terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

RAÇA, ALTITUDE E TRADIÇÃO - Por Rodrigo Curty

O grupo 4 da Libertadores tem tudo para ter Flamengo e Nacional do Uruguai classificados para a próxima fase, correto? Errado.

O grupo que conta também com o Cienciano e o Coronel Bolognesi devem roubar alguns pontos fundamentais e quem sabe assim, não serem a zebra do ano na competição.

Na primeira rodada do grupo, o estreante na competição, o Coronel Bolognesi, um time que corre muito, e só, conseguiu empatar com o Flamengo, time que é visto como o favorito do grupo. O jogo foi no deserto de Tacna no Peru.

Na outra partida, a altitude de Cuzco fez a diferença, e o Cienciano, outra equipe do Peru, venceu o tradicional Nacional do Uruguai.

Então vamos conhecer um pouco de cada equipe:

Flamengo: Após fracassar no ano passado, o rubro-negro está mais maduro e quer mostrar em campo que pode sim ir longe. Mas é preciso jogar.

Nesse ano, pode-se dizer que o diferencial do mengão é a grande quantidade de opções que Joel Santana tem para escalar a equipe.

Jogadores como Kleberson, Gavilán, Marcinho, Obina e Cristian por exemplo são boas peças de reposição à disposição da equipe.

Quem não participa dessa primeira fase e ficam na torcida para que tudo corra bem e possam jogar nas fases seguintes são o meia Renato Augusto, que fraturou dois ossos da face no jogo de estréia no Campeonato Carioca, e o zagueiro Rodrigo, que quebrou o braço no jogo contra o Volta Redonda.

O que a torcida espera é que nesse ano não falte na hora “H”, a raça, amor e paixão que acompanhou a equipe na reta final do Brasileiro.

Time-base: Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Jônatas, Toró e Ibson; Diego Tardelli e Souza; Técnico: Joel Santana.

Coronel Bolognesi: O time quer fazer história. Isso significaria passar para a próxima fase do torneio, mas não será nada fácil.

Tem na equipe destaques como o meia-atacante Junior Ross e o goleiro Diego Penny, da seleção peruana. Foi bem na primeira partida.

O clube também acertou as contratações do goleiro Álvarez, ex-Necaxa, e do lateral Cortez, ex-Cruz Azul.

Time que joga com muita aplicação táctica e é muito rápido nos contra-ataques.
A expectativa é de vencer os dois próximos jogos que fará em casa, e arrancar alguma vitória nos jogos em que será o visitante.

Time-base: Penny, Balbín, Ostersen e Chumpitaz; Vásquez, Uribe, Ramírez, Ísmodes e Ross; Casas y Gonzales Vigil. Técnico: Juan Reynoso.

Nacional: Um time que tem na tradição uma das forças para surpreender nesse ano. Mas entra na competição por ter conquistado a Liguilla, torneio que envolve justamente os seis melhores do futebol uruguaio, exatamente posição que ficou antes do torneio.

O Nacional será uma equipe bastante competitiva, e trás como grande contratação, o atacante Richard Morales, ídolo da torcida e na bagagem a disputa da Copa de 2002. Deve como sempre corresponder quando o time mais precisar.

Outro importante jogador da equipe é o meio-campista e recém-contratado Nicolás Bertolo, de 22 anos. O argentino estava no Boca Juniors e acertou contrato por seis meses.
O time joga o tempo todo na base das jogadas áreas e conta com um contra-ataque muito rápido. É esperar pra ver ao que veio esse ano.

Time-base: Alexis Viera, Caballero, Victorino, Pablo Melo e Filgueira; Bertolo, Oscar Morales, Arismendi e Ligüera; Fornaroli e Richard Morales. Técnico: Gerardo Pelusso.
Opinião de especialista

Cienciano: A principal arma do time será a altitude de 3360m de Cuzco. Foi assim que chegou a fase de grupos do torneio ao derrotar o Montevideo Wanderers em casa por 1 a 0, e depois empatar fora com um 0 a 0.

Campeão da Copa Sul-Americana de 2003 tem entre as novidades, o atacante japonês Masakatsu Sawa, autor do gol da vitória sobre os uruguaios.

Mas o técnico Franco Navarro também acredita muito no futebol do volante Bazalar, experiente e com forte poder de marcação.

O Cienciano entra com o mesmo pensamento do Bolognesi. Vencer em casa e arrancar uma vitória fora, e torcer por tropeços dos favoritos do grupo para avançar.

Time-base: Flores, Guizasola, Solís, Marengo e Flores; Ccahuantico, Bazalar, García e Chiroque; Vassallo e Sawa. Técnico: Franco Navarro.

Em breve outros grupos da Libertadores.

8 comentários:

  1. Acredito que Flamengo e Nacional passarão dificuldades. Mas devem passar mesmo com tropeços nas alturas do Peru.

    abraço,
    Renato

    ResponderExcluir
  2. Com ou sem altitude vai dar mengão na cabeça. Boto fé tb no Cienciano como a zebra.

    Cláudio

    ResponderExcluir
  3. Essa Libertadores vai ser bem competitiva. Acredito nos times brazucas.

    Valeu,
    Luciano

    ResponderExcluir
  4. É o Brasil contra o Boca e as altitudes

    Eduardo

    ResponderExcluir
  5. É o Brasil contra o Boca e as altitudes

    Eduardo

    ResponderExcluir
  6. Dá-lhe mengo!! Esse time só me dá alegrias. Esse ano as coisas serão diferentes.

    Pedro

    ResponderExcluir
  7. VC tá loco Pedro, só vai dar tricolor, mais uma vez prá variar!!

    Venha quem vier.

    Marcos

    ResponderExcluir
  8. Acho esse o grupo mais fácil e acredito no Nacional e no Mengo

    GA

    ResponderExcluir