quinta-feira, 5 de julho de 2012

REALIDADE ALVINEGRA - Por Rodrigo Curty

O dia 04/07/2012 jamais será esquecido pela Nação Corinthiana. Depois de algumas tentativas, humilhações, gozações e despreparo, desta vez não teve jeito, o Corinthians é o dono da América.
O Timão foi "soberano" do início ao fim do torneio. Uma campanha incontestável que tirou da frente equipes como o Vasco, Santos, e por fim com uma vitória sobre o tradicional Boca Jrs por 2x0. 
Os dois gols marcados pelo iluminado Emerson Sheik deu a fanática torcida corinthiana muito mais que um título, mas um título que veio de forma invicta como já conquistado por Santos, Boca, Independiente, entre outros.
Agora o alvinegro paulista pode se declarar como diz em seu hino como o "campeão dos campeões". A tradicional equipe se junta ao hall dos grandes da América do Sul, e crava mais uma vez o Brasil como centro das atenções.
A conquista, apesar de questionada por muitos merece respeito. É indiscutível a forma como o time se conduziu ao comando de Tite. Quem diria que o treinador, antes muito criticado e chamado de mercenário fosse ovacionado no final? Simples, Tite pode ter muitos defeitos, mas é sem dúvida um técnico trabalhador, estudioso e que confia em seus instintos. O comandante soube desde o início trabalhar o grupo. Grupo esse que não tem estrelas, mas que tem experiência e humildade pra entender que não é melhor e nem pior do que ninguém. 
Devemos parabenizar o Corinthians. Devemos entender que uma campanha onde o time vence oito batalhas e empata seis, e que marca 22 gols e sofre apenas quatro tem seu valor. Jogadores como Cássio, Leandro Castán, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo e Emerson fazem a diferença ao lado de outros que giram a roda. Nomes como o do capitão Alessandro, Fábio Santos e Jorge Henrique, que para muitos deveriam sair do time seriam fundamentais na conquista.
Hoje vão dizer que o time do Corinthians joga feio, que talvez houvesse algo por trás disso tudo, que o Boca não é o Boca de outros tempos. Na verdade, isso não passa de dor de cotovelo dos anti-corinthianos ou daqueles que não sabem reconhecer um planejamento. Planejamento esse que se falhar pode custar caro no futuro. Jogadores devem sair em peso, mas as peças de reposição devem ser à altura. É aguardar pra ver, enquanto isso vale entender e analisar que o futebol aos poucos perde seu romantismo, idealismo de jogar sem medo de perder, dos dribles, goleadas para aquele futebol estudado, pragmático, estratégico, muitas das vezes covarde, mas ao mesmo tempo de resultado e que entra pra história.
Parabéns aos torcedores corinthianos que guardaram por anos o grito de é campeão da Libertadores e que agora entendem que não há mais nada pra ganhar que já não tenham ganhado.
Até a próxima! 


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