O domingo foi diferente no país do futebol. O Brasileirão parou para a
população ir às urnas para escolher o seu comandante para os próximos quatro
anos. Assim como o esporte Bretão e religião, o campo da política também não
deveria ter discussões acaloradas com desrespeito, afinal cada um torce, reza e
vota em quem bem entender.
Discutir ideologias, manifestar o porque deste ou aquele time ou nesse
caso o candidato à presidência é problema de cada um. Longe de fazer críticas e
muito menos ser hipócrita, mas definitivamente o meu desejo é de poder ver um país
mais unificado, sem preconceitos e em prol de todas as esferas, da educação à
saúde, da segurança à estabilidade econômica. Será possível?
Bem, no futebol é sabido que as dificuldades só aumentam a cada ano. Os
gastos, às más administrações e o domínio de empresários estragam e atrapalham
o desenvolvimento e a reestruturação das equipes. Mas, mesmo assim o torcedor,
por mais que se desmotive a cada “roubo”, violência e aos problemas evidentes,
no fundo não deixa de torcer e vibrar com sua agremiação.
No sábado foi assim. A rodada que marcou dois clássicos, confronto de
desesperados e objetivos distintos não foi de todo um mal. Hoje a 31ª rodada se
encerra com São Paulo e Goiás, no Morumbi. O tricolor busca retomar a
vice-liderança, enquanto o Esmeraldino se afastar de vez da zona de degola.
Após essa partida, restarão apenas sete confrontos para cada uma das vinte
equipes. O desespero dos que brigam pela permanência será mais vibrante dos que
lutam por uma vaga na Libertadores. Basta avaliar a pontuação. Ao todo são nove
equipes bem próximas. O Sport que tem 37 pontos está na 12ª colocação, abaixo
dele, Figueirense, Palmeiras e Chapecoense estão com 36. Aí que vem a emoção. O
Botafogo com a vitória de 2x1 sobre o Flamengo e o Coritiba com o empate por
1x1 contra o Grêmio ganharam sobrevida. Ambos estão com 33 pontos e com uma
vitória podem deixar o rebaixamento.
Já na parte de cima, avalio que até o Grêmio que tem 51 pontos sairão os
quatro representantes brasileiros no torneio Sul-Americano.
O torneio de pontos corridos é tido como equilibrado e com 38 finais , porém
não é bem isso que acontece. A cultura de que o planejamento faz a diferença, de
que o torneio é longo e dá para recuperar, entre outras coisas sempre nos
mostra que todo ano é a mesma coisa, às últimas rodadas é que trazem mais emoções
e alternâncias na tabela.
Faça a sua aposta, concentre as atenções para a Copa do Brasil, afinas às
semifinais entre Flamengo e Atlético MG e Cruzeiro e Santos devem ser bem
equilibradas.
Até a próxima!
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