E o Brasileirão está próximo de seu final. De empolgação mesmo, apenas a
disputa pelas últimas vagas da Libertadores e a luta pela sobrevivência.
Na parte de cima, Atlético MG e Grêmio, juntamente com o campeão
Corinthians já estão lá. Resta saber se o São Paulo manterá o quarto lugar ou
se será ultrapassado por Internacional, Santos, Sport, Ponte Preta, Cruzeiro ou
Palmeiras.
Sinceramente, eu imagino que pelos adversários que terá pela frente (Figueirense,
em casa e Goiás, provavelmente já rebaixado), o tricolor carimba a vaga. O
único que pode fazer o são-paulino lamentar de vez a péssima temporada é o
Colorado.
Mas a grande preocupação da torcida tricolor é para o futuro do clube.
Definitivamente os problemas internos culminaram para a situação atual. O
planejamento mal feito, conselheiros, dirigentes e empresários se achando mais
importante do que o próprio clube é inadmissível para qualquer grande
agremiação. Mas nada como um dia após o outro. A derrota histórica por 6x1 para
o rival Corinthians vai dar o que falar. De repente era o que faltava para o
time ir até o fundo do poço e provar ter dignidade.
Caso o São Paulo garanta vaga no torneio Continental, o que seria uma faca
de dois gumes, desde que não mude a sua atitude, uma vez que maquiaria o problema
ao invés de curar, ficaria a expectativa de que 2016 será realmente diferente. E
não faltam motivos para a torcida acreditar: Vários jogadores e integrantes da
comissão técnica devem dar adeus. Muitos jogadores no Brasil contam com
situações interessantes no mercado e isso pode ajudar na transformação. Sim, a “moeda
de troca” pode ser a grande saída financeira e oportuna também para outros
grandes do futebol brasileiro como Flamengo, Cruzeiro, Internacional e por aí
vai. No tricolor, por exemplo, nomes como Bruno, Edson Silva, Luiz Eduardo, Wesley,
Ganso, Luis Fabiano, Centurion, entre outros não devem permanecer e interessam ao
mercado, seja a base de troca ou empréstimo. A hora é agora.
Mas todo cuidado é pouco com os reforços. Provavelmente essa exigência
passará nas mãos de um novo comandante. Seja o desejado Diego Aguirre ou para
desconfiança de muitos, Guto Ferreira. Ora, independente de quem venha assumir,
o problema, insisto em dizer, está na parte interna. É mais do que necessário a
mudança administrativa e a reinvenção. Será que o São Paulo abrirá mão de seus
tradicionais feudos? Essa pode ser a solução para o time evitar novas
humilhações. É aguardar para ver.
Até a próxima!
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