E o São Paulo Futebol Clube está bem longe do que se espera dele como
clube e exemplo de gestão. O clube da fé definitivamente, precisa ser salvo.
Um dos motivos, é o fato do presidente Carlos Miguel Aidar ainda não
ter conseguido ser uma unanimidade entre os conselheiros, torcedores e
profissionais. Como se já não bastasse as manchetes negativas nos tabloides, a
cena patética e vergonhosa entre ele e o agora ex-vice-presidente,
Ataide Gil Guerreiro na última segunda-feira, no hotel Radisson, na zona sul de São Paulo ainda
vai dar o que falar.
É bem verdade que a dupla já vivia momentos tensos, desde a
negociação envolvendo o zagueiro Iago Maidana, que segue sem uma solução
concreta.
Muito bem, o soco de Ataíde na cara de Aidar derrubou não
apenas o agressor como também diversos dirigentes do mandatário. Para se ter
uma ideia, quatro diretores já deixaram o tricolor, enquanto os outros vices
colocaram os respectivos cargos à disposição.
Sinceramente aqui pode-se dizer
que há na verdade muito interesse. Os que apoiam querem retomar posições
importantes no clube que está por baixo. O São Paulo precisa urgentemente se
reerguer e voltar a contar com bons profissionais e ter força nos bastidores,
caso contrário, o apelido de “ Soberano” não retornará tão cedo. Os
próximos capítulos prometem continuar sendo tensos. Não é uma exclusividade do
tricolor ter esses embates externados ao público, mas isso não tem nada de positivo e só trás problemas entre os
investidores, sócios e torcedores.
Agora é aguardar para ver o desfecho em todos os sentidos.
Na presidência, à articulação de demissão em massa de diretores sem dúvida deu
mais força para à saída de Aidar. Se o mesmo, devido ao clima tiver uma postura decente, irá entender que isso seria no mínimo uma atitude de bom tom.
Mas ainda há esperança de sua permanência, afinal os que
manifestam apoio como Julio Casares (primeiro vice-presidente), Osvaldo Vieira
de Abreu (vice de administração e finanças), Antônio Donizeti Gonçalves (vice
social e de esportes amadores), Carlos Alberto de Mello Caboclo (vice de
patrimônio) e Douglas Eleutério Schwartzmann (vice de comunicações e marketing)
aguardam para saber se terão novamente uma função e liberdade de atuação.
No futebol, a saída do treinador Juan Carlos Osório não foi
vista com bons olhos. O ex-treinador, inclusive em sua despedida não citou o
nome de Aidar. Que situação!! Os números do comandante, se tratando do que se
imagina, quando o assunto é São Paulo também não empolga, apesar de terem sido
apenas quatro meses de trabalho. Foram 28 jogos, com 12 vitórias, sete empates
e nove derrotas.
O maior problema é entender que a filosofia aplicada pelo colombiano deve ir por água abaixo. E olha que o time ainda busca o inédito título da Copa
do Brasil. Na semifinal terá o Santos pela frente. Outro objetivo é ficar entre
os quatro melhores no Brasileirão. Tudo é possível, mas será que dá?
A tendência é de que o grupo sinta a queda. É típico de
alguns jogadores caírem de produção. Por outro lado, alguns líderes e experientes
atletas devem levantar a bandeira da paz e elevar à moral do grupo. Somente assim poderão provar que apesar
de tudo, o clube é de fato maior que tudo e todos.
Vamos aguardar para ver quem assumirá a bronca no comando das
quatro linhas. A princípio será o sempre “bombeiro” Milton Cruz.
Até a próxima!
É, o São Paulo conseguiu colocar na Presidência do Clube um cara muito incompetente. Ele parece uma múmia. O time está passando por uma fase que ele próprio procurou, de imbecilidades.
ResponderExcluirNo Campeonato Brasileiro até que vai indo, mas perdeu suas chances com a saída do Técnico Colombiano. Vem aí o Doriva - bom Técnico, mas que não vai dar conta do recado. Penso assim.
Então o Milton entra em campo, este é o cara com a cara do Técnico interino permanente na hora de apagar fogo.
Bem, eu espero que dê tudo certo na casa tricolor, mas com o Aidar, vamos ver que ainda vai ter muitos problemas!
A conferir.