terça-feira, 6 de junho de 2017

VACILO TRICOLOR NO MARACANÃ- Por Rodrigo Curty

O Fluminense perdeu uma grande chance de assumir a liderança provisória do Brasileirão. O tricolor recebeu o Atlético PR, no Maracanã e não saiu do empate em 1x1.
A partida foi bem equilibrada e melhor para o rubro-negro que leva um importante ponto para casa, enquanto os cariocas lamentam perder dois na conta para o restante da competição.
O gol do Furacão aconteceu logo aos sete minutos de jogo em bola troca de passes até a finalização de Pablo. Daí para frente, os comandados de Eduardo Baptista recuaram e aguardavam o contra-ataque, enquanto os de Abel Braga alternavam pelos lados em busca de espaços para finalições.
O gol de empate veio com o zagueiro Reginaldo, depois de bela assistência de Gustavo Scarpa.
Na etapa final o jogo ganhou mais movimentação. Ambos voltaram propondo o jogo e o dinamismo só não se transformou em mais gols, porque a "mira" dos atacantes estava bem em baixa. Destaque negativo foi a tentativa de bicicleta de Renato no rosto do zagueiro atleticano Wanderson, que desacordado deixou o campo. Como já havia feito as três substituições, o Fluminense jogou quase 20' com um jogador a mais e mesmo assim não aproveitou e ainda teve a sorte de ver Nikão, aos 51' isolar a bola quando esteve cara a cara com o goleiro Rafael.
A desculpa do tropeço foi o desgaste, que diga-se de passagem não é exclusividade de nenhum participante. Viva o calendário brasileiro.
Na 5ªfeira a quinta rodada se fecha e o Flu poderá cair até três posições. Nada que deve se preocupar, afinal, o torneio permite recuperação dos pontos perdidos na casa do adversário. De qualquer maneira, o problema será encontrar a regularidade, o que já provou ser fundamental no sucesso das equipes no final do ano. 
Até a próxima!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

A CBF apresentou nessa segunda-feira os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil. E olha que teremos muitos clássicos e nenhum com times do mesmo estado. O torneio que é encarado como um dos principais caminhos para a disputa da próxima Copa Libertadores não tem favoritos.
Confira os confrontos e as análises de momento. Sim, de momento, uma vez que as partidas de ida devem ocorrer apenas nos dias 28 de junho ou 5 de julho e as de volta no dia 26 de julho ou 9 de agosto. É importante ressaltar, que em caso de partidas das equipes brasileiras nas competições Intercontinentais (Libertadores e Sul-Americana), poderemos ter jogos às quintas-feiras. Dia 14/06 saberemos, após o sorteio das partidas.
Agora sim, confira os duelos com os times da esquerda mandando na ida:
Atlético-MG x Botafogo
O confronto deve ser muito equilibrado. Ambos focam na Libertadores, mas por ter um elenco mais equilibrado e maior, dou uma leve vantagem aos mineiros, porque na bola, o Glorioso hoje apresenta um melhor futebol.
Flamengo x Santos
O rubro-negro foi eliminado precocemente da Libertadores e decepcionou a sua torcida. Isso deve dar uma certa vantagem contra o Peixe que viverá uma nova era com um novo treinador. Avançando na Libertadores, pode jogar com um time misto.
Grêmio x Atlético-PR
O tricolor gaúcho está muito bem no Brasileirão, Libertadores e não deve ser diferente na Copa do Brasil. O maior vencedor deve passar pelo Furacão, desde que faça bem a lição de casa. Ambos pensam no avanço na Libertadores.
Palmeiras x Cruzeiro
O Verdão segue com um ambiente conturbado. A vaidade já começou a imperar e Cuca terá que provar que é possível ter uma equipe nas mãos. O elenco é gigante e competente. Encara a Raposa que deve uma regularidade e sabe jogar muito bem essa competição. Jogo sem favoritos. Passa quem marcar fora de casa.
Ao torcedor desavisado, os jogadores que chegarem na "janela" de transferência não poderão atuar na competição, ou seja, as equipes terão que jogar com o que tem no plantel e também provar que contam com um planejamento para levantar todas as taças que vierem.
Até a próxima!

domingo, 4 de junho de 2017

A NOVA CHAPECOENSE - Por Rodrigo Curty

E estamos apenas na quarta rodada do Brasileirão e mesmo assim já dá para ter uma ideia do que será a competição. Até aqui os favoritos Palmeiras, Atlético MG e Flamengo seguem devendo. Melhor para as equipes antes consideradas mero participantes como Grêmio, Corinthians, Fluminense e Ponte Preta.
Calma, não estou louco e nem sendo injusto em não mencionar Chapecoense e Coritiba, por exemplo. O fato é que avalio friamente a quantidade e qualidade de cada equipe na competição. Os times sentirão a pressão e o desgaste das 38 rodadas. O planejamento será vital para não sofrer com quedas inesperadas. É preciso os pés no chão e fazer bem a lição de casa. 
Muitas das vezes é até melhor não ser o time da moda ou o que se espera algo. Comer pelas beiradas, ganhar pontos aqui ou ali serão fundamentais no final do ano.
E por falar nisso, é sempre bom lembrar que no meio do ano, teremos outra competição, uma vez que a "temida" ou "oportuna" janela poderá fazer toda a diferença positiva ou negativamente nas equipes. Quem tem dinheiro irá ao mercado para não permitir surpresas. Já quem deve poderá perder importantes peças e assim sofrer consequências.
Mas vamos viver o presente. Hoje a liderança é da equipe de Chapecó e com muita justiça. O recomeço de um time que teve que se reinventar, devido a tragédia no ano passado merece aplauso e respeito. Vagner Mancini faz um excelente trabalho com o elenco repleto de jogadores rodados e experientes. A política de investimento baixo, utilização de "refugos", o que para muitos é ruim, é a grande receita do sucesso.
Saber trabalhar o emocional, a autoestima é fundamental para um time crescer nas competições. Arrisco dizer que isso é feito em Chapecó. Como explicar a vitória de hoje? Ora, vencer o Cruzeiro, no Mineirão não será tarefa fácil para os outros participantes. Hoje o time sobrou e chegou a impressionante marca de sete jogos sem perder e com apenas três gols levados. Resta saber até quando aguentará a pressão e a sequência de jogos. Por enquanto é curtir o bom futebol dos catarinenses e aprender como se faz para se reerguer.
É verdade também que o Brasileirão permite surpresas e hoje com exceção do Grêmio, os quatro primeiros colocados deve mudar até a décima rodada. Eu disse que deve e não que irá mudar. E você concorda? Vamos aguardar!
Até a próxima!

sábado, 3 de junho de 2017

MADRID TEM AQUILO ROXO - Por Rodrigo Curty

E infelizmente lá se foi mais uma decisão da Copa do Campeões. A competição que perde em audiência e atenção, apenas para à Copa do Mundo, viu mais uma vez o Real Madrid levantando a "orelhuda".
E nem os mais otimistas poderiam esperar tamanha facilidade da equipe Merengue, mesmo contando com o fantástico português Cristiano Ronaldo, que terminou com 12 gols, dos 36 marcados pela sua equipe. Do outro lado estava a também experiente, valente e bem montada equipe da Juventus de Turim. O time de Massimiliano Allegri até a final havia levado apenas três gols nas doze partidas realizadas para chegar à final. Só que levar quatro gols não foi o pior. O time italiano pela sétima vez ficou com o vice-campeonato.
Um dos motivos é que ainda não conseguiu entender que final é final, e não interessa o que foi feito para chegar até ela. É preciso a equipe estar bem preparada física e tecnicamente. A Juve, pelo sorteio da FIFA foi a mandante da decisão. Assim, os comandados de Zinedine Zidane entraram com a camisa de cor Roxa, essa aliás, uma bela camisa. Só que quem saiu roxo de vergonha foram os italianos.
Diz o ditado que em muitos casos que passamos, devemos ter "aquilo" roxo. E olha que o Real Madrid provou que tem e de sobra, mesmo sendo ameaçada no início da partida. Um time envolvente, frio, cascudo e, que como poucos sabe jogar uma decisão desse peso.
O passeio de 4x1 começou exatamente nos pés de Cristiano Ronaldo, que também marcou o terceiro e provou ser o "matador" em finais. Marcou pela terceira vez em decisões - antes havia feito pelo Manchester United em 2008 e ano passado contra o Atlético de Madrid. De quebra, os merengues chegaram a impressionante marca de 500 gols no torneio e o camisa 7 aos 600 gols na carreira.
A 12ª taça tem muito peso. Sozinho o Real Madrid agora tem a mesma quantidade de taças conquistadas pela Itália. A tendência é que isso venha só a aumentar, afinal o trabalho é bem planejado, os investimentos certeiros e o trabalho em equipe muito valorizado. Queira ou não, o time conta mesmo com galácticos. Como não valorizar hoje o contestado goleiro Navas, o gigante capitão Sergio Ramos, Casemiro, que marcou um golaço, Mòdric, Kroos, e Isco, que cresceu com a ausência de Bale. Um time que merece aplauso e ser "copiado".
Hoje CR7 é o mais idolatrado e com razão, afinal, essa foi a quarta orelhuda levantada por ele. Você dúvida que será possível chegar a marca de Paco Gento (seis títulos pelo Real), Paolo Maldini  e Alessandro Costacurta (cinco pelo Milan) e o maior ídolo de Madrid, Alfredo di Stéfano (cinco)? 
Ora, o português, assim como Madrid sabe o que quer e onde pode chegar. Foi o primeiro bicampeão da Copa dos Campeões. O último a conseguir o feito foi o inesquecível Milan inesquecível de1989 e 1990 (o torneio tinha outro nome).
O quatro vezes melhor do mundo deve alcançar a sua quinta bola de ouro e finalmente se igualar à Messi. E ele quer mais e não deve parar. Por enquanto, vale curtir o título, descansar e pensar na próxima temporada.
Até a próxima!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

PALMEIRAS É DERROTADO E AVANÇA NA COPA DO BRASIL - Por Rodrigo Curty

E foram definidos mais cinco classificados para às quartas de final da Copa do Brasil. O torneio agora ficará ainda mais eletrizante. Juntam-se a Santos e Flamengo, as seguintes equipes: Atlético PR, Grêmio, Botafogo, Atlético MG e Palmeiras. Amanhã será a vez de Chapecoense e Cruzeiro decidirem a última vaga.
Sem menosprezar as outras partidas, mas hoje vou destacar a derrota que valeu a classificação do Palmeiras. De qualquer maneira vale sim o registro do belo trabalho realizado por Renato Gaúcho e Jair Ventura à frente de Grêmio e Botafogo, respectivamente. Essas equipes jogam um belo futebol e podem ir longe na temporada. Vamos aguardar.
No duelo do Beira-Rio, o Internacional precisava vencer o Palmeiras pelo menos por 1x0 para levar a decisão para às penalidades. Em caso de gol levado, teria que fazer mais dois de diferença. Enfim, para quem assistiu a partida percebeu que o Colorado foi bem diferente quando tinha Antônio Carlos Zago no comando. O time jogou sufocando os comandados de Cuca e só não fizeram o placar necessário porque a pontaria e a falta de atenção se fizeram presente.
É bem verdade que se o Palmeiras não passasse, muitos creditariam que seria pelo erro da arbitragem em não marcar penalidades que, por sua vez, fossem marcadas teriam reclamação do outro lado. Enfim, o fato é que o Verdão passou porque tinha que passar. Quis o destino que o fraco futebol apresentado fosse presenteado com uma das principais forças do esquema Cuca - a bola parada. E detalhe, em uma falta daquelas que nem sempre é marcada.
O placar de 2x1 para os donos da casa foi justo e resultou na terceira derrota seguida dos paulistas, o que já preocupa a torcida. Agora a tendência é que o Internacional ganhe o fôlego tão esperado para finalmente "voar" na série B e, com o comando de Guto Ferreira isso tem tudo para ocorrer.
Já o atual campeão brasileiro ainda ficará devendo por um tempo. Cuca chegou e o que mudou ao meu ver foi apenas o treinador. O time não joga com inteligência, apresenta muitas falhas, principalmente no setor defensivo e ainda não encontrou a melhor formação. Esse é um problema em ter um elenco enorme e com "certas" vaidades. 
É claro que o tempo fará o time jogar o esperado, a questão é a quantidade de jogos seguidos e a falta de um período para ajustes. Terá que arrumar com o "carro" em movimento. O Palmeiras tem tudo para crescer, resta saber se esse momento chegará em caso de pressão. A Libertadores é a meta principal e o Brasileirão precisa de regularidade. Fora isso, agora a Copa do Brasil não terá mais jogo relativamente fácil. Haja trabalho, paciência e resultados em curto prazo. Agora é a hora, não só do Palmeiras provar a sua grandeza, planejamento e investimento feito para a temporada. É aguardar para ver.
Até a próxima!

terça-feira, 30 de maio de 2017

LUXEMBURGO É O NOVO RUBRO-NEGRO PERNAMBUCANO - Por Rodrigo Curty

(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
E agora é para valer. Vanderlei Luxemburgo é o novo técnico do Sport Recife. O treinador substitui Ney Franco e promete bem mais do que ser apenas um mero coadjuvante.
É sabido que quem vive de passado é museu. O treinador sempre gosta de mencionar que é o mais inteligente, o melhor planejador, estrategista e por aí vai. Ora, sem dúvida, Luxa é um dos maiores vencedores do país, só não teve grandes desfechos nos últimos tempos e muito menos grandes trabalhos para se manter no primeiro escalão, mesmo sendo um dos melhores das últimas décadas.
Antes de qualquer coisa, penso que Luxemburgo deve se reinventar. Olhar para frente, dividir opiniões e fazer mais do que falar. Trabalhar é preciso e ninguém esquece o que sabe. 
O professor tem potencial e pode sim dar certo, desde que entenda que para se reerguer não poderá fazer nada sozinho. A tarefa é complicada e bem desafiadora. Luxa terá que ter o time na mão, humildade e acima de tudo entender que a atmosfera de ser treinador no eixo fora RJ-SP-MG é bem diferente como foi no Sul do país. Se fizer isso calará as críticas e os que entendem já estar mais do que ultrapassado.
De qualquer maneira quem tem que acreditar no sucesso é o próprio treinador. Sem fazer nada conseguiu um grande elo, a torcida. A massa do Sport está bem empolgada e confiante. Aposta no trabalho do professor que de curto prazo já mira uma vaga na Libertadores e convenhamos, com tantas vagas, porque não acreditar?
O curioso é que o novo técnico do Leão é rubro-negro carioca e terá a missão de fazer o de Pernambuco ser ainda mais respeitado no cenário nacional. Vejo ambos motivados em fazer história, isso é importante para qualquer agremiação, seja ela favorita ou não. A união faz a diferença.
O time pernambucano pode não figurar como uma das favoritas no Brasileirão, porém conta com jogadores cascudos, experientes e que podem sim fazer do fator casa o grande triunfo na temporada. Motivação, pelo menos nesse início não faltará. O resto da história, saberemos depois.
Boa sorte Luxemburgo e vida longa em Recife.
Até a próxima! 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BRASILEIRÃO E SEUS FAVORITOS - Por Rodrigo Curty

O Brasileirão teve mais uma rodada de surpresas. O torneio até aqui segue sem empolgar muito, apesar de já ter apresentado clássicos como Vasco x Fluminense e São Paulo x Palmeiras. Na parte de cima quem manda é o Corinthians e o Cruzeiro. O alvinegro, ao meu ver é a grande surpresa. Mostra que nem sempre um grande investimento é prova de sucesso. Ora, eu sempre penso que um grupo unido e se possível homogêneo vale mais que qualquer elenco milionário. A Raposa também é um exemplo disso e, ao meu ver, conta com um elenco melhor que o do time paulista.
Mas temos muita coisa pela frente. Haverá muita mudança nas primeiras posições. Para provar que a competição é bem equilibrada, as equipes que eram tidas como favoritas pela a maioria antes do início não conseguem decolar. Atlético MG, Palmeiras, Flamengo, Santos, Grêmio, por exemplo.
O primeiro, assim como seu xará do Paraná e o Vitória, jogaram as duas últimas rodadas em casa e se deram mal. O Galo perdeu para o Fluminense e empatou com a Ponte Preta, quase no apito final. Já o Furacão perdeu para o Grêmio e empatou com o Flamengo. Ambos ganharem apenas um ponto em seis disputados podem ter problemas no final. Pior é o Leão. O time baiano perdeu os seis pontos. Derrotas por 1x0 para Corinthians e Coritiba. Péssima campanha e chances de queda de Petckovic.
Os favoritos também penam. Veja o badalado time de Cuca. O verdão perdeu para a Chapecoense e para o Tricolor. Já começam a discutir se o treinador, de fato está fazendo a diferença no recheado e vaidoso plantel. Calma, ainda é cedo para fazer qualquer análise, mesmo porque não sobra tempo para arrumar a casa.
Já o rubro-negro carioca, eliminado da Libertadores, aos poucos se recupera. Segue com problemas na equipe titular, o que deve ajustar na próxima rodada, o clássico contra o bom time do Botafogo. A zaga é o principal problema para a paz de Zé Ricardo. O Santos é outro que oscila bem. Perdeu em casa para o Cruzeiro, quando devera vencer para embalar. E o Grêmio? Pois é. O time de Renato Gaúcho é mestre em perder gols. Parecia que golearia o Sport, em Recife e permitiu a virada em noite do atacante André, autor de três gols na vitória de 4x3.
Vale também uma atenção para equipes tidas como medianas. Vasco, Botafogo, São Paulo, Ponte Preta, Coritiba e Fluminense. Podem me cobrar lá na frente, mas destes, penso que apenas o Glorioso e os tricolores manterão uma regularidade. Nada contra os Cruz-Maltinos, a Macaca e o Coxa, mas a força destes estará principalmente no fator casa, mesmo nesse início surpreendendo fora. Uma hora o desgaste e a falta de um elenco maior custará caro.
Na parte da degola, hoje temos o Atlético GO, Avaí (joga hoje contra a Chapecoense), Atlético PR e Vitória. Destes, vejo apenas o Furacão com chances de recuperação e regularidade. Vamos aguardar.
Até a próxima!

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O EQUILÍBRIO NA LIBERTADORES - Por Rodrigo Curty

E foram definidos os classificados à próxima fase da Copa Libertadores da América. As equipes brasileiras foram bem na fase de grupos. Exceção à Flamengo e Chapecoense que não conseguiram avançar. O curioso é que os líderes dos grupos somaram 13 pontos, o que mostra o equilíbrio entre os participantes. 
Hoje não dá para cravar quem levará a melhor, mesmo porque, teremos pausas e torneios no paralelo. Contusões, saídas e entradas de jogadores pode fazer toda a diferença lá na frente.
Entre os brasileiros, vale o destaque para Atlético PR e Botafogo que seguem vivos, desde à fase da pré-Libertadores e para o Atlético MG, que assim como Palmeiras e Grêmio terminou com 13 pontos e na liderança de seu grupo. O Galo teve a melhor campanha, entre os participantes, e assim, enquanto seguir vivo, decidirá a partida de volta em seus domínios. O triunfo vale e muito, afinal foi assim que o alvinegro conquistou a sua taça em 2013.
A expectativa agora ficará por conta dos confrontos. O torcedor terá que ter paciência, uma vez que somente no dia 14 de junho, em Luque, no Paraguai terá a informação. A Conmebol, aliás já definirá o cruzamento até a final.
Os duelos de ida das oitavas de final serão realizados nos dias 4,5 e 6 de julho e os de volta, nos dias 8,9 e 10 de agosto. A expectativa é de que já tenhamos confrontos entre os brasileiros. 
Como funcionará o sorteio?
As 16 equipes classificadas serão divididas em dois potes, sendo os primeiros colocados no pote 1 e os segundos no pote 2.  No pote 1 estão: Atlético-MG, Grêmio, Palmeiras, Santos, Botafogo, River Plate, Lanús e San Lorenzo. Já no pote 2 estão: Atlético-PR, Godoy Cruz-Arg, Guaraní-Par, Emelec - Equ, Barcelona de Guayaquil, The Strongest - Bol, Jorge Wilstermann -Bol e Nacional - Uru.
Faça a sua aposta. Será que dessa vez, uma equipe brasileira levantará a taça? Isso não ocorre desde 2013 com o Atlético MG. Vale lembrar que nessa edição, equipes do mesmo país podem fazer a final. Que vença o melhor.
Até a próxima! 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O PESO DO NOME FLAMENGO - Por Rodrigo Curty

O Flamengo sofreu para vencer o Atlético GO e garantir passagem à próxima fase da Copa do Brasil. Depois de um empate sem gols no Maracanã, a equipe carioca jogava até por empate com gols para avançar. 
Para muitos o time atropelaria o time da casa, assim como fez pela segunda rodada do Brasileirão no último sábado, quando venceu sem dificuldade por 3x0. 
Ora, besteira é pensar assim, mesmo com o time saindo na frente logo aos 12' com Guerrero. Vale uma análise mais fria de entender que o time está desgastado não só física, como emocionalmente, após a precoce eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores.
Jogar duas vezes seguidas contra o Dragão, no Serra Dourada, depois da tragédia em Buenos Aires não é fácil. O time da casa era completamente outro, jogava a vida e a necessidade de provar que pode sim permanecer na elite em 2018.
O Flamengo tem o peso de sua camisa, história e investimentos altíssimos para chegar aos objetivos traçados. O torcedor não aceitará ficar no "quase" em mais uma temporada. Por isso, os críticos devem ter discernimento nas análises. Há muita maldade e exagero.
Basta pensar - Se o Flamengo passasse adiante na competição internacional, hoje estariam valorizando, enaltecendo e compreendendo a classificação, mesmo que às duras penas contra o time goiano. Entenderiam o cansaço físico e emocional. Entenderiam que o elenco existe para suportar as sequências do nosso péssimo calendário. Valorizariam até os erros dos sempre criticados zagueiros e volantes da equipe.
Só que não foi bem isso que aconteceu desde a saída da Libertadores. De lá para cá a raiva da torcida que normalmente apoia mais do que critica, a pressão sobre os atletas, em jamais permitir errar até conquistar algo relevante só aumenta.
Sem dúvida nenhuma, muitos jornalistas, comentaristas e "falsos" rubro-negros ajudam nesse atual cenário. Arrisco em dizer que torciam para mais uma eliminação para manter as criticas, ao meu ver abusivas e também para desvalorizar o planejamento traçado. São oportunos que usam do nome Flamengo à sua pauta no dia a dia para ganhar destaque.  
E olha que não é exclusividade do clube carioca. A verdade é que o time agora é a "bola" da vez. Todos estão de olho nos passos dos comandados de Zé Ricardo que tudo indica, se manterá à frente do clube desde que siga vencendo. 
O elenco é sim mediano, super valorizado e não por culpa dele e sim da mídia que sempre atua para o bem e o mal. É claro que Zé Ricardo tem condições de mudar e colocar de vez a equipe nos eixos. A vitória de 2x1 foi fundamental para resgatar um pouco da paz, mesmo com a atuação abaixo da crítica. O time está exausto. Joga domingo contra o Atlético PR, na Arena da Baixada, e daí sim, terá a tão sonhada semana para trabalhar e recuperar jogadores. 
Em breve Diego retorna. O grupo ganhará muito em qualidade no passe e ofensivamente. A questão aqui é mais do quem joga e sim de como se joga. O Flamengo ficou óbvio. Valoriza demais o esquema com homens de velocidade nas pontas. Quando não os têm, faz de Rodinei e Trauco os alas ofensivos. 
É preciso repensar urgentemente a parte defensiva. Muralha é esforçado, mas não tem mais o apoio da torcida. Rafael Vaz e Réver sentem a pressão e erram grotescamente em todos os jogos. Vale, talvez, um esquema com Juan e Donatti, quando esse voltar de lesão. Márcio Araújo estava bem, após as críticas, mas está exausto e voltando a ser o que era. Pará, Arão caíram muito de rendimento. 
O elenco deve ser aproveitado em sua essência e ser reinventado com todas as peças à disposição. A hora de mesclar e ter alternativa já passou. Impossível cravar o que será daqui para frente, certo mesmo é que bastará um tropeço para a chapa voltar a esquentar.
Para jogar no Flamengo é preciso entender que tanto na vitória como na derrota, o exagero se fará presente. Vamos aguardar os próximos capítulos.
Até a próxima!

terça-feira, 23 de maio de 2017

SÃO PAULO VENCE E NÃO CONVENCE - Por Rodrigo Curty

E finalmente para a torcida são-paulina, o São Paulo voltou a vencer uma partida. Depois de três jogos sem obter sucesso, pressões, críticas e especulações, o tricolor passou por cima do esforçado Avaí, em partida válida pela segunda rodada do brasileirão.
O Morumbi esteve vazio, frio e apreensivo antes da partida. O time da fé não podia pensar em outra coisa que não a vitória, custe o que custar. E olha que o primeiro lance de perigo foi dos catarinenses. Após uma furada bisonha de Rodrigo Caio, Marquinhos isolou a bola por cima do gol de Renan Ribeiro. Logo na sequência veio a tranquilidade com o gol do argentino Lucas Pratto.
A partida foi bem disputada e sem grandes emoções. O Avaí, em algum momentos até poderia ter empatado, mas a falta de técnica ficou à desejar. O time de Claudinei Oliveira vai sofrer para permanecer na elite em 2018.
No fim, quando todos já imaginavam a vitória sofrida e magra do São Paulo, ainda puderam vibrar com o gol na insistência do atacante Luiz Araújo. esse é o garoto da confiança de Rogério Ceni.
Os três pontos sem dúvida resgata um momento de paz no time paulista, que não vencia em casa há quase um mês e meio, porém no sábado, a torcida espera de vez comemorar uma sequência de bons resultados. Encarar o Palmeiras pode ser uma ótima, desde que vença, caso contrário, a luz vermelha voltará à acender. 
Vamos aguardar para ver como estará o São Paulo em campo. A formação tática, agradou com Cícero e Jucilei na contenção, mas ainda falta criatividade no meio para a bola chegar mais facilmente ao matador argentino. Dor de cabeça para Ceni arrumar a equipe e afastar também a síndrome de não vencer o time palestrino. É preciso muita coisa para o tricolor ganhar o respeito dos adversários.
A promessa é de grande jogo, principalmente, por ainda não sabermos como chegará o time de Cuca, afinal, amanhã tem a Libertadores pela frente e a necessidade de classificação às oitavas de final.
Até a próxima!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

OLHO NOS TRICOLORES - Por Rodrigo Curty

O Brasileirão só começou e com ele as opiniões de torcedores de quem vai bem ou mal até dezembro. A competição é bem equilibrada, isso ninguém dúvida. Cravar quem será o campeão não é tarefa fácil, mesmo se o "chute" for no óbvio, ou seja, nas equipes que mais investiram ou se mantiveram relativamente iguais a do ano passado. Casos de Palmeiras, Flamengo, Atlético MG, Santos e por aí vai. Só elenco não ganha jogo é preciso fazer o seu papel de favorito prevalecer e isso não é fácil.
Um ponto importante deve ser considerado nessa temporada. As competições paralelas seguirão até o final do ano também, e assim, as equipes que não contarem com um grande elenco e acima de tudo homogêneas, dificilmente terão sucesso. 
Por isso o planejamento é fundamental. Escolher aonde deve focar mais é um caminho a ser pensado. Alguns candidatos já caíram e cairão na Libertadores e Copa do Brasil, outros seguirão firmes e ganhando cada vez mais força. 
Veja, por exemplo os tricolores Grêmio e Fluminense. O primeiro é um time "cascudo", se reforçou pontualmente de jogadores experientes e acostumados com pressões. Além disso tem um treinador, que para muitos é apenas um tapa buraco e de vida curta. Ora, Renato Gaúcho não é nem melhor e nem pior do que temos por aí. Na "era" dos jovens treinadores, ele deve ser respeitado pelo trabalho realizado. 
O tricolor gaúcho é sim um sério candidato nas competições em que participa.Na última rodada passou pelo Atlético PR dentro na Arena da Baixada, algo que é improvável para a maioria dos participantes, ainda mais o Furacão sabendo a sua casa será ponto primordial para o sucesso no torneio.
Já o tricolor carioca é um time muito bem montado pelo experiente e competente Abel Braga. Conhece o clube como poucos. Trabalha bem a garotada e faz a mescla juventude x experiência dar muito certo. Uma prova disso foi a vitória contra o Atlético MG, em pleno Horto. Pensando friamente, quem você imagina que poderá sobressair lá dentro na temporada? Difícil cravar. 
Vamos apenas para a terceira rodada e sim, somar pontos "improváveis" é a receita de sucesso no final do ano. Estou preparado para ver altos e baixos dos clubes e no final conheceremos quem soube aproveitar melhor a balança, o emocional e quem se planejou melhor para o Brasileirão.
Até a próxima!!

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A CICATRIZAÇÃO DO FLAMENGO - Por Rodrigo Curty

O Flamengo começou o ano com o objetivo traçado de conquistar, se possível, todos os títulos que disputaria - Estadual; libertadores; copa do Brasil; brasileirão e primeira Liga.
A base da equipe que fez um ótimo campeonato brasileiro em 2016 foi mantida e novos reforços chegaram, ou seja, mais uma vez o investimento foi feito. Eu nem vou entrar na questão se dá forma certa ou errada. A questão é que as tradições rubro-negras não vem de agora.
É triste para o torcedor do clube mais-querido do Brasil e por que não, entre os que mais tem notoriedade no mundo, aceitar uma nova eliminação na fase de grupos da Copa Libertadores. 
As derrotas vexaminosas acompanham todos os clubes, a questão é que no Flamengo isso já virou rotina. Os erros do passado deveriam servir de lição. A aceitação, as declarações de quem dirige o clube, de quem comanda e de quem entra em campo deveria produzir mais resultados com os tropeços. Mas ao invés disso, o que se vê são as velhas promessas, desculpas e que tudo irá mudar daqui para frente.
O Flamengo definitivamente não consegue se impor em uma competição internacional. A camisa que tem sim o seu peso, ao mesmo tempo permite que os adversários à desrespeitem. 
O grupo 4 da competição sem dúvida era o mais equilibrado. Todos tinham chances de classificação, porém, o time carioca entrou na última rodada líder e precisando apenas de um empate para não depender de ninguém. A covardia, apatia, falta de liderança, preparo emocional e atitude para sair vitorioso fizeram falta.
Hoje culpam Muralha também por outras partidas pela eliminação. Culpam o jovem Matheus Sávio, o técnico Zé Ricardo pro escalar e pior, por mexer equivocadamente na equipe. Culpam a direção, presidência e outras coisas mais. Claro que todos têm as suas parcelas na terceira eliminação seguida e a quinta da história da equipe, na fase de grupos. O recorde deveria ser outro.
O Flamengo deve analisar o restante da temporada. Deve ter a ciência que a derrota se deu não na partida contra os argentinos e sim na falta da credibilidade e atenção que o torneio exigia e exige. Faltou planejamento. O elenco caro e gigante e sem dúvida um dos mais fortes do país, deveria usar de seu time considerado B para jogar o estadual, mesmo que custasse o título, afinal, hoje ele de nada vale. E olha que o time reserva é melhor do que muitos que disputam à série A.
Já passou da hora de quem está à frente do clube pensar grande, pensar como Flamengo e não como um time de bairro. Entender que essas derrotas não são apenas derrotas. Elas no mínimo deveriam ser aprendidas e justificadas se o time fizesse por onde em campo. 
Os números no futebol há muito tempo não diz nada. O que adianta ter um número expressivo de vitórias na temporada se as únicas três derrotas custaram a passagem à fase de mata-mata da Libertadores? Esse é o formato que tradicionalmente o clube gosta de atuar. Cresceria na competição, porém pensou nisso antes mesmo de chegar. Esqueceu de combinar com os rivais? Veja o exemplo do Atlético PR - o Furacão perdia para o Universidad Católica no Chile e sempre buscou a vitória, venceu por 3x2, em uma partida que está entre as cinco maiores da história do clube. É preciso ter "sangue" nos olhos. Ter atitude, comunicação, entrega até o apito final ao invés de buscar culpados.
Hoje acredito que a ferida, por mais complicada seja para se fechar, fechará mais rápido do que o esperado. Acredito que a Copa do Brasil, agora a entrada na Sul-Americana e o Brasileirão terão um novo Flamengo. Flamengo esse que deve se preocupar em dar resposta apenas para sua apaixonada torcida que apoia, chora, ri e o acompanha aonde quer que o clube esteja. Torcida essa que critica às vezes até exageradamente, mas que sabe o que a direção poderia fazer para não estampar negativamente as capas dos tabloides.
Vamos aguardar os próximos capítulos e ver se o Flamengo definitivamente volta a ser aquele Flamengo de tradição, raça, amor e paixão. Aquele da Nação enlouquecida pelas conquistas e não pelos vexames. É aguardar para ver, afinal, certeza mesmo é que a sua torcida sempre estará contigo.
Até a próxima!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O QUE ESPERAR DO BRASILEIRÃO - Por Rodrigo Curty

E a bola finalmente rolou para o brasileirão de 2017. A competição, assim como nos anos anteriores deve ser bem equilibrada e com algumas surpresas. No papel, penso que temos cinco equipes preparadas para levantar a taça no final do ano - Palmeiras, Flamengo, Atlético MG, Cruzeiro e Grêmio. Destes, quatro disputam a Libertadores e a Copa do Brasil e se não planejarem corretamente podem se complicar e frustrar a torcida.
Assim, vale a atenção nos também representantes nas competições acima - Santos e Botafogo e em surpresas como Fluminense e Corinthians. Calma, não é porque possuem grandes elencos e sim porque contam com entrosamento e poucas estrelas. Desta forma jogam com menos cobranças e expectativas.
O torneio é longo, desgastante e exige um elenco homogêneo e grande para suportar as prováveis lesões, saídas e entradas de novos jogadores. Perder a essência, metodologia inicial e principalmente a paciência pode custar caro. 
É fundamental avaliar com cuidado o trabalho do treinador. As trocas excessivas são receitas de no mínimo lutar contra o rebaixamento. Todo ano caem e sobem quatro equipes na série A. A elite permite e sempre nos apresenta surpresas. Nesse ano temos o retorno de Atlético GO, Vasco, Bahia e Avaí. A ordem será no mínimo não voltar à série B. 
Hoje é difícil cravar quem lutará contra a queda, afinal a competição é bem equilibrada tecnicamente e o fator casa resolve muita coisa, mesmo com as diferenças técnicas em várias equipes. A prova disso foi a goleada da Ponte Preta e Bahia sobre Sport e Atlético PR, por exemplo. 
Outro que goleou foi o atual campeão no retorno de Cuca. O Palmeiras foi competente contra a incógnita equipe do Vasco, que diga-se de passagem perdeu muitas chances de gols. A diferença técnica e tática foi grande, mas a história poderia ser diferente dos 4x0. 
Uma receita importante é não perder pontos contra adversários teoricamente considerados derrotados. prova disso foi o empate do Corinthians, em casa contra a Chapecoense.
A primeira rodada teve uma ótima média de gols e deve ser assim, ou seja, diferente dos outros anos, quando vimos muitos jogos com placar magro. O futebol brasileiro finalmente parece se importar com espetáculos ao invés de futebol burocrático. Vamos aguardar as próximas rodadas, os clássicos e se os favoritos darão conta do recado ou se serão surpreendidos. 
Vale a pena acompanhar e torcer com paz. Que o Brasileirão seja uma competição sem muitos erros e polêmicas como já visto na primeira rodada, caso contrário, dificilmente pensaremos que não haja benefícios para A ou B.
Até a próxima!

quinta-feira, 11 de maio de 2017

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE - Por Rodrigo Curty

O São Paulo foi eliminado em mais um mata-mata. A noite no Morumbi era para ser de comemoração do time da casa. O tricolor anteriormente eliminado pelo Corinthians no Paulistão e Cruzeiro pela Copa do Brasil, teve 17 dias para se preparar para se manter vivo na importante competição Sul-Americana e não evolui absolutamente nada. Por outro lado, trouxe a certeza de que o descanso fez mal para alguns jogadores como por exemplo, do importante Cueva, que engordou.
O campeão da edição de 2012 esqueceu de combinar com os argentinos do Defensa & Justicia uma facilidade na partida. O empate sem gols na Argentina dava a entender que em casa o tricolor sobraria, principalmente, pelo fato de saber que a pressão aumentaria em caso de um novo tropeço e por ter um elenco, mesmo que medíocre, bem superior e valioso.
O São Paulo começou bem e conseguiu um gol, aliás um belo gol de Thiago Mendes, porém na sequência permitiu o empate, em nova falha defensiva. O time argentino tocava a bola, soube provocar o adversário e só não saiu com a vantagem para o intervalo, pela falta de competência de seus atacantes. 
Na segunda etapa, o que se viu foi um Tricolor confuso, inoperante e insistente nas bolas aéreas. Do outro lado, uma equipe tranquila e muito fraca ofensivamente. As chances apareceram, ora com falhas de Lucão, ora com bela trocas de passes, o que ajudou a valorizar, talvez o único atleta que mereceu aplauso - o goleiro Renan Ribeiro.
A classificação foi mais do que justa e entra para um dos maiores vexames do Tricolor em sua casa. Em 82 anos, essa é a primeira vez que o time argentino jogou uma partida internacional, e pode acreditar, mesmo que continue galgando no torneio, esse triunfo jamais será esquecido.
A eliminação nos faz pensar - Eu não gosto de questionar o trabalho de nenhum treinador, mas está nítido que Rogério vacila nas escalações e que o time está "rachado". Se não for um problema de complô contra o comandante, como explicar a falta de vontade, ousadia, entrega e por que não caráter dos comandados? 
Definitivamente a equipe não se encontra em campo há um bom tempo. O clube que era visto com uma das principais forças da capital paulista segue devendo muito futebol, comprometimento, respeito e atitude, junto ao seu treinador e torcida.
Agora como se não bastasse, resta para a temporada a difícil missão de ir bem no Brasileirão. A competição é bem equilibrada e tecnicamente voltada para baixo. Começar bem é uma ótima receita para se manter na elite e, isso implica em planejamento, elenco forte e comprometido, além de ter comando.
O técnico tricolor deveria, no mínimo reconhecer que precisa se reinventar, aprimorar os conhecimentos fora das quatro linhas ao invés de se defender com estatísticas e números, que por mais que sejam positivos não significou nada em termos de conquistas.  
O mundo de treinador é completamente diferente de jogador. Normalmente os medianos acabam sendo melhores treinadores do que os ídolos que dentro de campo eram quase que nunca questionados. Esse era o caso do goleiro artilheiro.
Assim, penso que se a mudança de atitude ou mesmo de comando não for feita logo, aos poucos o eterno M1to será lembrado como o "cara" que fez do São Paulo um time sem valor e facilmente batido aonde quer que seja o palco.
Até a próxima!



quarta-feira, 10 de maio de 2017

O DUELO DE MADRID - Por Rodrigo Curty

O duelo entre as duas fortes equipes de Madrid foi do jeito que se esperava.  De um lado o Real jogando com o regulamento na mão, uma vez que fez a lição de casa no Santiago Bernabèu, quando venceu por 3x0, em show de Cristiano Ronaldo. Do outro, um Atlético eletrizado, "possuído" e pronto para jogar até a última gota de sangue.
A rivalidade entre a dupla madrileña não é de hoje. Além de ter que reverter o placar, os colchoneros tinham o desejo de acabar com a supremacia do rival pela Liga dos Campeões - Até então eram três triunfos seguidos dos merengues na competição.  
A partida começou com o time da casa pressionando e provando que era possível o revés. Em apenas 15' o que se viu foi Oblak pegando a cabeçada de Casemiro e Navas também defendendo e levando dois gols relâmpagos de Saúl e Griezmann, de pênalti, o que levou a torcida rojiblanca à loucura no estádio Vicente Calderón, que será demolido e transformado em Centro comercial. Até que se faça um novo estádio, o que jamais será esquecido é que no último duelo contra o maior rival, a vitória se fez presente. 
A eliminação do valente time de Simeone se deu por falha defensiva. Benzema fez uma linda jogada, depois de lateral cobrado por CR7. O atacante francês passou por três marcadores e rolou para Kross encher o pé. Oblak defendeu e a bola sobrou para Isco jogar para o fundo das redes. 
Na segunda etapa o Real já era outro. Jogou como costuma jogar. Toque de bola, profundidade e com uma impressionante frieza. 
O time da casa teve bosas chances com Gabi, por exemplo, só que era o dia de Navas. O goleiro evitou pelo menos três chances claras de gol. Daí veio a tempestade, o tempo passando e a certeza dos comandados de Zinedine Zidane que o passaporte para mais uma final de Liga estava garantido.
O time merengue chega a sua 15ª decisão e busca a sua impressionante 12ª "orelhuda". É claro que não será nada fácil conquistar o bicampeonato. Encarar a barreira, equilíbrio e obediência tática da Juventus é uma tarefa no mínimo complicada. A Velha Senhora chega a sua segunda final em três anos e definitivamente não vai querer desperdiçar. Até o dia 03 de junho tem tempo e, por enquanto, felizes aqueles que garantiram presença em Cardiff, afinal assistirão um espetáculo de futebol.
Até a próxima!




terça-feira, 9 de maio de 2017

VELHA SENHORA NA FINAL DA LIGA - Por Rodrigo Curty

E está carimbado o passaporte da Juventus em mais uma final da Liga dos Campeões da Europa. A Velha Senhora não tomou conhecimento do seu adversário Mônaco e venceu novamente. 
O futebol da equipe italiana pode não ser empolgante como o do provável adversário na final do dia 03 de junho, em Cardiff, no País de Gales, o todo poderoso Real Madrid.
Por outro lado, é impossível não reconhecer e aplaudir a obediência tática e experiência em todos os setores da equipe muito bem comandada pelo técnico Massimiliano Allegri. Nomes como o de Buffon; Chiellini; Khedira; Dani Alves, Mandzukic e Higuain, além do jovem e magnífico atacante argentino Dybala merece respeito.
Para quem não sabe, essa é a segunda vez que a equipe chega a decisão do maior torneio do planeta em três anos. O foco, comprometimento, respeito e certeza que defender e atacar deve sempre estar na dose certa, fazem a torcida acreditar verdadeiramente nas chances de conquista da terceira "orelhuda".
Como se não bastasse, o time de Turim sobra no campeonato italiano. Domingo encara a Roma e com um empate se consagrará hexa com todos os méritos. 
Em relação a segunda partida da semifinal, o jogo foi equilibrado e sem riscos de revés do time da França, que também deve conquistar o seu título local no domingo contra o Lille. A festa no estádio Juventus foi impressionante. A torcida cantou, iluminou e saudou do início ao fim os seus jogadores. Buffon como sempre foi um monstro, mesmo levando o gol, após pouco mais de 600 minutos de invencibilidade do jovem e jogador fantástico Mbappé. O goleiro cala aqueles que o consideraram aposentado, depois da derrota para o Barcelona em 2015.
Os gols do time da casa tiveram a participação do brasileiro Daniel Alves que diga-se de passagem se reencontrou com o belo futebol e regularidade. O bom baiano cruzou na cabeça do croata Mario Mandzukice depois, após bela troca de passes da Velha Senhora, fuzilou de pé direito o bom goleiro croata Subasic. A torcida foi a loucura e gritava o novo do ídolo. 2x1 foi um placar justo.
Amanhã os italianos assistirão o duelo entre os times de Madrid. O time merengue abriu uma ótima vantagem na primeira partida - 3 x 0 e agora espera se aproveitar disso contra o valente, empolgante e frio Atlético. Faça a sua aposta, a minha é que teremos um duelo sensacional de CR7 contra Buffon, no lindo estádio de Cardiff .
Até a próxima!


domingo, 7 de maio de 2017

FLAMENGO, O REI DO RIO - Por Rodrigo Curty

E deu a lógica no Rio de Janeiro. O time de melhor campanha levantou a taça do campeonato carioca. Diferente das outras edições, no qual o campeão da Guanabara encarava na final o vencedor da Taça Rio, desde que o campeão não fosse o mesmo do primeiro turno merece atenção.
O torneio é fraco financeiramente e tecnicamente. São sempre os quatro presentes nas decisões, desta forma, o que o torcedor carioca não pôde reclamar foi de confrontos diretos entre os rivais. E isso o Flamengo sobrou. Perdeu apenas um e nos pênaltis para o Fluminense na final do 1º turno, após um eletrizante 3x3, ou seja foi campeão invicto e teve a melhor campanha, o artilheiro do torneio e méritos. Foram 12 vitórias, cinco empates e nenhuma derrota.
Hoje os méritos se estendem com toda justiça ao treinador Zé Ricardo. Ele aguentou a pressão, a insistência em certos jogadores como Rafael Vaz, Marcio Araújo e Gabriel, além da manutenção do time titular em torneios paralelos, mesmo correndo risco de lesões, o que ocorreu com Rômulo, Diego, Everton, etc. Soube mexer na equipe, aprendeu com os erros e manias e ganhou ainda mais força para a temporada. 
Por outro lado, agora mais do que nunca deve saber que não poderá tropeçar nos torneios mais importantes. O mais fácil ele aparentemente têm - o controle e o respeito do grupo. Se estiverem unidos, a tendência é de muita comemoração no ano porque o grupo é forte e comprometido, só não pode deixar o sucesso subir à cabeça.
Mas de volta a final. Ela foi digna de um Fla x Flu e contou com um Maracanã abarrotado com mais de 68 milhões de torcedores. O início do Fluminense foi melhor que o esperado - Gol de Henrique Dourado antes dos 5'. O problema foi que o time deixou de buscar o segundo gol e chamou o Flamengo que dominou as ações, posse de bola e só não empatou, graças a Diego Cavalieri. Na segunda etapa o rubro-negro foi mais envolvente e corajoso e conseguiu chegar ao gol com Guerrero, após lance de Rever em Henrique que para muitos foi falta. Ora, esse tipo de lance, mesmo com a carga existente sempre acontece em bolas paradas e, pena que só valorizam mais em finais. O Fluminense mesmo, levantou a taça em 2005 contra o Volta Redonda, graças ao gol de Tuta, após uma falta claríssima não assinalada. Isso serve apenas para polemizar a conquista que veio também com a virada, um belo gol de Rodinei, em Orejuela, que assumiu o gol depois de ver Cavalieri ser expulso ao atingir o lateral da Gávea e o novo xodó flamenguista.  
O rubro-negro tem hoje o maior orçamento do país com aproximadamente R$484 milhões e precisava ganhar esse título. A gestão Bandeira de Mello somente será lembrada com o brilho que merece se tiver conquistas, afinal o futebol vive de títulos.
O Mengão não sabia o que era levantar uma taça estadual desde 2014. A seca de três anos, porém não tirou a sua hegemonia. A conquista de sua 34ª taça aumentou a diferença, justamente para o tricolor que soma 31 conquistas. Foi o sexto título conquistado de forma invicta se igualando ao Vasco. 
Agora o foco é a Copa do Brasil, início do Brasileirão e a continuidade ou não na Libertadores. Torneios esses que valem muito mais que o regional que para um time milionário deveria ser sempre obrigação.
A dupla Fla x Flu tem tudo para fazer uma excelente temporada. Vamos aguardar.
Até a próxima!

CORINTHIANS O CAMPEÃO DOS CAMPEÕES - Por Rodrigo Curty

E acabou mais um campeonato Paulista de futebol. O regional cansativo, sem muita empolgação e ao mesmo tempo tradicional para quem levanta a taça, teve como campeão o seu maior conquistador - O SCCP.
Dos quatro grandes de São Paulo, o maior vencedor da competição, agora com 28 canecos era o considerado azarão. Palmeiras, Santos e São Paulo eram tidos como favoritos pelo investimento e manutenção da base. 
O Timão se reinventou. O clube que encara uma tremenda dívida apostou em nomes como de Jadson e Jô para juntos de Cássio, Fagner, Gabriel, Rodriguinho e Romero, por exemplo, mesclar com jovens talentos. A receita de apostar na base, principalmente em regional é fundamental para o restante da temporada. Fora isso, o comando teve a estreia de Fábio Carille. O treinador deu conta do recado, principalmente por conhecer o clube, os garotos e ter o respeito e ser respeitado pelos jogadores mais rodados. 
A campanha dispensa críticas. Foram ao todo 18 jogos com dez vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. E olha que para equipes como Santo André (2x0) e Ferroviária (1x0), ou seja, em clássicos só deu Corinthians e a estrela de Jô que marcou contra todos e virou o artilheiro de clássicos. O time também teve a melhor defesa e o quinto melhor ataque.  
A final foi contra a boa e disciplinada equipe da Ponte Preta que passou por nada mais, nada menos que o Palmeiras. A Macaca sonhava em levantar a sua inédita taça, principalmente por reviver o ano de 77, quando foi derrotado pelo time de Basílio e cia, que não levantava uma taça há 23 anos.
No campo não teve jeito. A camisa pesou e a empolgação não soube ser contida. A primeira partida definiu tudo. Vitória maiúscula de 3x0, em pleno Moisés Lucarelli com show de Rodriguinho, que para mim foi o principal nome da conquista. Hoje o empate de 1x1 não tira o brilho da conquista.
O título deve ser muito comemorado e ao mesmo tempo esquecido. O Brasileirão está aí e exige muita atenção e um elenco homogêneo e equilibrado. Não vejo o Corinthians com o atual elenco conseguindo alcançar o topo, porém respeito por esse provar que vence nas adversidades e que quanto mais desconfia ele cresce. Olho neles e parabéns por mais uma conquista.
Até a próxima!


quinta-feira, 4 de maio de 2017

A QUEDA DE EDUARDO BAPTISTA - Por Rodrigo Curty

E hoje se confirmou o que já era esperado - Eduardo Baptista não é mais o treinador do Palmeiras. É sempre importante assumir os erros e acima de tudo saber lidar com as aposta erradas. Antes tarde do que nunca, o atual campeão brasileiro entendeu que a permanência do comandante seria um tiro no pé.
E olha que estou longe de achar que Eduardo não seja um bom treinador, apenas entendo que ter "queimado" etapas foi um grande erro de ambos. Dele por ter aceitado assumir um compromisso no clube da "moda". Do clube que almeja, que contrata sem dó e investe o que for preciso para se manter no topo de qualquer torneio que disputa. E erro desse mesmo clube em contratar equivocadamente o treinador que tem uma filosofia de trabalho completamente diferente de Cuca, o ex- treinador que deve retornar em breve.
Desde que Eduardo Baptista chegou ao clube, esteve nítido o comportamento de alguns jogadores. A insatisfação, a falta de comprometimento ao que era pedido e queda de rendimentos de peças importantes na temporada passada como por exemplo, Mina, Tchê-Tchê e Dudu, para não citarmos mais. 
De fora das quatro linhas, culminou e muito as declarações do diretor de futebol Alexandre Matos, antes e após a "batalha" no Uruguai contra o Peñarol. O time perdeu o rumo nas semifinais ao ser atropelado pela Ponte Preta. A paciência ali se esgotou. Lavaram roupa suja e fizeram questão de externar. Depois veio a vitória épica de virada por 3x2 e as declarações quentes do treinador. E olha que não vejo erro nisso. Era preciso se posicionar por tudo que ouvira antes -  ser taxado de um treinador contratado por ser flexível e aceitar o que vem de baixo ficou no mínimo deselegante.
Porém ser eliminado de um torneio, ainda mais sendo o regional é normal. Normal para qualquer um e não para um time que investiu para ganhar tudo. E pior, jogar da forma que estava, sem encantar, empolgar e sem sinais de crescimento e comprometimento de todos, sinceramente, a queda demorou para acontecer.
O Palmeiras não demitiu o treinador, por causa da derrota contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia. Demitiu porque entende que daqui para frente com a Copa do Brasil, sequência da Libertadores e Brasileirão é preciso um cara que conheça e exija tudo de seus comandados. Cuca é esse cara, e engana-se quem pensa que ele se realmente vier, será um cara que deverá aceitar o que vier de baixo. O "Cucabol" pode não dar certo dessa vez e mesmo assim o clube terá que honrar o contrato que for fechado. O grupo teve ajustes do que levantou a taça no nacional ano passado. Vaidades, liberdades e respeito serão à tônica para o sucesso. É aguardar para ver se o Palmeiras se enquadra de vez na temporada.
E que fique claro que os números, retrospecto nem sempre serão parâmetros para um técnico ser mantido, afinal, Eduardo Baptista comandou 23 jogos, vencendo 14, empatando quatro e perdendo apenas cinco. Vencer é tão importante quanto que tipo de derrota você não pode ter. Vida de treinador não é fácil. Boa sorte ao comandante em sua nova jornada e sucesso para quem chega ao Palestra - deve mesmo ser Cuca.
Até a próxima!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O FLAMENGO DE ZÉ RICARDO - Por Rodrigo Curty

O Flamengo para alívio de sua imensa torcida voltou a vencer na Copa Libertadores. O Maracanã estava abarrotado de rubro-negros eufóricos, esperançosos e prontos para a apoiar a equipe de Zé Ricardo em mais um duelo complicado contra os chilenos da Universidad Católica. 
O treinador, aliás foi o grande protagonista da noite. Se em algum momento os tabloides, jornalistas e palpiteiros de plantão aguardavam a hora do apito final para "detonar" o comandante, no final, tiveram que reconhecer e aplaudir a ousadia e confiança do que Zé tinha em mãos para a partida.
Antes de entrar na mesma,a vale e muito o registro. Os números do comandante de apenas 45 anos são excepcionais -  Após essa partida foram 63 jogos com 37 V / 10E / 10D. Falta o título e a concretização de um trabalho. O dia após dia de questionamento até às vezes de forma exagerada dará resultado, afinal essa hora chega para todos.
De volta ao jogo - O confronto foi pegado, disputado e com o mesmo cenário dos últimos jogos do Flamengo. O time é uma máquina de perder gols. O esquema dessa vez contou com Márcio Araújo e Willian Arão na contenção e Mancuello e Gabriel pelas pontas, abastecendo Everton mais adiantado e Paolo Guerrero, ora 10, ora 9 e disparado o melhor em campo. Mesmo confuso e dando espaços para os chilenos, que também tiveram chance clara de abrir o placar, o time carioca merecia a vitória. 
A volta para etapa final prometia fortes emoções, principalmente porque na outra partida do grupo, o Atlético PR em casa era derrotado pelo San Lorenzo por 2x0 (a partida terminou 3x0, e tirou o time brasileiro da segunda colocação do grupo).
Zé Ricardo a fim de reconhecer que o time não rendeu o esperado, tirou o coelho da cartola - Sacou Mancuello e apostou em Rodinei. A mudança teve críticas por contar com dois laterais do lado direito e se transformou em alívio - Em falta cobrada por Guerrero a bola sobrou no pé esquerdo do "predestinado" lateral - belo gol e Maraca abaixo!!
Daí para frente era administrar e matar a partida. As oportunidades surgiam e nada de matar a partida. Foi então que mais uma vez Santiago Silva quase calou o estádio. Empate em falha maior de Rafael Vaz do que de Muralha, o que o torcedor está bem acostumado e sem paciência.
Por sorte de tanto tentar, veio o belo gol do peruano Guerrero em sua partida de número 200 na competição. Foi o que precisava para dar tranquilidade. Então outra substituição - Renê no lugar de Gabriel. Invenção? Ora, do lado esquerdo, desde que o time ficou sem Diego, Zé já havia testado essa opção dando liberdade para Trauco virar meia. E não é que deu novamente certo? Aos 41', em jogada persistente do peruano, o terceiro gol e a vitória confirmada. 
O placar de 3x1 merece comemoração e também muita atenção, afinal a classificação não está garantida. O Flamengo deve ser Flamengo na Argentina e fazer o seu papel sem depender do tropeço do Atlético PR. Até o dia 17/05, o clube ainda terá uma final contra o Fluminense, estreia na Copa do Brasil contra o Atlético GO e início de Brasileirão contra o Atlético MG. Haja fôlego para Zé Ricardo montar a equipe certa e assertividade na escalação com o que tem em mãos até o retorno de suas principais peças.
Até a próxima!