quinta-feira, 1 de novembro de 2018

PALMEIRAS EMPATA E BOCA JRS AVANÇA NA LIBERTADORES - Por Rodrigo Curty

E não foi dessa vez que o Palmeiras pode comemorar a chegada em mais uma final de Libertadores. A missão era mesmo complicada - tirar a vantagem de 2x0 do tradicional Boca Jrs.
Assim como na primeira partida, o time brasileiro não foi intenso durante os 90' e nos acréscimos. Com uma postura mais morna e ao meu ver com uma estratégia equivocada, permitiu os argentinos a jogarem do jeito que gostam, com toques, paciência e objetivo.
É bem verdade que se o VAR não existisse, a história poderia ter sido outra. Um gol antes dos 10' de Bruno Henrique foi bem anulado, afinal Deyverson estava impedido na lance que originou o feito. 
Daí para frente foi uma ducha de água fria. O time de Felipão murchou e viu o Boca em três oportunidades marcar um gol com Ábila, em falha de marcação de Luan. Se a tarefa já era difícil, ficou então, quase impossível.
Para piorar, os palmeirenses reclamaram muito do mesmo sistema não ter sido utilizado no fim da primeira etapa. Um cruzamento e a bola batendo no braço do jogador Pablo Pérez. O árbitro quando tem convicção não é obrigado a consultar o árbitro de vídeo, e esse apenas comunica quem está no comando, algo que julgam ser um erro grave, no qual precisa ser revisto e consertado - e não foi o caso, uma vez que o braço do jogador estava colado em seu corpo, ou seja, não houve intenção temerária. O erro aqui foi o de não marcar o escanteio.
Muito bem, veio a segunda etapa e um novo Palmeiras. Um time disposto a correr atrás do prejuízo e marcar quatro gols e avançar. E olha que quase deu certo - antes dos 20' quatro chances claras e dois gols - Luan e Gustavo Gómez. Lucas Lima e Borja não tiveram a mesma sorte.
Como na máxima do futebol, quem não faz leva, coube ao carrasco do jogo de ida, entrar em campo para marcar aos 24 minutos, um gol semelhante ao feito em Buenos Aires - Benedetto é um nome que o time paulista não desejará ouvir tão cedo.
O jogo seguiu pegado e com chances para os dois lados. No fim, um empate justo e lamentações. 
Ao Palmeiras resta juntar os cacos e manter a boa vantagem de quatro pontos de vantagem na liderança do Brasileirão, além de se recuperar emocionalmente e fisicamente. Ao Boca, se preparar para encarar o maior rival, o bom time do River Plate, em final inédita de dois times da mesma cidade.
O Brasil que teve o maior números de participantes na história da competição ficou no quase e precisa se reinventar para voltar a dominar a América - Nas últimas cinco edições, quatro tropeços e apenas um time brasileiro chegando na final, justamente o Grêmio no ano passado.
Faça a sua aposta! Qual argentino levará a melhor? E que ano que vem, a história seja diferente.
Até a próxima!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário