E foi uma longa espera para os torcedores de Santos e Palmeiras, mas finalmente
o dia chegou. Hoje as duas equipes começam a decidir à Copa do Brasil 2015.
Se na época em que garantiram a vaga nas finais o time praiano levava
larga vantagem pelo futebol apresentado, após esse longo período de espera
(anteriormente seria 04/11), o cenário continua o mesmo, mas sem tanta
soberania, apesar de Lucas Lima e Ricardo Oliveira estarem em uma ótima fase.
Pela primeira vez na história da competição, dois times paulistas decidem
quem é o melhor. E olha que essa é a de número 26. O curioso é que na Vila
Belmiro, palco da primeira partida, o Peixe leva vantagem sobre os seus rivais,
mas contra o Verdão o confronto é mais do que equilibrado. Para se ter uma
ideia, apenas nesse ano, o time da casa conseguiu ultrapassar a seu favor no
retrospecto. Possui 43 vitórias contra 42 derrotas.
Infelizmente o gramado de um dos estádios mais tradicionais do país está
praticamente impraticável. O Palmeiras agradece, afinal o forte dos alvinegros é
a posse e o toque de bola envolvente. Devem sentir e muito esse problema contra
um time que valoriza as bolas aéreas.
O Santos também tem a seu favor o excepcional retrospecto de seu treinador
- Dorival Júnior possui uma invencibilidade de 16 jogos em casa, sendo 15
vitórias consecutivas. O problema que preocupa a torcida é que a equipe não
triunfa há três jogos, mesmo tendo um bom padrão de jogo. O Peixe busca a sua
segunda taça na competição. Ganhou a primeira em 2010. Para chegar ao objetivo
terá que fazer um bom saldo em casa.
Já do lado alviverde, a preocupação da torcida é com o futebol apresentado.
Marcelo Oliveira está longe de ser uma unanimidade, uma vez que não consegue
dar um padrão tático à equipe. O time atravessa um momento irregular, mas em
mata-mata costuma surpreender até os mais pessimistas. Hoje terá o retorno de
Arouca. O setor precisava de um jogador com suas características. Fora isso, o
fato do Palmeiras jogar a finalíssima em sua Arena ajuda na confiança da
terceira conquista. Antes, o Verdão gritou “É campeão” em 1998 e 2012. Na final
não há o gol qualificado, vale o saldo, assim, a estratégia provavelmente será
se defender e jogar pela chamada “uma bola”.
A tendência é de um jogo bem equilibrado, nervoso e polêmico. Faça a sua
aposta, mas lembre-se que na Copa do Brasil, o favoritismo não entra em campo.
Valerá mais quem for mais frio, calculista e oportuno.
Até a próxima!
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