A Copa América teve bola rolando nessa quarta-feira. O time Canarinho
entrou em campo, sim apenas entrou em campo contra o bom time da Colômbia, que
diferente da estreia não deixou escapar a vitória.
E mais uma vez a Seleção Brasileira se mostrou dependente de seu craque
Neymar. Mas assim como qualquer craque ou super-herói, o camisa 10 tem suas
fraquezas e momentos ruins.
A questão é que os números enganam e muita das vezes faz com que vejamos
coisas que não existem na prática. O técnico Dunga, desde que voltou ao comando
busca encontrar um time e renovar aquilo que no passado só trouxe decepção. O
problema é que para se ter uma equipe é preciso entender de tática, leitura de
jogo, e principalmente insistir no que acredita, mas Dunga ainda não provou ser um treinador, apenas um bom e determinado trabalhador.
E hoje ficou provado que o time brasileiro é um apanhado de jogadores, alguns de razoáveis a bons,
porém jogando em posições e funções erradas. O que falta? Conversa? Liderança?
Trabalho em conjunto? São vários os motivos para se chegar ao estrelato. A
paciência deve existir e os tropeços são importantes para se descobrir quem tem
maturidade para dar a volta por cima. Viver apenas de vitórias, pelo incrível
que possa parecer não é bom, afinal muitos campeões saíram do fundo do poço,
mas tiveram a calma para se reestruturar.
É sabido que atualmente a Seleção vai além da equipe. A CBF é uma instituição que atravessa
uma fase repleta de sujeiras sendo escancaradas e com a credibilidade cada vez
mais manchada. Dentro de campo isso é refletido. O retrospecto da “nova” equipe
até essa noite era positivo. 11 jogos e 11 vitórias. Dunga jamais havia perdido
para a Seleção colombiana, mas tabu existe para ser quebrado.
Analisando a derrota por 1x0, o que preocupa é o bom e velho emocional. O
time entrou e saiu nervoso de campo. Neymar não jogou nem metade do que pode e
se espera. O time estava perdido, mau organizado, sem referências no ataque,
sem jogadas de ultrapassagem e alternâncias de posicionamento. Foi um time previsível e patético. Muito toque,
pouco chute e com falta de comunicação e vibração. Isso preocupa. Equipes formadas em parques
e nas praias hoje jogariam de igual para igual.
O fato é que apesar de tudo isso e sem Neymar contra a Venezuela e em uma
possível classificação às quartas de final, pois o vermelho após o apito final
pode custar caro ao craque do time. Assim é melhor não nos iludirmos, aceitarmos e seguirmos
sem se preocupar demais com um time que há muito tempo não encanta e faz jus o
patriotismo do povo.
E nunca é demais lembrar que na maioria das vezes, a vitória ofusca os erros
e deficiências. Falta muito para chegarmos no patamar que por exemplo à
Argentina está hoje. De um time bem treinado, repleto de opções e confiança, e
olha que por lá também existe a dependência em Messi, a diferença está nas
opções.
Até a próxima!
Sobre a Seleção, nunca vi um jogador importante como o Neymar é hoje, fazer o que fez, colocando o time em risco claro daqui prá frente.
ResponderExcluirJá não temos técnico, dirigentes capazes e sérios, um futebol que atraia os torcedores, uma camisa que só joga para o marketing e não para a Patria, etc.
O Neymar está sendo processado na Espanha, pelo que aceitou receber por fora, valores que deveria receber por dentro, pagar os impostos, etc. Está visivelmente nervoso. É garoto novo, mas... não deve continuar agindo assim, senão pode perder status.
Quanto ao time, Dunga, etc., não vejo futuro.
Vamos em frente.