A rivalidade entre São Paulo e Palmeiras bem que poderia ficar apenas nos
gramados, mas a tendência é que pelos os reflexos da saída de jogadores,
principalmente no ano passado e a disputa por A ou B nesse ano, é bem capaz da
torcida levar isso para a parte externa, o que seria lamentável.
É sabido que desde o surgimento destas duas grandes e importantes agremiações
do futebol brasileiro já haviam disputas, interesses, articulações e falta de
ética para se chegar ao sucesso ou um vencedor de causa.
Pois bem, o termo “chapéu” ganhou proporções entre ambas as equipes. Se
Alan Kardec e Wesley saíram do Alviverde para o tricolor e esse perdeu a
disputa por Dudu, agora o “chapéu” aplicado foi mais clássico. O Palmeiras,
mesmo com o São Paulo negociando por pelo menos duas semanas bateu o martelo
com a Crefisa como seu novo patrocinador máster.
O curioso é que para a direção são-paulina a derrota para o rival se deu
pela paixão do responsável pelo banco, o Sr. José
Roberto Lamacchia. Ora, quando falamos em dinheiro não vemos cor e sim
retorno. É dessa forma que prefiro acreditar na parceria que terá a duração de
dois anos, uma vez que os representantes da Crefisa admitiram que o Palmeiras é um bom pagador.
Serão aplicados R$ 24 milhões por temporada. Nada mal pela crise que enfrentamos
no país.
Vale ressaltar que o tricolor negociava a cifra de R$ 30 milhões, mas
também pudera, a equipe disputará a Libertadores da América nesse ano, ou seja,
deixaria a marca do banco mais exposta. A questão é viver a realidade, caso
contrário seguirá sem um patrocinador top em sua roupagem.
É bom que se diga que a principal receita do Palmeiras está vindo do seu
sócio torcedor, através do programa Avanti, um case a ser estudado. É aguardar
para ver se a fidelidade seguirá firme ou se aos poucos os números cairão, pois
em torcida quem ainda dá um chapéu é o São Paulo que não para de crescer.
E antes que me esqueça, torço para que no campo o Choque-Rei reviva os
seus grandes momentos. E as brigas, bem, nem vale a pena comentar, afinal,
infelizmente estamos longe de ver esse mal acabar no nosso futebol.
Até a próxima!
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