sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

BRASIL CONHECE OS ADVERSÁRIOS DA COPA - Por Rodrigo Curty

Foto: Berimbau em Foco
E nesta sexta-feira, a FIFA realizou o sorteio para à próxima Copa do Mundo. A anfitriã, estreará no dia 14/07/2018 pelo grupo A contra a Arábia Saudita. Depois encara Egito e fecha a primeira fase contra o Uruguai.
Já o Brasil caiu no grupo E, e terá pela frente a Suíça, Costa Rica e por fim a Sérvia.
O país que deseja ser campeão não deve escolher seus adversários, assim, independente do grupo que cada cabeça-de-chave caiu, o planejamento deve ser muito bem feito para evitar as sempre inesperadas surpresas.
A Seleção Brasileira é extremamente outra nas mãos do técnico Tite. O treinador sabe que não terá jogo fácil e que precisará de muito foco, união e respeito entre os selecionáveis. É fato que a delegação está praticamente definida e isso ajuda, afinal o elenco está mais entrosado.
Hoje eu não farei uma análise de cada grupo, prefiro apenas falar o que se esperar do Brasil na Copa. E prometo que mais para frente, faço a minha projeção, combinado?
Sinceramente, essa pode ser finalmente a grande chance de vermos o hexa se tornar uma realidade e de forma brilhante. Pelos prognósticos, fatalmente poderemos ter México, Bélgica, França, Argentina e Alemanha pela frente. Ia ser sensacional para uma Copa que terá as ausências de Holanda, Itália e Estados Unidos.
O planejamento começa desde já. Ficar em Sochi não será problema, mesmo tendo que se deslocar para os primeiros confrontos, na ordem - Rostov, São Petersburgo e Moscou. Após o dia 27/07, a gente vê o que será determinado de localização. 
Para se chegar ao tão sonhado título será preciso muita humildade. Sair dos holofotes, esse um grande adversário. Festas e regalias durante o torneio não pode acontecer. O brasileiro gosta de deslumbrar quando cresce. Se a lição já foi aprendida, com certeza os pés ficarão no chão. Um passo de cada vez, falar pouco e fazer mais. Evitar provocações, riscos de cartões para não sair de partidas importantes, enfim. 
A minha grande tristeza será ver o Brasil sendo campeão sem um time de jogadores que atuam no país. É uma Seleção estrangeira, queiram ou não. Mesmo com as desculpas de que os melhores atuam na Europa, a identidade pode ser crucial. Ganhar dessa forma, apenas fará com que cada vez mais não tenhamos os melhores jogadores em atividade em nosso solos e sim uma safra de jovens talentos, que surgem a cada dia nos subs 15, 17 e 20, buscando o caminho internacional. Uma pena e também a realidade dos que aqui estão - o de preferir ver a Seleção ser campeã, custe o que custar.
Caminhamos assim, e quem sabe um dia, mesmo distante, possamos vibrar com a Seleção Canarinho, proveniente dos times do país.
Até a próxima!

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