E está quase na hora da bola rolar para mais uma Copa América de futebol.
O Brasil busca seu nono título na competição que tem a liderança do atual
campeão Uruguai que já levantou a taça em 15 oportunidades. A Argentina vem
logo atrás com 14 conquistas. Já o Paraguai e o Peru conquistaram duas taças
cada e Colômbia e Bolívia uma vez.
Nesse ano a Copa será disputada no Chile, que conta com um time bem
competitivo e que fará de tudo para levantar a taça pela primeira vez.
A Seleção Brasileira ainda é uma incógnita. Apesar de termos que
reconhecer que com o retorno de Dunga ao comando o time tem uma postura
diferente do que apresentada na Copa do Mundo, onde jamais será esquecido o
trágico 7x1 da Alemanha. A Seleção venceu equipes tradicionais como Argentina e
França e marcou mais do que sofreu gols.
A campanha é ótima e digna de uma camisa com o peso da amarelinha, mas
pelo menos para mim não convence o patriotismo. O problema não é o Brasil e sim
a entidade que à administra. A CBF está longe de ser amada pelos torcedores,
principalmente por manter uma postura pouco democrática e que ajude os clubes a
se tranformarem em potências, financeiramente falando. A proibição de cada clube
em poder buscar um caminho de transmissão televisiva, por exemplo é um grave
problema. A amarração CBF e Globo é algo que incomoda muito. Está mais do que
na hora da CBF trabalhar a mentalidade e buscar concorrências para às
transmissões. Seria bom para todo mundo. TVs, anunciantes, clubes, imprensa e
para a torcida que poderia assistir aos jogos em horários mais interessantes e
não engessados e quando estiver em casa na TV que mais lhe agradar. Poderemos
discutir esse assunto mais frente.
Hoje falo da Copa América. A tendência é que o Brasil busque e até
conquiste o título. O ponto principal, porém será observar os jogadores que
poderão atuar nas Olímpiadas no Rio de Janeiro, uma vez que para quem se julga
o país do futebol esse é um título que falta na rica galeria de troféus.
Confira os grupos do torneio:
Grupo A: Chile, México, Equador e Bolívia
Grupo B: Argentina, Uruguai, Paraguai e Jamaica
Grupo C: Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela. A estreia brasileira será contra a Seleção do Peru em 14 de junho.
Classificam-se os dois primeiros de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados.
Confira os 23 nomes chamados por Dunga:
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Diego Alves (Valencia) e Marcelo Grohe
(Grêmio);
Zagueiros: David Luiz, Marquinhos, Thiago Silva (Paris Saint-Germain)
e Miranda (Atlético de Madrid);
Laterais: Marcelo (Real Madrid), Filipe Luís (Chelsea), Danilo (Porto)
e Fabinho (Monaco);
Volantes: Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City),
Elias (Corinthians) e Casemiro (Porto);
Meias: Everton Ribeiro (Al Ahli-EMI), Douglas Costa (Shakhtar
Donetsk), Willian (Chelsea) e Philippe Coutinho (Liverpool);
Atacantes: Neymar (Barcelona), Diego Tardelli (Shandong Luneng),
Robinho (Santos) e Roberto Firmino (Hoffenheim).
Percebe-se que o time de Dunga é mais homogêneo que o que disputou a Copa do Mundo, mas o
padrão tático óbvio precisa ser revisto e ter pelo menos duas alternativas. As
caras são novas em todas as posições, isso é bom. Sou a favor de termos duas
Seleções, uma caseira e outra com os jogadores de fora. Mesclar é interessante,
mas nem sempre a solução como já vimos nas últimas Copas. A hora é de resgatar
a paixão, mas sinceramente o país está mais preocupado com o que ocorre nas
questões políticas e o torcedor, bem esse não mostra sinais de que a Seleção
voltará tão cedo a ser um patrimônio de respeito, afinal ter o clube de coração
no topo vale muito mais que o time do povo.
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário