A primeira fase da Copa Sul-Americana foi exatamente da forma que muitos pensavam. Sem muito interesse dos clubes brasileiros, os clássicos que tinham tudo para serem eletrizantes tiveram uma cara mais de amistoso.No Brasil, desde o ano de 2003, ano do primeiro Campeonato por pontos corridos, o maior interesse dos clubes é o título nacional. Porém, se o clube chegar até a quarta colocação pode-se afirmar que a comemoração é praticamente a mesma, pois a presença na Libertadores do ano seguinte estará garantida. Para quem terminar o torneio entre a 5ª e a 11ª colocação, o consolo é a Copa Sul-Americana, mas talvez pelo calendário ou por causa da seqüência do Brasileirão, os times não ligam muito. Pelo menos no início. Talvez por isso, não é a toa que até hoje não temos nenhum brasileiro campeão na competição.
Na 3ª feira, por exemplo, Atlético Paranaense e São Paulo não saíram do 0x0. Definitivamente, o Furacão não assusta mais ninguém na Arena da Baixada. O tricolor inscreveu para a competição, um time de garotos mesclado com a experiência de Bosco e Júnior.
Nos outros confrontos envolvendo outros times brasileiros, dois clássicos. Em São Januário o jogador Madson foi o único titular do Vasco. O restante eram reservas e revelações. Do lado do Palmeiras, Luxemburgo entrou com um time misto. O empate era um bom resultado, mas o Verdão se surpreendeu com a vontade do time cruzmaltino e acabou derrotado por 3x1. Agora para conseguir a classificação o time precisará vencer por 2 a 0, ou ganhar por três gols de diferença.
No Gre-Nal a surpresa foi à equipe do Grêmio. Repleto de reservas, o líder na Série A, do Brasileirão arrancou um ótimo empate dentro do Beira-Rio. Daniel Carvalho abriu o placar para o Colorado, mas o único titular do Grêmio, o zagueiro Léo, empatou logo em seguida. O jovem jogador de 20 anos em três confrontos com o Inter venceu dois, empatou um e marcou dois gols.
O Internacional mais uma vez decepcionou a sua torcida. O time comandado por Tite tem que reagir o quanto antes, caso contrário, uma crise pode bater à porta.
Hoje Botafogo e Atlético MG jogam no Engenhão. A ordem de ambos é fazer história. O Bota quer apagar o vexame de 2007, quando perdeu de forma bisonha para o River Plate, em Buenos Aires. Já o Galo quer trazer o torcedor novamente para perto e apagar a péssima campanha realizada no Brasileirão. No ano de seu Centenário, o clube quer ser lembrado como o Galo velho e forte vingador e vencedor.
A torcida é para que as equipes honrem mais o torneio e coloque o nome do Brasil no topo sulamericano.
Abraços e até mais!!
Saudades da Copa Mercosul. Lá pelo menos os times honravam o torneio e o Brasil mandava.
ResponderExcluirabs,
Zeca
A molecada pode ser a salvação do Vasco, pois a vontade às vezes supera a técnica. Parabéns garotada que venceram bem os porcos.
ResponderExcluirAbraço,
Jairo - Catete