segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O VALOR DE UMA QUEDA - Por Rodrigo Curty

E agora é certo. O Palmeiras, uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro retornará a série B, após pouco mais de 10 anos. Junto com o Verdão está o Figueirense e Atlético GO, mas outro tradicional está prestes a cair. Sport, Portuguesa ou Bahia, faça a sua aposta.
Mas de volta ao Palmeiras. A tragédia era eminente. O título da Copa do Brasil, quem diria, ao invés de resgatar uma administração mais coerente, forte e unida, trouxe à tona os diversos problemas que insistem em não sair de Palestra Itália, entre eles o administrativo, e olha que não é exclusividade apenas da equipe paulista. A queda também se deu pela situação ou oposição que busca sempre uma desculpa para os tropeços e vexames recentes.
O torcedor Palestrino não aguenta mais as mesmas desculpas, os mesmos dirigentes que olham apenas para interesses próprios e não para os do clube. Hoje aquele que sofre desde que, sem violência tem o direito de querer e exigir mudanças drásticas a partir de 2013, quando teoricamente era uma nova era para o clube. Estádio novo, o retorno a Libertadores da América, uma equipe forte e consistente, enfim, isso provavelmente não será possível.
Muitos imaginam que a queda a série B é positiva, mas sinceramente, neste caso não vejo desta forma. O motivo é simples. Apesar de terem jogadores que honram a camisa alviverde, que dão a cara pra bater, que não se omitem, existem outros que muitos querem fora do time. Mas estes não devem sair por questões financeiras, e muito menos logo, uma vez que gestores e empresários entendem que os mesmos possam servir para um retorno da equipe a elite em 2014.
Se pensarmos desta forma, relativamente diria que está tudo certo, mas o problema foi o desgaste de imagem, as ameaças, e sem dúvida nenhuma a ambição e obrigação de um belo papel na Libertadores. Desta forma, as questões que ficam são: Como justificar a manutenção de um time que foi rebaixada com duas rodadas de antecedência? Como fazer o torcedor não pensar sobre qual seria a equipe ideal? Quais serão os investimentos? Quais as estratégias para montar uma equipe forte e sem muito custo?
As questões não param por aí, e dificilmente terão respostas rápidas. O ano está na reta final, e o certo mesmo é entender que o torcedor alviverde sempre dará o apoio e estará ao lado do clube, mas também não terá paciência enquanto a Sociedade Esportiva Palmeiras não resolver estas questões, demonstrar que tem hombridade de sobra para cair e levantar, e claro trazer de vez a confiança e respeito que ele merece.
Até a próxima!

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