quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A MELHOR CHAPELARIA - Por Rodrigo Curty


A rivalidade entre São Paulo e Palmeiras bem que poderia ficar apenas nos gramados, mas a tendência é que pelos os reflexos da saída de jogadores, principalmente no ano passado e a disputa por A ou B nesse ano, é bem capaz da torcida levar isso para a parte externa, o que seria lamentável.
É sabido que desde o surgimento destas duas grandes e importantes agremiações do futebol brasileiro já haviam disputas, interesses, articulações e falta de ética para se chegar ao sucesso ou um vencedor de causa.
Pois bem, o termo “chapéu” ganhou proporções entre ambas as equipes. Se Alan Kardec e Wesley saíram do Alviverde para o tricolor e esse perdeu a disputa por Dudu, agora o “chapéu” aplicado foi mais clássico. O Palmeiras, mesmo com o São Paulo negociando por pelo menos duas semanas bateu o martelo com a Crefisa como seu novo patrocinador máster.
O curioso é que para a direção são-paulina a derrota para o rival se deu pela paixão do responsável pelo banco, o Sr. José Roberto Lamacchia. Ora, quando falamos em dinheiro não vemos cor e sim retorno. É dessa forma que prefiro acreditar na parceria que terá a duração de dois anos, uma vez que os representantes da Crefisa admitiram que o Palmeiras é um bom pagador. Serão aplicados R$ 24 milhões por temporada. Nada mal pela crise que enfrentamos no país.
Vale ressaltar que o tricolor negociava a cifra de R$ 30 milhões, mas também pudera, a equipe disputará a Libertadores da América nesse ano, ou seja, deixaria a marca do banco mais exposta. A questão é viver a realidade, caso contrário seguirá sem um patrocinador top em sua roupagem.
É bom que se diga que a principal receita do Palmeiras está vindo do seu sócio torcedor, através do programa Avanti, um case a ser estudado. É aguardar para ver se a fidelidade seguirá firme ou se aos poucos os números cairão, pois em torcida quem ainda dá um chapéu é o São Paulo que não para de crescer.
E antes que me esqueça, torço para que no campo o Choque-Rei reviva os seus grandes momentos. E as brigas, bem, nem vale a pena comentar, afinal, infelizmente estamos longe de ver esse mal acabar no nosso futebol.
Até a próxima!

 

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