segunda-feira, 15 de junho de 2015

O ADEUS AO CRAQUE ETERNO - Por Rodrigo Curty


E hoje não apenas a cidade de Santos, mas em qualquer lugar que se ama o futebol, acordou mais triste.
O esporte Bretão perdeu na noite do último domingo, o ser humano de nome José Ely de Miranda. Para quem não associa o nome, esse era nada mais, nada menos que uma das maiores lendas do futebol brasileiro, Zito.
O ex- meio campista faleceu aos 82 anos de vida. Dentre tantos títulos, o craque foi bicampeão mundial com a Seleção Brasileira (1958 e 1962) e com o Santos (1962 e 1963).
Zito foi daqueles jogadores que jogava com amor à camisa. Fazia o seu papel, independente de “bicho”, pois só queria ver o seu clube, o Santos e à Seleção Brasileira sempre no topo. Ele foi o responsável por levar Neymar à Vila. Enxergava bem os futuros craques. Foi um ícone que jamais será esquecido.
A diretoria do Santos, em respeito, decretou sete dias de luto pelo falecimento. O velório deve ocorrer nesta manhã, no Memorial Necrópole Ecumênico no Marape, em Santos. O corpo será sepultado na cidade de Roseira, interior paulista.
O meia sofria de Mal de Alzheimer e já vinha mal de saúde, uma vez que no ano passado ficou um mês internado devido à um AVC (Acidente vascular cerebral). Recebia cuidados especiais em casa e sofria para lembrar de momentos de sua vida e pessoas próximas.
Hoje o céu está mais feliz e com certeza terá a liderança de Zito, nos tempos de jogador. No Peixe, ele era o capitão da geração que venceu as Libertadores e Mundiais de 1962 e 1963. Vestiu a camisa em 727 partidas, marcando 57 gols. Após se aposentar trabalhou no Alvinegro, na revelação de talentos das categorias de base.
Pela Seleção Brasileira, estreou em 1956, disputando três Copas do Mundo, conquistando duas, sendo que no bicampeonato, marcou um dos gols na vitória de 3x1 sobre à antiga Tchecoslováquia.
Meus sentimentos à família do ex-jogador.
 

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