E a Copa do Mundo no Brasil foi tida para muitos como um exemplo
de como se deve fazer um evento deste porte. Sucesso de audiência, retorno
positivo pelos gringos que aqui estiveram, entre outras coisas, menos no que se
esperava da Seleção Brasileira em campo.
Muito bem, se os sérios problemas que o país atravessava na
época e, que continua ainda pior nos dias atuais foram encobertos pela mídia
para evitar aspectos negativos junto ao restante do mundo, dentro do campo, a
mesmice, falta de organização, deslumbre e as mesmas caras de sempre no comando
continuam, mas vamos dar um crédito de confiança.
É bem verdade que o tempo passou e veio a “tal” renovação da equipe brasileira.
Dunga ressurgiu das cinzas, após ser execrado e tachado como uma invenção de
Ricardo Teixeira na copa de 2010. Assim como Felipão, que de herói de 2002 passou a maior
culpado pela humilhação contra a Alemanha que viria a ser a grande campeã, todo
cuidado é pouco. Se ele agora é o cara certo ou não, apenas o tempo irá dizer. O problema é que o brasileiro cobra demais e muitas das vezes é ingrato e impaciente com as mudanças.
Penso que a nova família “CBF” é no mínimo uma incógnita. Ter na
comissão nomes como Gilmar, Taffarel, Edu, entre outros é preocupante no que
diz respeito a invasão de jogadores de empresários, mas sejamos otimistas e não
críticos nesse momento, afinal se futebol deve ser avaliado apenas pelos
resultados, o que discordo em partes, está muito bem, obrigado.
Na Seleção Pré-Olímpica, por exemplo, o treinador é Alexandre
Gallo. E pelo incrível que possa parecer às coisas vão bem. A equipe não para
de vencer, encantar e aos poucos também resgata o futebol arte e jovens
talentos, apesar de que infelizmente esses mal são do conhecimento do torcedor
brasileiro. Essa jovem Seleção busca o
título inédito nas Olímpiadas, e assim como na Copa, a mesma será disputada no
país que um dia foi do futebol, mas é bom que se diga que não vale deslumbre e
muito menos achar que após o torneio, os jovens que atuam no Brasil não saiam
de malas prontas para fora, afinal a realidade do país é crítica.
De volta a Seleção de cima. Dunga não agrada a todos, mas
quem agradaria? Pois é, o negócio é acreditar que o jeito duro e seco de ser, de fato
trarão os resultados esperados. O time tem muita gente da última Copa, mas também caras
novas como, por exemplo, Danilo, Miranda, Gil, Elias, Philippe Coutinho, Tardelli.
O time joga com mais vibração e alternativas táticas, porém ainda é cedo para
tanta valorização. O time passou pela Argentina por 2x0, mas levou sufoco. Hoje
atropelou o Japão com show de Neymar, autor dos quatro gols da vitória de 4x0.
O nosso 10 tem tudo para ser o grande craque na próxima Copa, pois está mais maduro
e com vontade, mas ainda falta muito para o torneio.
Tenha paciência torcedor e, jamais esqueça que o problema do
futebol brasileiro está muito além da Seleção Brasileira. Vale ser
otimista, mas o fato é que os torneios ainda são fracos, as equipes são falidas
e as gerências amadoras. Quem sabe isso não começa a mudar? Difícil, mas não
impossível.
Até a próxima!
De fato, a hora é de dar crédito a Seleção e seu técnico. Só não cabe fazer isto é com os dirigentes da CBF, pois eles não são brasileiros como nós. São empresários do futebol e obedecem a Fifa como a grande chefe.
ResponderExcluirGanham muito para isto,enriquecem a CBF e empobrecem nosso futebol.