gás pimenta.
A guerra seguiu no entorno do estádio, entre grupos de torcedores vascaínos e da polícia militar. Haja garrafas, pedras, munições e bombas de efeito moral pelas ruas.
O presidente do Vasco, Eurico Miranda assumiu a coletiva para pedir desculpa pelas cenas. Sinceramente, pela arrogância em afirmar que o estádio é seguro, que havia pedido à polícia que o clássico fosse realizado com torcida única, não justifica a falta de organização e falta de segurança. Porém é aceitável que tenha declarado que o incidente estava premeditado, em caso de derrota, como o quase ocorrido, na derrota para o Corinthians. Ora, se o presidente já tinha essa ciência, por que então não se antecipou? 
E sejamos realistas. A partida de volta provavelmente será na Ilha do Urubu, pergunto: Um derrota rubro-negra será levada na boa ou terá a mesma repercussão? O país está um caos em todos os setores e, enquanto houver impunidade, tudo é possível. 
Vamos aguardar para ver se essas cenas mais uma vez terminarão impunes, assim como seus protagonistas. Sou a favor de uma pena muito pesada, seja com o Vasco, seja com qualquer outra agremiação. Os clubes devem ter o controle de quem entra e saí de seus estádios, caso contrário, precisam pagar o "pato", perdendo pontos, mandos de campo e até ausências de competições.
Até a próxima!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

BOTAFOGO TÚ ÉS O GLORIOSO - Por Rodrigo Curty

E mais uma vez o Botafogo foi maiúsculo na Libertadores. A equipe alvinegra, que desde a fase da repescagem cala os críticos, venceu mais um campeão da competição. Se anteriormente os tradicionais Colo-Colo (Chi), Olímpia (Par), Estudiantes (Arg) e Atlético Nacional(Col) sucumbiram diante do Glorioso, agora foi a vez do tricampeão Nacional (Uru).
O placar de 1x0, em pleno estádio Parque Central, em Montevidéu foi muito comemorado entre jogadores, comissão técnica e torcedores. E não tinha como ser diferente. Fogos de artifício na porta do hotel em que ficou hospedado, vestiário ruim, pressão dos torcedores locais e muito frio foram apenas alguns dos ingredientes. Nada disso, porém foi suficiente para tirar a proeza do time carioca.
É fato e merece aplauso o que Jair Ventura faz com o que tem nas mãos. A todo momento um jogador se machuca ou acaba saindo do clube. Recentemente foi o ocorrido com a grande contratação para a temporada - o meia Montillo, que infelizmente, pelas seguidas lesões desistiu do futebol no campo.
Mas quem sabe o que tem nas mãos e com competência consegue o resultado esperado. O jovem volante Matheus Fernandes, de apenas 19 anos é prova disso. Jair entrou com uma equipe formada por três volantes e mesmo assim não deixou de objetivo. Mesmo abrindo mão de um meia de criação, no caso Camilo, que entrou apenas no final da partida, a espinha dorsal formada pelo bom goleiro Gatito Fernández, o xerife argentino Joel Carli, os volantes Rodrigo Lindoso e Bruno Silva, além de João Paulo, que tem potencial e fez o gol tão esperado por todos do elenco, na frente tem a experiência e frieza de Roger deu conta do recado. Hoje é impossível deixar de acreditar no alvinegro e colocá-lo como uma das melhores equipes da temporada.
A partida foi tensa como é toda a Libertadores. Truncado, provocado, sem muitas chances de gols. Está mais do que provado que o Glorioso aprendeu, mesmo que de forma precoce a jogar como se deve a competição. Sem medo, afobação e aguardando a "bola" para resolver.  
O time de Jair Ventura não vence e nem marca gols há dois jogos no Brasileirão, mas na Libertadores provou ser cirúrgico, seguro de suas ações. Não falha quando tem a chance. Venceu assim aos 37' com o gol de João Paulo.
Depois aguentou a pressão, se agigantou e agora espera manter isso na partida de volta para chegar a tão sonhada quartas de final. É bom se atentar contra os uruguaios, afinal, não faz muito tempo que surpreendeu e eliminou fora de casa, duas grandes forças como Palmeiras e Corinthians.
Boa sorte ao Glorioso que já faz mais do que se esperava e prova que com planejamento, união e responsabilidade pode-se ir longe em qualquer torneio.
Até a próxima!



segunda-feira, 3 de julho de 2017

11ª RODADA DO BRASILEIRÃO - Por Rodrigo Curty

E lá se foi mais uma rodada do brasileirão, série A. Desta vez, a maioria dos mandantes não perdeu, porém empataram em cinco oportunidades contra os visitantes. Aos poucos, as equipes que eram tidas como favoritas ao título no final do ano, rendem o esperado.
No sábado foi assim. Duas das principais equipes do certame, infelizmente tiveram que jogar com suas equipes reservas. Melhor para o Palmeiras que alcançou a quarta vitória seguida e subiu na tabela. O Grêmio se manteve na vice-liderança e agora foca na Libertadores. O Santos não saiu do empate em 1x1 com o lanterna Atlético GO. De negativo mesmo foi a lesão no ligamento do joelho de Victor Bueno. O meia-atacante só retorna no ano que vem. Boa sorte!
O Botafogo bem que tentou parar o Corinthians. Só que o líder isolado venceu por 1x0, gol de Jô. O time segue como grande favorito ao título. Apesar da regularidade, entrosamento e força em casa, ainda acredito que seja muito cedo para cravar o campeão.
Já Flamengo e Atlético MG mostraram bom futebol contra São Paulo e Cruzeiro, respectivamente. O rubro-negro passou pelo tricolor por 2x0, chegou a terceira posição e, de quebra, colaborou na demissão de Rogério Ceni. Já a Raposa levou a virada em tarde inspirada de Fred. Mano Menezes, queira ou não balança no comando. Bastará cair na partida de volta das quartas da Copa do Brasil contra o Palmeiras.
Outro rubro-negro que foi bem foi o Sport. O campeão pernambucano conquistou a segunda vitória seguida e sonha alto. Vitória de 1x0 sobre o Atlético PR, que deve se atentar. Vanderlei Luxemburgo acredita no planejamento para calar os críticos. Quem não consegue sair do lugar é a dupla Ba-Vi. Empate sem gols e muito trabalho pela frente.
O mesmo serve para Avaí e Coritiba. O primeiro, em casa não conseguiu passar pela Ponte Preta. O segundo virou para cima do Vasco, e no apagar das luzes, cedeu o empate com sabor de derrota.
Hoje a noite, quem sentiu esse sabor foi a Chapecoense. O time catarinense foi melhor que o Fluminense e no fim, acabou castigado. 3 x 3 que custará a demissão de Vagner Mancini.
Pode anotar e até a próxima!

quarta-feira, 28 de junho de 2017

QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

A bola rolou pelas quartas de final da Copa do Brasil. E olha que a expectativa do público em assistir belos jogos se concretizou. Os duelos de clássicos foi eletrizante como conto a seguir.
Grêmio e Atlético PR abriram a noite da competição. O jogo no estádio do tricolor gaúcho praticamente garantiu o seu classificado às semifinais. Claro que falo dos comandados de Renato Gaúcho.
O tricolor sobrou contra o perdido, nervoso e sem vibração rubro-negro. O Grêmio, sem dúvida nenhuma apresenta hoje o melhor futebol do país. O time é envolvente, conta com variação tática e uma sincronia entre defesa, meio e ataque. Os jogadores estão voando. Edílson, Geromel, Ramiro, Barrios, Luan, Pedro Rocha, etc, estão iluminados. O time joga com uma sobriedade de dar inveja aos concorrentes. O time de Eduardo Baptista não viu a cor da bola. A vitória de 4x0 ainda ficou barato. Se não fosse por Weverton, a goleada seria ainda maior. Olho nos gaúchos que sonham alto na temporada.
Já na Ilha do Urubu, o Flamengo fez mais uma vítima. Desta vez o derrotado foi o Santos, que até teve alguns momentos de lucidez, porém sem competência para ameaçar a meta defendida por Thiago.
Já o rubro-negro foi mais envolvente, mesmo sendo precavido. A formação com dois volantes, desta vez formada por Márcio Araújo e Cuèllar e o apoio dos laterais Pará e Trauco, além das jogadas pelo meio com Diego que buscava a velocidade de Éverton e Berrío. Isso sem falar de Guerrero que ajudou novamente na defesa e no ataque. O time está longe de empolgar a sua torcida. O trauma da eliminação da Libertadores perdura e somente se cicatrizará de vez com conquistas. A Copa do Brasil, assim como o Brasileirão e a Sul-Americana é o sonho do torcedor. O elenco é maiúsculo e homogêneo, assim se bem organizado pode ganhar as competições.
A noite foi de golaços. Éverton e Cuèllar conseguiram vencer o ótimo goleiro Vanderlei que parou Berrío, em pelo menos três oportunidades. Se não fosse por ele, a classificação estava garantida hoje mesmo. A volta na Vila Belmiro ou Pacaembu não será fácil mesmo com a vantagem de 2x0. Vamos aguardar.
Já na Arena Palmeiras, quem esteve presente, viu um jogaço. Palmeiras e Cruzeiro, sete títulos da competição em campo honraram as tradições. Em dois tempos distintos, seis gols. Se o Cruzeiro pareceu que aplicaria uma goleada histórica no Verdão, na etapa final, quase viu a virada se transformar em realidade. 
O apagão das duas equipes ficou evidente. Temos que vibrar pela quantidade de gols e chances desperdiçadas, e sim, jamais analisar a falta técnica de ambas as equipes para evitarem esse tipo de tragédia. Deveria ser inadmissível aplaudir um time que ao mesmo tempo marca três gols com facilidade, sofrer os gols da forma que sofreu. 
Ficou claro que o time de Cuca aparentemente voltou a ser "cascudo", determinado a fazer a lição de casa, enquanto o de Mano Menezes ser um time sem equilíbrio emocional, mesmo com jogadores experientes em campo. O empate em 3x3 é uma vantagem a ser considerada, mas sinceramente, o sabor de "vitória" deu um sabor de quero mais ao Palmeiras para a partida em Belo Horizonte. Confronto aberto.
Hoje Atlético MG e Botafogo fecham a série da primeira partida das quartas de final. Por jogar em casa, vejo uma ligeira vantagem aos mineiros. É aguardar para ver.
Até a próxima!

CHAPECOENSE E CORINTHIANS NA SULAMERICANA - Por Rodrigo Curty

A Copa Sul-Americana é um desejo de muitos clubes do Brasil. Para alguns vale para se afirmar, enquanto para outros para fazer história. Muito bem, foi assim que Chapecoense e Corinthians jogaram essa noite.
O primeiro foi até Buenos Aires encarar a surpresa da competição, a equipe da Defensa y Justicia, que na fase anterior eliminou o São Paulo, em pleno Morumbi. A Chape busca o bicampeonato e sabe que para isso terá fazer muito mais do que o demonstrado. 
O erro de esperar por uma "bola" e aceitar a pressão do adversário custou caro. Por pouco o time de Wagner Mancini não sai com um empate honroso, uma vez que jogou com um a menos, após a expulsão infantil de Andrei Girotto no começo da etapa final. 
Mas de tanto insistir os argentinos mereceram o placar magro, porém importante por 1x0 aos 49'. Na partida de volta, no dia 25 deste mês, os brasileiros têm tudo para reverter a vantagem, mas para isso terá que ter afastado a má fase. O time perdeu a sua quarta partida seguida. Força Chape!
Já na Colômbia, o time reserva do Corinthians mediu forças contra o desconhecido Patriotas. O técnico Carille, visando a manutenção da liderança no Brasileirão e para evitar um desgaste maior de seu elenco resolveu poupar quatro importantes titulares - Guilherme Arana, Maycon, Jadson e Jô.
A partida foi disputada no estádio La Independência sobre uma altitude de 2.800m e com um gramado alto, fofo e pesado. O Timão sentiu a dificuldade, mereceu perder pelo péssimo futebol apresentado. Porém, graças a sua principal característica, o de não se entregar até o final, conseguiu um empate com o zagueiro Balbuena já no apagar das luzes e aumentou sua invencibilidade para 24 partidas.
Na partida de volta, no dia 26/07, dificilmente o Corinthians cometerá os mesmos erros, principalmente o demonstrado no 1º tempo contra o ajustado time colombiano. Pelo contrário, deve passar e com folga se jogar com a força máxima. 
O que fica de lição na verdade nesse empate é o que eu já imaginava. Falta à equipe um elenco mais fortalecido no banco de reservas. O plantel é reduzido e sem a presença de jogadores que formam a espinha dorsal que atua como música, que leva pressão, mas quando dá o bote se consagra fará falta em outras oportunidades. Por isso é bom aumentar ainda mais a gordura no Brasileirão, caso contrário, o momento atual será de um sonho bom que não durou até a sua plenitude.
Até a próxima!

segunda-feira, 26 de junho de 2017

O MÉRITO DO CORINTHIANS - Por Rodrigo Curty

E a décima rodada do brasileirão, série A foi muito boa para os postulantes ao título. Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Atlético MG venceram seus jogos e curiosamente fora de seus domínios.
Tudo bem que o Grêmio atua de forma brilhante na competição e, assim como Cruzeiro e Santos pode brigar até o final pelo título.
É importante ressaltar que a liderança corintiana não é à toa. O clube que começou o ano sendo considerada a quarta força do paulistão, acabou como campeã e diferentemente daqueles que se iludem, após a conquista regional, planejou e bem seu início no torneio e soube se reerguer, mesmo em uma grave crise financeira.
A identidade do clube faz muita diferença. A manutenção do padrão desde a "era" Tite é fundamental para o sucesso da equipe. Basta lembrar que anteriormente Oswaldo de Oliveira e Cristóvão Borges tentaram impor uma nova cultura e metodologia de trabalho e foi uma lástima.
A velha máxima de time que se ganha não se mexe deve ser levada em consideração. Calma, longe de não ser a favor de mudanças, mas penso que cabe principalmente a comissão técnica criar alternativas táticas e estudar bem aspectos básicos como logística e adversários. Inventar ou querer mudar cultura não é fácil e muita das vezes é algo necessário.
No Corinthians definitivamente não é o que importa. Para o clube hoje mais vale manter o que se tem do que investir forte. Se não concorda, como explicar a efetivação de Fábio Carille e poucos jogadores contratados para a temporada? 
O primeiro semestre houve um investimento de apenas R$12 milhões em contratações, sendo a do volante Gabriel o mais caro (R$ 6,7 milhões por 50% dos direitos).   
O elenco é unido e homogêneo. Na equipe titular jogadores como Cássio, que voltou a defender como nos tempos áureos do clube, Fagner, Balbuena, Pablo(emprestado pelo Bordeaux para a temporada) e Arana levaram apenas cinco gols nos dez disputados. No meio, seja com Gabriel ou Paulo Roberto ao lado de Rodriguinho, Maycon e Jádson dá o equilíbrio e a qualidade no passe para o ataque com Romero e Jô deslanchar.
Outro fator importante dessa equipe é o equilíbrio emocional. O time não soma 26 pontos em 30 disputados apenas por sorte. Se analisarmos os números dos confrontos até aqui, na maioria, os comandados de Carille tiveram menos posse de bola e chutes à gol. Ora, no futebol o que vale é a competência. É melhor dar um chute e ganhar o jogo, do que chutar 15 e sair derrotado. Essa é a tal metodologia que perdura após Tite. Um time pragmático e sem a preocupação em dar espetáculo. O torcedor quer viver de títulos e não de exibições de gala.
Ainda tem muita coisa pela frente, porém o fator casa que é primordial para todos os participantes não é diferente em Itaquera. No ano passado, na mesma 10ª rodada, o Palmeiras era líder com 22 pontos, dois a mais que o então rebaixado Internacional, ou seja, os números não param de crescer e a tendência é ainda durar por um longo período.
Vamos aguardar para ver se haverá queda de rendimento na primeira derrota e quebra de recorde no ano. Já são 23 jogos invictos e outro torneio à vista - 4ªfeira é dia de Sul-americana contra o Patriotas (Col).
Faça a sua aposta. Apesar de aplaudir e elogiar o belo trabalho de Carille, a minha é que o Timão não terá fôlego até o final da temporada para se campeão, mas se manterá entre os quatro primeiros, pela "gordura" e fator casa. 
Até a próxima!
Até a próxima!

quinta-feira, 22 de junho de 2017

FLAMENGO GOLEIA E EMPOLGA - Por Rodrigo Curty

E mais uma vez a torcida presente na Ilha do Urubu saiu em ritmo de festa. O Flamengo goleou o bom time da Chapecoense, que definitivamente não consegue voltar a vencer na competição.
A obrigação do rubro-negro em somar mais três pontos e conseguir de vez uma sequência de vitórias na competição ficou nítido desde o início. Defesa, meio e ataque estão sincronizados e concentrados. Fora isso, a sintonia estádio e jogadores parece que deu liga.
Hoje Diego e Guerrero foram os grandes destaques da partida. O camisa 35 abriu o placar com um belo gol de fora da área. Já o camisa 9 calou aqueles que acham que ele tem mais a fama de perder do que marcar gols. 
É bem verdade que o peruano perdeu boas oportunidades de marcar até mais do que os seus três primeiros gols no torneio. Mas é fato também que o atacante ajuda e muito no esquema de Zé Ricardo. Ele marca atrás, tabela no meio e finaliza sempre que sobra uma bola. É um jogador inteligente e muito bem preparado fisicamente. Foi assim que deu o passe na medida para Diego marcar outro golaço na partida.
Quem estreou na zaga do Flamengo foi Rhodolfo. Ele entrou, por causa da contusão do capitão Réver, logo após a falha do goleiro Thiago no gol de Victor Ramos. E olha que mesmo sem ritmo de jogo, mostrou que sabe se antecipar as jogadas e dar segurança quando o time é pressionado. 
Ainda é muito cedo para cravar que o Flamengo decolará. A goleada foi merecida e mesmo em momentos de ansiedade o time se portou bem e soube esperar o momento de consolidar a vitória que poderia ter sido ainda maior.
O rubro-negro tem muita qualidade técnica e diversas opções para a maioria das posições. O planejamento é essencial nessa retomada tão desejada pela torcida e comissão técnica.
O mês foi cansativo, assim como será julho. Jogos sem tempo de folga para treinamentos, riscos de lesões, jogadores com altos salários no banco de reservas, enfim, gerenciar tudo isso não é uma tarefa fácil nem para um treinador considerado medalhão.
A vida de técnico no Brasil não é fácil, quem dirá então em um time de tanta tradição. Zé Ricardo ainda é questionável, mas precisa de tranquilidade para comandar. Precisa parar com a tal questão de "meritocracia". Penso que deveria simplesmente sentar com todos da comissão e jogadores e bolar equipes para os torneios que o clube se encontra. 
Nesse domingo, por exemplo, a partida contra o Bahia tende ser complicada, seja pelo desgaste, seja pela pressão do tricolor ter que voltar a vencer, após duas derrotas de forma avassaladora contra Palmeiras e Corinthians.
Zé Ricardo deve entender de uma vez por todas que têm um elenco de suplentes que dá conta do recado. Pense você que no banco tem jogadores como Muralha, Pará, Cuéllar, Rômulo, Conca, Ederson, Mancuello, Vinicius Junior e Leandro Damião. Isso sem falar que Everton Ribeiro deve fazer a sua estreia. Ora, será que não vale poupar nomes como o da dupla que acabou com o jogo de hoje, pensando já na partida de ida das quartas da Copa do Brasil contra o Santos? Fora isso, é importante levar em consideração a questão de evitar as lesões musculares pelo excesso absurdo de jogos. É para se pensar e confiar que no Flamengo, assim como em outros clubes, haja uma inteligência para saber como cada atleta se encontra após as partidas, seja física, emocional ou fisiologicamente. 
Hoje o time goleou e sim, bastará um tropeço domingo para toda pressão, desconfiança e cobranças voltarem à tona. Vamos aguardar para ver o que rola nos próximos capítulos. A Nação espera que a sequência tão esperada.
Até a próxima!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A RODADA DOS MANDANTES - Por Rodrigo Curty

A nona rodada do brasileirão, diferente da anterior teve a supremacia dos mandantes com exceção de Santos e Fluminense que venceram bem os seus jogos.
O Peixe segue firme e com uma invencibilidade de cinco partidas. Mesmo desfalcado de importantes jogadores, os comandados de Levir Culpi conseguiram vencer o Vitória, em pleno Barradão por 2x0 e finalmente parece ter entrado nos eixos.
O Vasco, por sua vez, único time a vencer em casa na última rodada perdeu mais um clássico. O Botafogo quebrou um jejum de 4 anos ou 11 jogos com a maiúscula vitória por 3x1, com dois gols de Roger. Esse time de Jair Ventura joga um futebol agradável de se ver. Resta saber até quando irá durar.
No Allianz Arena, o Palmeiras mais uma vez cansou de perder gols e não empolgou a sua torcida. O adversário, o fraco tecnicamente Atlético GO quase que empatou no final, mas seria um pecado pelo o que se viu na partida. Vitória magra, porém importante para Cuca e cia. Agora é ver se embala.
E por falar em embalar, quem definitivamente não consegue engrenar uma sequência positiva é o Atlético MG. O Galo tropeçou novamente no Horto. Desta vez, o algoz foi o Sport Recife. Excelente empate em 2x2 que deixa Roger à perigo. Será?
Outro que teoricamente poderia sofrer pressão por melhores resultados é Rogério Ceni. O técnico do São Paulo não agrada a todos. O tricolor foi muito superior ao Atlético PR, que venceu por 1x0, graças a mais uma falha defensiva dos paulistas. A falta de sorte e competência custou mais uma derrota e a expectativa é de dias melhores com a chegada dos três reforços - Arboleda, Gomez e Petros. Já são quatro partidas sem triunfar e zona de degola cada vez mais próxima.
Por fim, o Fluminense bem desfalcado passou pelo fraco Avaí, em plena Ressacada. Maicon, ex-lateral da Seleção Brasileira teve uma estreia para esquecer - gol contra e desvio no chute de Mascarenhas. Abel Braga definitivamente tira leite de pedra. Aqui a base mais uma vez merece atenção.
Amanhã a rodada se completa com quatro partidas. O líder Corinthians recebe o Bahia, o vice-líder Grêmio encara o Coritiba, o Flamengo entra pressionado na estreia do zagueiro Rhodolfo contra o bom time da Chapecoense e o Cruzeiro visita a Ponte Preta. Faça a sua aposta. 
Até a próxima!

ESTAÇÃO DE INVERNO SKI MONTAIN RECEBE ETAPA DE VELOCROSS - Por Rodrigo Curty

E nesse próximo domingo, dia 25/06/2017, os apaixonados pelo velocross - motos que correm sem contar com obstáculos e saltos, como ocorrido no motocross, tem a oportunidade de participar e assistir a 1ª etapa da Copa Oeste de Velocross 2017.
O evento será realizado no belo espaço do parque Ski Montain Park, em São Roque. A organização garante a segurança e conforto de todos que participam e prestigiam as etapas, assim como as atrações e entretenimento do espaço. A competição que já está em sua quarta temporada, a cada ano desenvolve um trabalho sério e dedicado ao esporte familiar voltado ao lazer. 
Desta forma, aqueles que buscam adrenalina e oportunidades de um dia de muita curtição, adrenalina e boas brincadeiras não podem ficar de fora.
As atividades terão início às 7h30 com a abertura das inscrições e com os treinos livres que acontecem até às 10h30. Serão mais de cem atletas roncando suas motos para o delírio dos visitantes que acompanharão a partir das 11h a primeira largada.  
A prova é disputada em circuito fechado de um quilômetro e terá um tempo total de dez minutos e mais duas voltas, totalizando a média de 15 minutos. 
Durante a temporada de inverno vale a pena usufruir de todas as variedades turísticas e serviços oferecidos pelo município, através da Estância Turística de São Roque.
O diretor Roque Silva, do belíssimo espaço Ski Montain Park, demonstrou um grande orgulho em receber o evento, uma vez que isso reafirma o compromisso do parque com o esporte, como ele mesmo explica - “Abrimos nosso espaço ao esporte porque essa é a nossa essência. Velocross, além de um esporte radical, tem amantes de todas as idades e famílias inteiras apreciam a modalidade”.
É importante que se diga que o Velocross cresce a cada dia. Para se ter uma ideia, serão doze largadas para as dezessete categorias, separadas por idade, nacionalidade da motocicleta (nacional / importada), cilindrada e categorias femininas.
Os dez primeiros colocados ganharão troféus. O piloto que fizer primeiro a curva leva o Troféu Holeshot.  As categorias disputadas são: 50cc / 65cc / VX Junior (85cc 2t ou 125cc 4t) / VXFN (Fem.) / VXFE (Fem.)  / VX Nac. Amador / VX 2 TEMPOS / VX 200 / VX 230F (CRF TTR) / VX 250+ / VX Intermediária / VX 30 / VX 40 / VX 1 / VX 2 / VX Nacional Força Livre / VX Especial Força Livre.
Aos interessados em fazer parte, atenção - As inscrições devem ser feitas na secretaria da organização ou por meio da ficha eletrônica disponibilizada via e-mail, contato@copavelocross.com.br
Outras informações:
Endereço Ski Montain.: Estrada da Serrinha s/nº - Bairro Cambará – São Roque
Facebook.com/skipark.saoroque
Facebook.com/copavelocross
Organização: (11) 9 9786-7620 / (Reginaldo Andrade ).
Boa aventura e até a próxima! 

terça-feira, 20 de junho de 2017

GRÊMIO E O VALOR DA BASE - Por Rodrigo Curty

A oitava rodada do brasileirão foi fechada com uma bela partida. Cruzeiro e Grêmio fizeram um duelo de seis gols e muitas chances perdidas. Para quem viu apenas o resultado, pode pensar que os gols saíram pela falta de qualidade técnica das equipes, quando na verdade foi o contrário. Os dois times sempre buscaram o ataque e tiveram ótimas trocas de passes, jogadas estudadas e trabalhadas. Confira os melhores momentos e faça a sua análise.
Como seria bom se fosse sempre assim. Das 20 agremiações que participam do certame, infelizmente são poucas que valorizam a posse de bola, de forma efetiva, envolvente e com coragem para marcar gols, mesmo correndo riscos de levar.
O Grêmio é um time a ser analisado com atenção. Tudo bem que estamos apenas no início da competição e com a tradicional "janela" tudo pode mudar de forma drástica. O próprio tricolor deve perder uma de suas maiores joias, o atacante Luan. Jogador inteligente, frio e que joga pelo time. 
Entendo que um dos grandes segredos do time gaúcho é a valorização no que é desenvolvido na base. Jogadores como Marcelo Grohe, Arthur, Ramiro, Everton, Luan e Pedro Rocha são titulares absolutos e se conhecem desde o time da base. O time precisa acreditar naquilo que "fábrica". Deve usar desse artifício para voos maiores e até se equilibrar financeiramente, uma vez que é complicado e impossível competir com o mercado estrangeiro, o que é uma pena. 
É muita das vezes melhor ter uma equipe entrosada, unida e sem nenhuma estrela do que com jogadores que não possuem uma identidade e empatia do grupo. Quantas vezes não nos deparamos com ótimas equipes no papel e na prática ficam a desejar?
Além disso é importante ter alguém não apenas capacitado, mas também com uma história para fazer a "garotada" entender o que é vestir uma camisa de peso. Esse cara hoje é Renato Gaúcho. O herói e ídolo tricolor no ano de 83 faz um excelente trabalho, acima até da expectativa dos analistas de plantão, que entendiam até então, que o tempo de "férias" ou longe das quatro linhas lhe fariam mal ou na melhor das hipóteses, o transformariam apenas num tampão. 
Ora, às vezes é melhor ter alguém com a identidade do clube e com vontade de trabalhar sem holofotes, cobranças e expectativas, do que com medalhões que insistem em não admitir a necessidade de se reinventar. 
Em tempo, o líder hoje é o Corinthians, que ao meu ver também merece aplauso por apostar na base e não investir muito em jogadores para obter o sucesso. Resta saber se a longa temporada e elenco reduzido possa custar o sucesso, espero que não, afinal, a minha torcida é para que equipes tão tradicionais em desenvolver talentos, voltem a ter seus "meninos" atuando como titulares e resgate aos clubes, nomes que se transformem em ídolos por anos. 
Um time que faz muito bem isso e há anos é o Santos. Quem sabe, o Peixe em breve não incomode ainda mais os líderes e consiga o tão sonhado título brasileiro ou da Copa do Brasil? É esperar para ver. 
Até a próxima!

O VOLEI DO BRASIL MERECE RESPEITO - Por Rodrigo Curty

E lá se foi a primeira fase da importante competição de vôlei mundial - A Liga. Assim como outras grandes seleções, o Brasil não atuou nas nove partidas com sua equipe considerada principal.
Foram três semanas de duelos e um segundo lugar conquistado, após seis vitórias e três derrotas. A melhor seleção foi a França, derrotada apenas em uma oportunidade. Com a dupla acima, estarão na próxima fase da competição, Sérvia, Estados Unidos, Rússia e Canadá. Os duelos serão disputados no Brasil, na cidade de Curitiba
Sobre a nossa seleção, apenas na última semana, o técnico Renan Dal Zotto contou com os considerados principais jogadores. A base é a do time campeão olímpico com Bernadinho. A tendência é do time evoluir, desde que se use bem a mescla, afinal, sem os "medalhões" teve importantes vitórias e quando esteve mais forte, sucumbiu contra a Argentina, por exemplo. É normal vencer e perder, resta saber como manter o equilíbrio. 
É sabido que na hora "H" a Seleção Brasileira costuma dar conta do recado. Julho está aí e a disputa contra Rússia e Canadá não deve trazer surpresas. Do outro lado estarão Estados Unidos, Sérvia e a evoluída e constante França. 
Curitiba com certeza apoiará os nossos garotos. Bruninho, Wallace, Lucão, Lucarelli, Evandro, Renan, Lipe, Thiago Blendle, Thales, Maurício Borges e etc terá a nossa torcida e apoio com essa nova fase que o vôlei atravessa.
Agora é aguardar esse tempo de preparação e ver quem pode entrar com 100% de sua capacidade técnica e física. Brasil sempre entra como favorito e é bom que se diga, que uma perda de título deverá ser entendida pelos apaixonados por esse belo esporte.
Boa sorte Brasil e até a próxima!

















segunda-feira, 19 de junho de 2017

GRÊMIO EM BUSCA DA LIDERANÇA - Por Rodrigo Curty

E a rodada de número oito do Brasileirão, série A será fechada hoje com a promessa de uma grande partida. Cruzeiro e Grêmio medirão forças no Mineirão.
Apenas para variar a rodada teve várias polêmicas e erros de arbitragem. Isso não é novidade e ficará assim até o seu término, que diga-se de passagem, infelizmente, apenas na reta final, ganhará destaque sobre quem foi mais ou menos beneficiado. 
O campeonato deve ser valorizado pelas suas equipes e ter no campeão o mérito pela conquista no campo. A preocupação deve ser pelo desempenho e não pelos erros. 
A minha torcida é para que o jogo de hoje seja espetacular em todos os sentidos. E há ingredientes de sobra. O  time da casa se vencer dará um enorme salto na tabela e terminará a rodada na sexta colocação. Já se o tricolor gaúcho vencer, esse assumirá a liderança do certame, graças ao empate do Corinthians com o Coritiba. 
É verdade que estamos apenas na oitava rodada da competição. Apesar disso, é importante avaliarmos a tabela de cada um dos considerados favoritos e também daqueles que lutam na zona de degola. Muita coisa vai mudar e pode apostar, somente dará para termos certeza do que esperar das equipes na rodada de número 23, 24.
É fato que até aqui o que vimos foram equipes sem muito investimento surpreendendo. Corinthians, Grêmio, Coritiba, Santos, Botafogo, etc, fazem uma campanha interessante. A questão é até quando conseguirão superar equipes mais inchadas e melhores, pelo menos no papel? 
Calma, longe de menosprezar a posição dessas na tabela, apenas faço a consideração que, por causa de outras competições como a Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores, que em breve voltam à ativa, as coisas provavelmente mudem de figura. 
Dos primeiros colocados hoje, entendo que apenas o Grêmio possa se manter, mesmo com o Timão sendo muito forte em casa. Para voos maiores é preciso ser forte também fora.
A equipe muito bem dirigida por Renato Gaúcho é assim, afinal joga da mesma forma dentro ou fora de casa. Tem elenco para suportar as competições. Resta saber se as lesões podem lhe custar o sucesso. Hoje a noite o time terá desfalques importantes. A Raposa também terá, mas diferente do time do sul, os comandados de Mano Menezes não conseguem embalar e ter a tão desejada regularidade. Hoje pode ser o dia, assim como viver um novo tropeço, o que não seria desastroso. Tudo é possível. O que a torcida deve se preocupar é como o time atuará e o que esperar quando joga em casa.
O fator casa sempre foi e será um grande aliado das equipes, sobretudo das mais fracas ou menos avantajadas. Essa rodada até aqui foi terrível para os mandantes e se mantiver, o torcedor do Grêmio agradecerá e torcerá para que o feito tão importante, quanto o de chegar à liderança perdure. O time sem dúvida nenhuma tem potencial para ficar por um bom tempo no primeiro lugar. Vamos aguardar.
Até a próxima!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

A TÃO ESPERADA ILHA DO URUBU - Por Rodrigo Curty

E o Flamengo finalmente estreará no que considera a sua nova casa, o Estádio Luso- Brasileiro, na Ilha do Governador. Batizado pelos torcedores de Ilha do Urubu, a expectativa é de que o "caldeirão" seja o ponto de partida para a tão esperada arrancada e confirmação de que o elenco, de fato, é um dos favoritos a levantar a taça do brasileirão. 
A tabela favorece no que diz respeito a jogos como mandante. É sabido que as equipes que conseguem usar bem a sua casa, tendem a disputar as primeiras posições até o final do certame. A sequência será fundamental para o Flamengo crescer. Dos próximos dez duelos da competição, o clube jogará seis em seu novo estádio(Ponte Preta, Chapecoense, São Paulo, Grêmio, Palmeiras e Coritiba), terá dois clássicos, Fluminense(Maracanã) e Vasco (São Januário) e saíra para visitar o Bahia e o Cruzeiro.
Mas vale e muito o passo de casa vez. Hoje o adversário será a bem montada e competente equipe da Ponte Preta, atual quinta colocada com 10 pontos. A Macaca promete ir para cima e aumentar ainda mais a crise na Gávea. 
Do lado rubro-negro a pressão é grande para uma vitória. Um novo tropeço será crucial para a permanência do técnico Zé Ricardo, que por sua vez, altera novamente a sua equipe. O treinador sacou da equipe titular, o lateral Pará, o zagueiro Juan e Willian Arão. Com exceção do zagueiro que não joga para ser poupado, devido a sequência de jogos, os outros dois saem por deficiência técnica. Os jogadores que terão a missão de darem conta do recado são: O talismã Rodinei, o contestado Rafael Vaz e Cuèllar. 
É importante que se diga que até hoje a cicatriz da precoce eliminação da Libertadores não se fechou. Por isso, mesmo se o Flamengo estivesse ganhando os seus jogos, os questionamentos continuariam. O futebol apresentado é muito aquém do esperado. O time insiste no Tic-Tac, valoriza demais a posse de bola e o "jogar" com paciência, mantém um esquema tático de "pontas" avançados  que não surtem efeito, uma vez que a saída de bola é muito lenta. É um time óbvio.
O Flamengo têm que mudar isso urgentemente. Precisa encontrar o equilíbrio entre atacar e se defender com mais objetividade. Ter mais coragem e assertividade. Ter alguém que assuma o jogo, busque a responsabilidade. Com o atual elenco, arrisco dizer que Zé Ricardo deveria ficar mais preocupado em ver seus comandados marcando o adversário no campo ofensivo do que ficar esperando por uma bola. A parte ofensiva, aliás é um problema sério. O time não tem a competência de marcar os gols quando cria as situações. É um time sem alma, apático e conivente com o momento do jogo. Isso é possível mudar a partir de hoje às 21h. Basta todos entenderem que no Flamengo se valorizam mais a entrega do que a qualidade. Mais vale ter um jogador mediano se "matando" para dar conta do recado, do que um "refinado" que mal sabe a sua função no campo.
Vamos aguardar para ver se o Flamengo finalmente engrena na competição e se a química torcida e time voltam a se entender dentro e fora das quatro linhas. A presença maciça de torcedores, a pedido do treinador apoiarão ao máximo do início ao fim, mas bastará um erro para o fator casa se transformar no "inferno" rubro-negro. Faça a sua aposta.
Até a próxima!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

RODADA TERRÍVEL PARA OS CARIOCAS - Por Rodrigo Curty

A quinta rodada do brasileirão foi péssima para as equipes cariocas. O Fluminense empatou em casa na abertura da rodada contra o Atlético PR. Já Botafogo, Vasco e Flamengo foram derrotados por Santos, Corinthians e Sport, respectivamente. Vamos as análises:
O Glorioso encarou o Santos, que ainda não contou com o novo técnico Levir Culpi. A partida no Pacaembu foi bem equilibrada. O Fogão foi mais organizado que o time santista, mas como já é sabido, no futebol vale na maioria das vezes a competência, e isso mais uma vez faltou aos comandados de Jair Ventura. Se Pimpão perdeu uma ótima chance na cara de Vanderlei, aos 50', de falta, o lateral-direito Victor Ferraz, aproveitou da falha do goleiro Helton Leite e garantiu os três pontos para a equipe da Vila. O resultado colocou o Peixe na 12ª colocação com seis pontos. Levir terá muito trabalho para encontrar o bom futebol. Para o Fogão, a hora é de acertar os erros infantis para não viver de "se" lá na frente.
Em São Januário lotado, o líder da competição, o Corinthians, mesmo desfalcado foi "gigante" contra o Vasco, que apesar do placar de 5x2 teve muitas chances para vencer a partida. Aqui mais uma vez a competência fez a diferença. O trabalho bem feito, planejado dá frutos. A prova disso são os números do líder na temporada. Essa foi 18ª partida de invencibilidade. Fora de casa, o clube chegou a 17 partidas, com 11 vitórias, cinco empates e só uma derrota. Fábio Carille faz um belo trabalho no comando do Timão. O time é simples, barato e eficiente. E isso ajuda em outros aspectos como a sorte e estrela, afinal Clayton entrou aos 36' da etapa final e marcou dois gols. Resta saber até quando a eficiência, estrela e competência irá durar.
Já o Flamengo decepcionou mais uma vez o seu torcedor. O amor está conturbado. O técnico Zé Ricardo não é nenhuma unanimidade, principalmente após a eliminação na Libertadores e rendimento nesse início de brasileirão. Não sou a favor de mudanças, porém o clima está muito ruim. 
O goleiro Muralha idem, falhou novamente. E não é só ele. A equipe que se reforçou do ótimo Everton Ribeiro está devendo. Apesar de criar oportunidades nos jogos, a falta de empenho, lucidez, alternativas táticas e coragem fazem do clube da Gávea uma incógnita. Se o treinador trabalha tanto a questão da meritocracia, essa seria mais do que a hora de mudar o time. Muralha, Pará, Réver e Willian Arão caíram demais de rendimento. Porque não se aproveitar do gigante elenco? Deveria ser dada a oportunidade para Thiago (apesar que deveria ter um goleiro experiente na titularidade) Rodinei, Cuèllar, Mancuello, Vinicius Júnior e Vizeu começarem como titulares e não entrando para tentar uma salvação.
O Sport Recife foi mais eficiente e se aproveitou dos erros infantis para sair vitorioso pela primeira vez no comando de Vanderlei Luxemburgo. O time pernambucano arriscou mais, chutou mais e se impôs.  Mereceu a vitória.
O rubro-negro carioca precisa acreditar mais em seu elenco. Confiar mais no chute, na troca de passes e principalmente na raça nos momentos adversos, como é a sua história. Algo me diz que o elenco está enciumado. Está mais do que na hora de Donatti e Berrío retornarem e porque não Gabriel. Com ausências de Trauco e Guerrero, por que não utilizar Everton na lateral esquerda? O time poderia testar um novo esquema ou um 3-5-2 ou o básico 4-4-2 com Ederson mais centralizado ao lado de Diego? Está nítida a falta de criação e confusão no setor de meio-campo. O jogo contra o Avaí ganha proporções e pode ser a despedida de alguns jogadores e comissão técnica. Arrisco dizer que tem retorno à vista - Dorival Junior deve ser um nome, será? É aguardar para ver.
Até a próxima!

terça-feira, 6 de junho de 2017

VACILO TRICOLOR NO MARACANÃ- Por Rodrigo Curty

O Fluminense perdeu uma grande chance de assumir a liderança provisória do Brasileirão. O tricolor recebeu o Atlético PR, no Maracanã e não saiu do empate em 1x1.
A partida foi bem equilibrada e melhor para o rubro-negro que leva um importante ponto para casa, enquanto os cariocas lamentam perder dois na conta para o restante da competição.
O gol do Furacão aconteceu logo aos sete minutos de jogo em bola troca de passes até a finalização de Pablo. Daí para frente, os comandados de Eduardo Baptista recuaram e aguardavam o contra-ataque, enquanto os de Abel Braga alternavam pelos lados em busca de espaços para finalições.
O gol de empate veio com o zagueiro Reginaldo, depois de bela assistência de Gustavo Scarpa.
Na etapa final o jogo ganhou mais movimentação. Ambos voltaram propondo o jogo e o dinamismo só não se transformou em mais gols, porque a "mira" dos atacantes estava bem em baixa. Destaque negativo foi a tentativa de bicicleta de Renato no rosto do zagueiro atleticano Wanderson, que desacordado deixou o campo. Como já havia feito as três substituições, o Fluminense jogou quase 20' com um jogador a mais e mesmo assim não aproveitou e ainda teve a sorte de ver Nikão, aos 51' isolar a bola quando esteve cara a cara com o goleiro Rafael.
A desculpa do tropeço foi o desgaste, que diga-se de passagem não é exclusividade de nenhum participante. Viva o calendário brasileiro.
Na 5ªfeira a quinta rodada se fecha e o Flu poderá cair até três posições. Nada que deve se preocupar, afinal, o torneio permite recuperação dos pontos perdidos na casa do adversário. De qualquer maneira, o problema será encontrar a regularidade, o que já provou ser fundamental no sucesso das equipes no final do ano. 
Até a próxima!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

A CBF apresentou nessa segunda-feira os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil. E olha que teremos muitos clássicos e nenhum com times do mesmo estado. O torneio que é encarado como um dos principais caminhos para a disputa da próxima Copa Libertadores não tem favoritos.
Confira os confrontos e as análises de momento. Sim, de momento, uma vez que as partidas de ida devem ocorrer apenas nos dias 28 de junho ou 5 de julho e as de volta no dia 26 de julho ou 9 de agosto. É importante ressaltar, que em caso de partidas das equipes brasileiras nas competições Intercontinentais (Libertadores e Sul-Americana), poderemos ter jogos às quintas-feiras. Dia 14/06 saberemos, após o sorteio das partidas.
Agora sim, confira os duelos com os times da esquerda mandando na ida:
Atlético-MG x Botafogo
O confronto deve ser muito equilibrado. Ambos focam na Libertadores, mas por ter um elenco mais equilibrado e maior, dou uma leve vantagem aos mineiros, porque na bola, o Glorioso hoje apresenta um melhor futebol.
Flamengo x Santos
O rubro-negro foi eliminado precocemente da Libertadores e decepcionou a sua torcida. Isso deve dar uma certa vantagem contra o Peixe que viverá uma nova era com um novo treinador. Avançando na Libertadores, pode jogar com um time misto.
Grêmio x Atlético-PR
O tricolor gaúcho está muito bem no Brasileirão, Libertadores e não deve ser diferente na Copa do Brasil. O maior vencedor deve passar pelo Furacão, desde que faça bem a lição de casa. Ambos pensam no avanço na Libertadores.
Palmeiras x Cruzeiro
O Verdão segue com um ambiente conturbado. A vaidade já começou a imperar e Cuca terá que provar que é possível ter uma equipe nas mãos. O elenco é gigante e competente. Encara a Raposa que deve uma regularidade e sabe jogar muito bem essa competição. Jogo sem favoritos. Passa quem marcar fora de casa.
Ao torcedor desavisado, os jogadores que chegarem na "janela" de transferência não poderão atuar na competição, ou seja, as equipes terão que jogar com o que tem no plantel e também provar que contam com um planejamento para levantar todas as taças que vierem.
Até a próxima!

domingo, 4 de junho de 2017

A NOVA CHAPECOENSE - Por Rodrigo Curty

E estamos apenas na quarta rodada do Brasileirão e mesmo assim já dá para ter uma ideia do que será a competição. Até aqui os favoritos Palmeiras, Atlético MG e Flamengo seguem devendo. Melhor para as equipes antes consideradas mero participantes como Grêmio, Corinthians, Fluminense e Ponte Preta.
Calma, não estou louco e nem sendo injusto em não mencionar Chapecoense e Coritiba, por exemplo. O fato é que avalio friamente a quantidade e qualidade de cada equipe na competição. Os times sentirão a pressão e o desgaste das 38 rodadas. O planejamento será vital para não sofrer com quedas inesperadas. É preciso os pés no chão e fazer bem a lição de casa. 
Muitas das vezes é até melhor não ser o time da moda ou o que se espera algo. Comer pelas beiradas, ganhar pontos aqui ou ali serão fundamentais no final do ano.
E por falar nisso, é sempre bom lembrar que no meio do ano, teremos outra competição, uma vez que a "temida" ou "oportuna" janela poderá fazer toda a diferença positiva ou negativamente nas equipes. Quem tem dinheiro irá ao mercado para não permitir surpresas. Já quem deve poderá perder importantes peças e assim sofrer consequências.
Mas vamos viver o presente. Hoje a liderança é da equipe de Chapecó e com muita justiça. O recomeço de um time que teve que se reinventar, devido a tragédia no ano passado merece aplauso e respeito. Vagner Mancini faz um excelente trabalho com o elenco repleto de jogadores rodados e experientes. A política de investimento baixo, utilização de "refugos", o que para muitos é ruim, é a grande receita do sucesso.
Saber trabalhar o emocional, a autoestima é fundamental para um time crescer nas competições. Arrisco dizer que isso é feito em Chapecó. Como explicar a vitória de hoje? Ora, vencer o Cruzeiro, no Mineirão não será tarefa fácil para os outros participantes. Hoje o time sobrou e chegou a impressionante marca de sete jogos sem perder e com apenas três gols levados. Resta saber até quando aguentará a pressão e a sequência de jogos. Por enquanto é curtir o bom futebol dos catarinenses e aprender como se faz para se reerguer.
É verdade também que o Brasileirão permite surpresas e hoje com exceção do Grêmio, os quatro primeiros colocados deve mudar até a décima rodada. Eu disse que deve e não que irá mudar. E você concorda? Vamos aguardar!
Até a próxima!

sábado, 3 de junho de 2017

MADRID TEM AQUILO ROXO - Por Rodrigo Curty

E infelizmente lá se foi mais uma decisão da Copa do Campeões. A competição que perde em audiência e atenção, apenas para à Copa do Mundo, viu mais uma vez o Real Madrid levantando a "orelhuda".
E nem os mais otimistas poderiam esperar tamanha facilidade da equipe Merengue, mesmo contando com o fantástico português Cristiano Ronaldo, que terminou com 12 gols, dos 36 marcados pela sua equipe. Do outro lado estava a também experiente, valente e bem montada equipe da Juventus de Turim. O time de Massimiliano Allegri até a final havia levado apenas três gols nas doze partidas realizadas para chegar à final. Só que levar quatro gols não foi o pior. O time italiano pela sétima vez ficou com o vice-campeonato.
Um dos motivos é que ainda não conseguiu entender que final é final, e não interessa o que foi feito para chegar até ela. É preciso a equipe estar bem preparada física e tecnicamente. A Juve, pelo sorteio da FIFA foi a mandante da decisão. Assim, os comandados de Zinedine Zidane entraram com a camisa de cor Roxa, essa aliás, uma bela camisa. Só que quem saiu roxo de vergonha foram os italianos.
Diz o ditado que em muitos casos que passamos, devemos ter "aquilo" roxo. E olha que o Real Madrid provou que tem e de sobra, mesmo sendo ameaçada no início da partida. Um time envolvente, frio, cascudo e, que como poucos sabe jogar uma decisão desse peso.
O passeio de 4x1 começou exatamente nos pés de Cristiano Ronaldo, que também marcou o terceiro e provou ser o "matador" em finais. Marcou pela terceira vez em decisões - antes havia feito pelo Manchester United em 2008 e ano passado contra o Atlético de Madrid. De quebra, os merengues chegaram a impressionante marca de 500 gols no torneio e o camisa 7 aos 600 gols na carreira.
A 12ª taça tem muito peso. Sozinho o Real Madrid agora tem a mesma quantidade de taças conquistadas pela Itália. A tendência é que isso venha só a aumentar, afinal o trabalho é bem planejado, os investimentos certeiros e o trabalho em equipe muito valorizado. Queira ou não, o time conta mesmo com galácticos. Como não valorizar hoje o contestado goleiro Navas, o gigante capitão Sergio Ramos, Casemiro, que marcou um golaço, Mòdric, Kroos, e Isco, que cresceu com a ausência de Bale. Um time que merece aplauso e ser "copiado".
Hoje CR7 é o mais idolatrado e com razão, afinal, essa foi a quarta orelhuda levantada por ele. Você dúvida que será possível chegar a marca de Paco Gento (seis títulos pelo Real), Paolo Maldini  e Alessandro Costacurta (cinco pelo Milan) e o maior ídolo de Madrid, Alfredo di Stéfano (cinco)? 
Ora, o português, assim como Madrid sabe o que quer e onde pode chegar. Foi o primeiro bicampeão da Copa dos Campeões. O último a conseguir o feito foi o inesquecível Milan inesquecível de1989 e 1990 (o torneio tinha outro nome).
O quatro vezes melhor do mundo deve alcançar a sua quinta bola de ouro e finalmente se igualar à Messi. E ele quer mais e não deve parar. Por enquanto, vale curtir o título, descansar e pensar na próxima temporada.
Até a próxima!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

PALMEIRAS É DERROTADO E AVANÇA NA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

E foram definidos mais cinco classificados para às quartas de final da Copa do Brasil. O torneio agora ficará ainda mais eletrizante. Juntam-se a Santos e Flamengo, as seguintes equipes: Atlético PR, Grêmio, Botafogo, Atlético MG e Palmeiras. Amanhã será a vez de Chapecoense e Cruzeiro decidirem a última vaga.
Sem menosprezar as outras partidas, mas hoje vou destacar a derrota que valeu a classificação do Palmeiras. De qualquer maneira vale sim o registro do belo trabalho realizado por Renato Gaúcho e Jair Ventura à frente de Grêmio e Botafogo, respectivamente. Essas equipes jogam um belo futebol e podem ir longe na temporada. Vamos aguardar.
No duelo do Beira-Rio, o Internacional precisava vencer o Palmeiras pelo menos por 1x0 para levar a decisão para às penalidades. Em caso de gol levado, teria que fazer mais dois de diferença. Enfim, para quem assistiu a partida percebeu que o Colorado foi bem diferente quando tinha Antônio Carlos Zago no comando. O time jogou sufocando os comandados de Cuca e só não fizeram o placar necessário porque a pontaria e a falta de atenção se fizeram presente.
É bem verdade que se o Palmeiras não passasse, muitos creditariam que seria pelo erro da arbitragem em não marcar penalidades que, por sua vez, fossem marcadas teriam reclamação do outro lado. Enfim, o fato é que o Verdão passou porque tinha que passar. Quis o destino que o fraco futebol apresentado fosse presenteado com uma das principais forças do esquema Cuca - a bola parada. E detalhe, em uma falta daquelas que nem sempre é marcada.
O placar de 2x1 para os donos da casa foi justo e resultou na terceira derrota seguida dos paulistas, o que já preocupa a torcida. Agora a tendência é que o Internacional ganhe o fôlego tão esperado para finalmente "voar" na série B e, com o comando de Guto Ferreira isso tem tudo para ocorrer.
Já o atual campeão brasileiro ainda ficará devendo por um tempo. Cuca chegou e o que mudou ao meu ver foi apenas o treinador. O time não joga com inteligência, apresenta muitas falhas, principalmente no setor defensivo e ainda não encontrou a melhor formação. Esse é um problema em ter um elenco enorme e com "certas" vaidades. 
É claro que o tempo fará o time jogar o esperado, a questão é a quantidade de jogos seguidos e a falta de um período para ajustes. Terá que arrumar com o "carro" em movimento. O Palmeiras tem tudo para crescer, resta saber se esse momento chegará em caso de pressão. A Libertadores é a meta principal e o Brasileirão precisa de regularidade. Fora isso, agora a Copa do Brasil não terá mais jogo relativamente fácil. Haja trabalho, paciência e resultados em curto prazo. Agora é a hora, não só do Palmeiras provar a sua grandeza, planejamento e investimento feito para a temporada. É aguardar para ver.
Até a próxima!