No dia 07 de dezembro, o clube mais tradicional do país
conhecerá o seu novo presidente. Eduardo Bandeira de Mello, da chapa azul
acredita na manutenção de seu trabalho por mais três anos. Na chapa verde,
Wallim Vasconcellos promete investimento alto no futebol e fala em nomes de
peso no clube. Por fim, na chapa branca, Cacau Cotta tem o objetivo de fazer o
futebol voltar a ser referência, mas com investimento aparentemente mais baixos
e com profissionais do clube.
A semana promete ser tensa e de promessas. O torcedor,
conselheiro que fará parte da votação para o próximo triênio deve se atentar.
Colocar a emoção à frente pode não ser a melhor saída. É preciso entender de
fato os planos de cada candidato, dos vices e também o que se esperar nos
próximos três anos como prioridade.
Aparentemente me parece que o atual presidente pensa em manter o
que foi feito de positivo, o que convenhamos é óbvio. O Flamengo hoje consegue
altos lucros em seus cofres e tende a conseguir bons parceiros, além de manter
em crescente o plano de sócio torcedor.. Doa a quem doer, é impossível não
aceitar que o clube hoje tem uma administração muito mais profissional que
outrora. Por sua vez, o planejamento no futebol, assim como as escolhas e as
expectativas não surtiram o efeito esperado. A promessa é por melhorias e
acertos nas contratações, estrutura de trabalho e títulos. A maior preocupação
é com os investidores. Quem chegaria para suprir a saída dos atuais? O
marketing trabalha forte na busca de patrocinadores, mesmo que pontuais, mas ao
mesmo tempo rentáveis.
As outras duas chapas vão para o mesmo caminho. Nem Wallim e
muito menos Cacau pensa em abrir mão da parte financeira “mais saudável”, porém
se colocam como torcedores e querem um Flamengo forte no campo para voltar a
disputar de igual para igual em todas as competições. Prometem focar na base,
na construção do estádio e reestruturação urgente do CT. O que não pode é
prometer o que não poderá ser cumprido.
Nessa semana, por exemplo, a chapa verde prometeu que se vencer
trará como comandante o estrangeiro Jorge Sampaoli, treinador da Seleção
Chilena desde 2012. Este já afirmou que em nenhum momento pensou em deixar o
cargo, talvez pelo fato de não poder mencionar nada até o fim das eleições.
Pegou mal a declaração, pois dá a impressão de que a chapa verde lida com
mentiras, o que não acredito, mesmo porque provaram o contato.
Mas as especulações não param por aí. Como se não
bastasse o nome de Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras também
ventila forte na Gávea, mesmo com Rodrigo Caetano perto de renovar o seu contrato. A dúvida que fica é o investimento que não poderá ser muito alto e fora dos padrões atuais da política dos “pés no chão”, o que vai contra
a promessa de manter o equilíbrio financeiro.
Especulações, promessas, jogadas políticas, aliados, personagens
históricos, ídolos, enfim, nessa hora tudo pode para ilustrar e dar força a
cada chapa, mas é bom que os candidatos entendam que o torcedor não é bobo e
cobrará tudo que foi e será dito até o pleito.
O Flamengo nessa hora e sempre,
será maior que tudo e todos que estarão à sua frente. Assim, mas vale uma
política correta e justa do que uma fantasiosa e drástica.
Até a próxima!
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