domingo, 11 de julho de 2010

BEM VINDA ESPANHA - Por Rodrigo Curty

E a Copa do Mundo chegou ao seu final. Depois da alegria do povo africano, o show das torcidas nos estádios com suas ensurdecedoras vuvuzelas, bons jogos, revelações, decepções, “armações”, erros de arbitragem, mas também, de méritos da maioria dos vencedores, a Espanha triunfou.

É bem verdade que a final ficou longe das expectativas. A Holanda não conseguiu repetir as boas atuações que mesmo sem empolgar, demonstrava a eficiência dos contra-ataques. Afinal, não era a toa que mantinha os 100% na Copa, e uma invencibilidade de 25 jogos, contando eliminatórias.

A Espanha, por sua vez, mostrou a velha calma para chegar ao gol, e agüentar as provocações e violência laranja, que, diga-se de passagem, não foi pouca. Uma pena, pois ofuscou as exibições de Sneijder e Robben, que perdeu gols feitos.

O gol do título veio apenas no final da prorrogação, com passe de Cesc Fábregas, que esteve sempre como opção e mal atuava. Ele deixou o então apagado, mas decisivo Andrés Iniesta na cara de Stekelenburg que nada pode fazer.

A Fúria, aliás, conseguiu não somente a proeza de conquistar pela primeira vez o título mundial, como fez mais história. A Seleção marcou apenas oito gols, a defesa levou dois, e iniciou a Copa perdendo. Copa estranha esta, não é mesmo?

A Copa da África foi a mais esquisita em relação aos acontecimentos. Pela primeira vez teve um anfitrião fora da segunda fase, viu dois campeões mundiais ficarem fora também das oitavas de final, teve uma final onde as duas seleções buscavam o inédito titulo.

Foi à primeira vez também que um pais europeu foi campeão fora de seu continente. Outra curiosidade desta Copa: A Campeã mundial pela primeira vez, também ganhou o prêmio de "Fair Play", com 889 pontos no julgamento de "jogo limpo" da competição.

Por isso, parabéns a Espanha pelo título, e aos artilheiros David Villa, Muller, Sneijder e Diego Forlán com cinco gols cada. Detalhe que a chuteira de ouro foi para o alemão que teve três assistências.

Nos outros prêmios, o capitão da Fúria e responsável por levantar a taça, Iker Casillas foi eleito o melhor goleiro. O alemão Thomas Müller também levou o prêmio revelação, e o meia atacante Diego Forlán foi considerado o craque da Copa.

Agora é aguardar para ver se no Brasil em 2014, o tabu que foi quebrado nesta Copa de que cada edição, desde 62 intercalava um país europeu e sul-americano volte a ocorrer, desta forma, o Brasil conquistaria o Hexa.

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