quarta-feira, 20 de julho de 2016

A PRIMEIRA FINAL DA LIBERTADORES - Por Rodrigo Curty

A primeira final da Libertadores terminou empatada. Tanto os donos da casa, os equatorianos do Independiente Del Valle como o Atlético Nacional (Col) não fizeram um grande jogo. É verdade que em alguns momentos houve emoções para ambos os lados, no Olímpico Atahualpa, em Quito.
Aos mais românticos e exigentes foi difícil ver uma final sem um representante brasileiro ou argentino. O feito não ocorria desde 1991 quando Colo-Colo (Chi) e Olímpia fizeram a final, com os chilenos levando a melhor.
O futebol está cada vez mais nivelado e, no caso Sul-americano esse nível é mais para baixo, infelizmente. Só que não podemos deixar de valorizar as equipes que se planejaram e souberam jogar dentro de seus domínios e foram "gigantes" fora quando precisou. Os dois finalistas fizeram bem isso contra Boca Jrs e São Paulo respectivamente e merecem estar na decisão.
Nesse primeiro duelo, os colombianos, que sonham com o caneco, após 21 anos de espera, quando foram derrotados para o Grêmio estavam com a vitória na mão. Sem fugir de suas características de posse de bola e trocas de passes, os comandados de Reinaldo Rueda foram melhores nos quase 90'. 
A partida foi fraca tecnicamente, afinal qualquer erro poderia custar o título, antes mesmo da finalíssima.
O gol fora de casa não dá nenhuma vantagem aos colombianos. Assim, o gol de Mina aos 42' devolve a esperança dos equatorianos em levantar a taça na próxima quarta-feira, no estádio Atanásio Girardot, em Medellín. 

Faça a sua aposta. A minha é para uma decisão com mais gols, expulsões e um campeão merecido.
Até a próxima!


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