E está chegando a hora. Amanhã a bola rola pela segunda final da Copa do
Brasil entre Palmeiras e Santos. O Allianz Parque vai tremer e será colorido de
verde e branco.
O confronto é bastante equilibrado, mas a rivalidade ganhou proporções,
por causa dos últimos confrontos. Seja por declarações dos atletas, erros de
arbitragem, insultos, enfim, o certo mesmo é que a final tem tudo para ser
eletrizante e empolgante para os torcedores presentes e apaixonados pelo
esporte Bretão
A campanha das equipes se equivalem. Do lado palestrino, os números
mostram nas 12 partidas disputas, sete vitórias, três empates e apenas duas
derrotas, ambas fora de casa - para Fluminense na semifinal e para o Peixe na
semana passada.
Já o time da Vila Belmiro realizou 13 partidas(uma a mais na primeira fase,
pois não conseguiu eliminar o jogo de volta). Foram 11 vitórias, um empate e
apenas uma derrota – para o Sport, no jogo de ida da terceira fase.
É bem verdade que quando a bola rolar amanhã para os 90’ finais, o
retrospecto ficará em segundo plano. Tanto Marcelo Oliveira como Dorival Jr
terão a missão de achar o equilíbrio ideal em seus jogadores. Trabalhar o
psicológico, a parte técnica e física será primordial.
Penso que as polêmicas, incentivos da mídia para que o ambiente do jogo
seja criado de forma equivocada faz parte do contexto, mas imagino que a
inteligência é o que de fato tem que prevalecer.
É sempre bom ter ingredientes para “apimentar” uma decisão, porém só o que
já ocorreu com as duas agremiações no ano basta para termos um jogo bem
disputado. Mas vamos lá, como tem quem não se contente, algumas “armas” podem
ganhar peso na preleção. Do lado palmeirense, a editora Escala, de certa forma
ajudou, afinal, produziu e colocou no ar um pôster do Santos como sendo o campeão.
Os comandados de Marcelo Oliveira podem se “apegar” nisso, mas por estarem em
uma decisão, após um 2014 bem diferente, a motivação para levantar a terceira
taça na competição não faltará. Acredito que os vídeos com lances principais do
Santos e estudos de como neutralizar as principais “armas” nesse momento seria
mais certeiro. Lucas Lima, Gabriel e as laterais fazem parte dessa análise da
equipe que tem na força o seu conjunto.
Mas o Santos também tem seus recursos. Dorival trabalha bem outras opções
táticas. A inversão de posicionamento, um banco com Geovânio de arma secreta e
dois volantes técnicos e marcadores “leais” como Thiago Maia e Renato colaboram
demais para o ataque que tem em Ricardo Oliveira o grande nome e a frieza
necessária para o time se consagrar.
Sim, a principal arma do Peixe é o ataque. O time joga sem medo e sempre
marca. O Palmeiras, por sua vez, gosta da bola parada, dos cruzamentos para
dentro da área. Rafael Marques, nesse quesito deveria ser o titular no lugar de
Gabriel Jesus, mas a tendência é de que a revelação jogue e, junto com Dudu
pressione a zaga santista, além de segurar os laterais ofensivos. De qualquer
maneira, o principal ajuste da equipe deve ser no setor defensivo. O time
sofreu gols em 29 nos últimos 30 jogos. Amanhã se levar terá que fazer dois de
diferença, caso contrário, o título será decidido nos pênaltis.
Até a próxima!
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