quinta-feira, 11 de abril de 2013

VERDÃO NO LIMITE - Por Rodrigo Curty

E esta noite de 11/04/2013 com certeza entrará para a rica história do Palmeiras. O clube que aos poucos se ajusta, busca forças e vence seus próprios limites, provou mais uma vez que a Copa Libertadores nem sempre é conquistada pela melhor equipe, mas por aquelas que jogam com atitude e que se planeja. 
Há menos de um mês, o Palmeiras foi massacrado pelo Mirassol por 6x2, virou alvo de críticas, humilhações, ameaças, e foi motivo de chacota pelos torcedores adversários, mas bastou um pulso forte do presidente Paulo Nobre e um pacto do elenco para saber jogar e vencer as limitações.
Foi desta forma que veio a vitória de 1x0 sobre o Libertad com um jogador a menos(Wesley foi expulso), aos 17' da etapa final e que fez com que muitos torcedores deste clube vencedor hoje se emocionassem, vibrassem e acreditassem no inacreditável. 
O futebol é capaz de coisas que até Deus dúvida. Quem diria que os comandados de Gilson Kleina venceria os três jogos deste torneio no Pacaembu? Que conseguiria tirar a invencibilidade do até então líder Libertad(Par), e de quebra conseguiria a classificação antecipada para a próxima fase?
O curioso é que o clube que não conta com um grande elenco e possui pouca qualidade técnica teve que se reinventar, uma vez que os considerados titulares sairam da equipe, por causa de contusão e os desconhecidos substitutos deram conta do recado e demonstraram que o conjunto é a maior força de um time.
Não é à toa que o Palmeiras chegou a liderança do grupo 2 com 9 pontos. O time está cada vez mais organizado e confiante. Libertadores sempre apresenta surpresas e quem é desacreditado cresce nos momentos mais inusitados. Não acredito que o Verdão seja um sério candidato a vôos maiores, porém é sempre bom lembrar que os cruzamentos às vezes são favoravéis, e que decidir em casa é fundamental para um sucesso. Por isso é bom respeitar esta tradicional equipe que já provou que sabe jogar de acordo com o adversário. 
Parabéns a torcida que finalmente faz o papel que deve ser feito que é o de torcer e xingar das arquibancandas, a direção que mostra um amadurecimento e tranquilidade para não trocar os pés pelas mãos e aos jogadores que não se entregaram, mesmo quando estavam por baixo. 
Vamos ficar de olho em Fernando Prass, Henrique, Souza, Wesley, Vinicius, e por que não Charles, herói da classificação que juntos ao restante do elenco vibrante e aguerrido podem crescer ainda mais na temporada e continuar surpreendendo a tudo e a todos, afinal, é nas adversidades que se conhece o verdadeiro campeão. Um time com raça, vibração e obediência é difícil de ser batido.
Até a próxima!

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