segunda-feira, 27 de março de 2017

ARBITRAGEM GANHA DESTAQUE EM CLÁSSICOS - Por Rodrigo Curty

O domingo foi marcado por diversos clássicos pelo país. Sem desmerecer, por exemplo Chapecoense x Avaí ou Sport x Santa Cruz, a questão é que hoje é impossível não falarmos do Majestoso e do clássico dos milhões.
No clássico paulista, a partida foi no mínimo horrorosa. Como se já não bastasse a lamentável decisão de se jogar com torcida única, uma vez que a violência impera também nos estádios, quando esse recebe torcida visitante, ver o tradicional estádio do Morumbi apenas com os são-paulinos foi triste.
O jogo teve poucos momentos de emoção e muita polêmica. A primeira no gol do zagueiro Maicon, que saiu comemorando imitando uma galinha. Ora, o futebol está muito "chato" e politicamente correto. Sou a favor das gozações, desde que haja respeito, e pelo que declarou na sua entrevista, ficou claro que a ideia era provocar mesmo. A pergunta que fica é se fosse o contrário? O estádio apenas com tricolores aceitaria um jogador do Corinthians imitando um Bambi ou menosprezando o símbolo do clube, como em 2003 vimos com o meia Diego, na ocasião defendendo o Santos? Claro que não aceitaria. 
A segunda polêmica e uma ao meu ver grave foi a expulsão de Wellington Nem. O árbitro Vinícius Furlan viu o atacante acertar um tapa no rosto de Camacho. Como já tinha o amarelo, levou o vermelho. E olha que o clássico teve lances que mereciam expulsões e nem cartão amarelo teve. Lamentável.
A partida terminou empatada em 1x1 e deixou uma impressão de que ambos devem melhorar e muito para não terem problemas na temporada.  
Já em Brasília, Flamengo e Vasco fizeram uma partida um pouco melhor que o clássico paulista. O rubro-negro começou atrás, em falha terrível de Réver, belo passe de Nenê e gol do "novo meia" vascaíno Yago Pikachu. Melhor tecnicamente, o time de Zé Ricardo, porém respeitou demais e esperava por uma bola que não vinha. 
Na segunda etapa as coisas clarearam para o Flamengo, graças a besteira de Luis Fabiano. O atacante recebeu amarelo, após falta em Márcio Araújo. O Fabuloso inconformado foi para cima do árbitro Luís Antônio Silva dos Santos, que "simulou" uma cabeçada e não pensou duas vezes ao tirar o vermelho do bolso - expulsão correta e sem necessidade de simulação. O atacante do Vasco segue a sua seca de gols e até agora não provou que merece ser um jogador em atividade. O craque deve saber a hora de parar, e olha que nem sei se o artilheiro um dia chegou a merecer esse mérito.
Quem achou que a expulsão traria apenas o gol de empate de Willian Arão e na sequência a virada com Berrío se enganou. O Vasco mesmo com um a menos cresceu nos minutos finais contra o acuado e covarde Flamengo. Uma bola no travessão assustou e fez alguns flamenguistas pensarem que o pior estava por vir, e veio da pior maneira. O árbitro assinalou pênalti para o Cruz-Maltino em um lance que a bola de Nenê bateu na barriga do lateral Renê e ele viu braço - uma vergonha para quem marcou e para quem viveu o lance. Nenê que marcou o gol de empate afirmou com grosseria à repórter do Sportv que a bola tocou no braço. Ele é sabido e entende que infelizmente na atual conjuntura, em breve terá a máxima do "dia da caça e outro do caçador".
Vamos aguardar para ver a consequência da arbitragem. Tudo indica que "Índio" será afastado pela péssima arbitragem.

Até a próxima!

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