quarta-feira, 31 de outubro de 2018

RIVER PLATE AVANÇA COM AJUDA DO VAR - Por Rodrigo Curty

E a Arena do Grêmio estava preparada para celebrar mais uma vitória e classificação do Tricolor Gaúcho na Copa Libertadores. O problema é que de outro lado estava o tradicional e argentino River Plate.
A derrota do time de Marcelo Gallardo, no Monumental de Nuñez por 1x0 aumentou ainda mais a confiança dos gremistas. E isso só aumentou, após o gol de Leonardo ainda no primeiro tempo.
Se o Grêmio esperava demais o River, o fato é que, esse provou ser uma equipe que sabe como ninguém como jogar esse tipo de competição. Os comandados de Renato Portaluppi estavam bem em campo, mesmo aquém de suas características.
Mesmo sem ter o domínio e pouca posse de bola e saída de jogo, levou poucos sustos quando já vencia. Ninguém esperava o pior.
Bem, é sabido porém, que no futebol, muitas das vezes a máxima de quem não faz leva se faz presente. E o tricolor pagou o preço de esperar muito e não ter sido competente.
E quis o destino que uma das estrelas do time, o atacante Everton falhasse na hora H. Cebolinha como é conhecido, entrou cara a cara com Armani, em lance raro do time brasileiro e perdeu o gol, a bola do jogo. 
Por essa e outras razões a Libertadores é tão desejada e valorizada. Erro como esse sempre deixa uma incerteza no ar - O do time que de aparentemente morto se torna mais vivo do que nunca.
A saída de Paulo Miranda para entrada de Bressan aos 25' ajudou a mudar a história da partida - o zagueiro com menos de 2' em campo já levou um cartão amarelo. Só que o pior estava por vir.
Aos 36', uma falta para os argentinos, erro de marcação e gol de Borré. E olha que o VAR deveria entrar em cena. O gol foi feito com o braço e nem se quer houve revisão. O jogo seguiu e aos 42' veio o castigo - Bressan, em lance infantil abriu o braço no chute de Scocco. 
Quando tudo levava a crer que seria escanteio, surgiu o árbitro de vídeo - alertado pelos responsáveis, o uruguaio Andrés Cunha, que estava bem na partida, seguiu a orientação de rever o lance.
Após silêncio e apreensão dos mais de 53 mil torcedores, Renato e cia, estava decretada a marcação do pênalti - Pity Martínez cobrou bem e calou o estádio, ou melhor, fez a torcida argentina explodir de alegria.
O tempo de acréscimo não foi o suficiente para o time brasileiro manter vivo o sonho do tetra e a ida para a segunda final seguida - pena que foi da maneira que foi. Perder de pé é uma coisa, agora prejudicado porque não há critérios e falta de bom senso de quem é responsável em controlar o VAR é outra.
Ao Grêmio resta agora reclamar, lamentar e esquecer que a eliminação foi por um VAR que passou em sua vida.
Ao River Plate, aguardar o adversário que sai hoje entre Boca Jrs e Palmeiras e sim, esperar que nada como um dia após o outro -  A Conmebol é um perigo e acaba a cada dia com o futebol sul-americano e sua credibilidade.
Vida que segue e força Grêmio.
Até a próxima!!

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