E o título corintiano finalmente foi oficializado nesta 5ªfeira. A
partida contra o Vasco da Gama foi eletrizante. De um lado o desespero carioca
em fazer a lição de casa para manter viva a esperança de ficar na elite em
2016. Do outro, a expectativa de poder gritar “É campeão”. O empate serviria,
desde que o São Paulo vencesse o Atlético MG, no Morumbi.
E foi o que aconteceu e para quem gosta de curiosidades, pela primeira vez
com a camisa listrada. Em São Januário um empate em 1x1, nos minutos finais
para desespero dos Cruzmaltinos. Em São Paulo, a virada tricolor por 4x2.
A conquista do hexacampeonato foi mais do que justa, mesmo que insistam em
acreditar que à arbitragem colaborou. Ora, apesar de algumas partidas terem
sido absurdamente apitadas, sejamos justos em entender que todos foram “ajudados”
e “prejudicados” nesse campeonato.
O Corinthians para chegar ao sexto título teve o maior número de vitórias
e foi o que menos perdeu. É o time de melhor ataque e melhor defesa. Conta com
um padrão tático impressionante, mesmo não tendo no papel um super time.
O que valeu mesmo foi o comando. Tite, soube como ninguém ajustar a perda
de jogadores importantes do elenco. Deu crédito a jogadores da base, valorizou
outros, antes questionáveis. O fato é que a espinha dorsal deu conta do recado.
Cássio não é fantástico, porém passa segurança, os laterais são limitados, mas
conta com umzagueiro fantástico de nome Gil, que ajudou Felipe crescer na posição.
O meio é brilhante. Ralf, que foi banco, quando voltou permaneceu. Elias,
Renato Augusto e Jadson formaram um trio sem defeitos. O ataque demorou para
embalar, mesmo porque não existe um nove fixo. Luciano assumiu bem a
titularidade, mas teve a lesão no joelho. Foi aí que Vagner Love assumiu a
responsabilidade, e mesmo perdendo muitos gols, quando engrenou não parou mais.
Foi importantissímo nos últimos jogos.
O Corinthians merece o aplauso, reconhecimento e acima de tudo manter suas
principais peças para a próxima temporada. É preciso ter os pés no chão para
não trocar os pés pelas mãos. A temporada foi brilhante, mas a torcida vai
querer mais. Libertadores é a meta do corintiano. Olho neles!
Até a próxima!
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