E deu a lógica. Palmeiras e Santos se juntaram à Corinthians e São Paulo,
respectivamente na fase seminal do Campeonato Paulista. O curioso que ambas as
equipes foram consideradas no início como promessas e agora ganham o respeito e
a preocupação dos adversários.
O Santos que vive uma situação conturbada financeiramente e que luta para
manter suas joiás para o Nacional, confia na experiência aliada às divisões de
base. Não é de hoje que a fórmula dá certo. Pode ser uma das últimas passagens
de Ricardo Oliveira e Robinho na equipe. Já Gabriel, Geovânio, Lucas Lima,
somente o tempo irá dizer. Um título pode sucumbir com as saídas, o que seria
uma pena para o torcedor que teme pelo pior no restante da temporada. Penso que
o time santista deve ser respeitado pelo São Paulo que não sabemos como chegará
da partida contra o Danubio no Uruguai. Jogo equilibrado e que vale assistir.
Agora o Palmeiras. O Verdão se reforçou com vários jogadores e ainda busca
com a tutela de Oswaldo de Oliveira a melhor formação. É bom que se diga que
nem sempre o valor de um trabalho deve ser visto apenas com as conquistas. A
reestruturação, metodologia, atitude e comportamento devem ter o mesmo peso e
daí sim a conquista virá automaticamente.
O time na minha modesta opinião ainda está longe de encantar e passar
confiança, pois passa constantemente por ajustes. De qualquer forma usa bem o
torneio para suas experiências e para chegar 100% no torneio que mais vale na
temporada. O Brasileirão é aguardado com ansiedade e todos querem honrar e por que
não conquistar uma vaga na Libertadores do ano que vem?
Cleiton Xavier e Valdivia oferece mais qualidade no meio-campo, a zaga é
muito insegura e pesa muito para Fernando Prass, o ataque é uma incógnita, pois
os testes com todas as duplas ou até trio já foram trabalhados, porém é
praticamente certo que Dudu e Rafael Marques se mantenham na preferência. Ainda
tem muito trabalho pela frente.
O duelo contra o Corinthians será muito interessante. Como se já não
bastasse a rivalidade, a derrota no Allianz para o Timão, a oportunidade de
quebrar a excelente fase do rival na temporada, no qual não sabe o que é perder
deve ser utilizado na preleção. Esses ingredientes ajudam na motivação e
provavelmente dará lugar da técnica à vontade de vencer, custe o que custar. Mas
a tamanha obsessão merece atenção, pois o alvinegro já provou ser uma equipe
fria, calculista e que aparentemente sabe que pode vencer a qualquer momento. É
no ano o time a ser batido. Será agora? É aguardar para ver.
Até a próxima!
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