quinta-feira, 11 de julho de 2013

A BATALHA DO GALO VINGADOR - Por Rodrigo Curty


A Taça Libertadores conheceu os seus finalistas. Olímpia e Atlético MG decidirão a final de 2013. O primeiro já sentiu esse gosto em seis oportunidades e triunfou em três. O segundo chega pela primeira vez à decisão. A promessa é de muito equilíbrio e jogos sem favoritos.
O Atlético MG está para muitos com a chamada sorte de campeão. O time que predomina em seu estádio foi a melhor equipe dos 32 participantes. Chega com muita moral e merece respeito. Para não falar de toda a campanha, dois jogos fazem com que o pensamento dos torcedores seja cada vez mais otimista.
Nas quartas de final o Galo passou pelo Tijuana, graças ao seu arqueiro Victor, que se adiantando ou não pegou o que seria a eliminação em pleno Horto. Ontem a história de superação e determinação se repetiu. A derrota por 2x0 na Argentina deu para muitos a impressão de que o sonho de chegar à primeira decisão realmente chegava ao fim. Motivos não faltaram. Time argentino, experiente, catimbeira e com uma gana para chegar a terceira final da história.
À noite, porém foi exuberante, vibrante e repleta de emoções para o Galo forte vingador. A torcida se empenhou, acreditou desde o início, chorou, roeu as unhas, desmaiou e perdeu a voz. No campo, a equipe entrou focada, dominou, perdeu gols, reclamou, e contou com uma artimanha quando era dominada. O segundo tempo tudo levava a crer que os argentinos complicariam e buscariam um gol, a pressão era tanta que por sorte ou sabe Deus porque,  as luzes do estádio se apagaram. O período foi fundamental para Cuca mudar o ataque. Guilherme entrou e quem diria, de estrela no rival Cruzeiro para salvador da pátria no Atlético. O atacante se aproveitou da bobeira da zaga rubro-negra e fuzilou sem chances para Guzmán. 2x0 e a agonia das penalidades. 
Nem um nem outro estiveram calmos, mas o time brasileiro foi melhor e contou com a má pontaria do adversário, após ver Richarlyson e Jô desperdiçarem as cobranças. O ídolo Ronaldinho Gaúcho decretou a sua cobrança, mas foi mais uma vez Victor que saiu ovacionado pelos apaixonados atleticanos. O arqueiro pegou a cobrança do experiente e ídolo argentino Maxi Rodrigues. 3x2 e passagem histórica. Que venha o Olímpia e que o peso da tradição não faça novamente diferença para o time que mais do que nunca acredita que pode vencer qualquer adversidade e que trás no hino os dizeres de vencer, vencer, vencer.
Até a próxima!

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