quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CAMPEÃO IMPROVÁVEL - Por Rodrigo Curty

E esta quarta-feira, no Paraguai foi inédita para o futebol Sul-Americano. Nacional e San Lorenzo(Arg) fizeram a primeira partida das finais da Libertadores da América. Anteriormente, nenhuma das duas conseguiu o feito de decidir o título. O curioso é que ambas foram responsáveis pelas piores campanhas entre os 16 classificados às oitavas desta edição. Coisas do futebol. 
Se antes do início do torneio, as equipes brasileiras, no caso seis eram dadas como as favoritas, principalmente pelo retrospecto positivo nos últimos anos, nessa edição o que vimos foram as surpresas, afinal nas semifinais tivemos também o Bolívar (Bol)e o Defensor(Uru).
O ano de 1985 foi o último em que tivemos uma final de Libertadores entre dois estreantes. Na ocasião  o Argentinos Juniors saiu vitorioso sobre os colombianos do América de Cali nos pênaltis. Outra curiosidade aqui. Naquela época o torneio contava com jogo de desempate em caso de triunfo para cada lado. Como cada equipe havia vencido por 1x0, o terceiro jogo foi disputado no mesmo estádio, o histórico Defensores del Chaco, em Assunção, uma vez que sempre era definido um campo neutro.
É sabido que favoritismo não ganha jogo, e antes da partida o que se viu foi a torcida paraguaia acreditando que o patinho feio que marcou apenas oito pontos na fase de grupos podia mais. O problema é que do outro lado estava o time do papa Francisco, o San Lorenzo que a partir das oitavas foi mais consistente e com um futebol mais encantador. Só não se pode esquecer que na Libertadores, o que vale é o título, seja ele como for. Nem sempre quem merece e joga bonito leva, e sim aquele que soube jogar nas adversidades.
Muito bem, nesta primeira final, apesar do empate, o resultado foi melhor para os argentinos. Dominaram a partida inteira, perderam gols e mais gols, e tiveram que se contentar com a máxima do futebol, de quem não faz, leva. 
Os argentinos venciam a partida com o gol do centroavante e aniversariante do dia, Mauro Matosaté os 48' do segundo tempo, mas em um vacilo, permitiram que os paraguaios empatassem com Julio Santa Cruz, irmão do famoso Roque Santa Cruz, e reacendessem a esperança para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires. Ambos jogam por uma vitória simples para levantar o caneco.
Em caso de novo empate, seja qual for o placar, a disputa será na prorrogação, já que não há saldo qualificado na final.Permanecendo, a decisão será nos pênaltis. 
É aguardar para ver se o Nacional seguirá com a tônica de sua campanha que foi conseguir empatar fora, com exceção na semifinal e se o San Lorenzo provará mais uma vez que em seu estádio os vacilos não são permitidos.
Até a próxima!



Um comentário:

  1. Vai dar o time do Papa Francisco, por seus méritos e fé.
    Uma pena não ter nenhum time brasileiro disputando esta final.
    Eram seis. Sobrou nenhum.
    Brasil segue sendo o país do futebol e a Alemanha + Holanda lhe meteram 10 gols e sofreram apenas l na Copa do Mundo. Sem serem países de futebol.

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