quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O CHEIRO AGUARDADO NA GÁVEA - Por Rodrigo Curty

E o ano de 2018 começou bem para o Flamengo. Bem, quase que em 100%, afinal Guerrero ainda segue suspenso, o clube foi punido por duas partidas com portões fechados pela Libertadores, além de uma multa de 300 mil dólares. 
Só que a velha máxima de "craque o Flamengo faz em casa" deu novamente as caras. O time venceu e bem a Copa SP de futebol juniores, com direito a idas e vindas de garotos do elenco para disputar também a Taça Guanabara, a pedido, ao meu ver, de forma correta do técnico Paulo César Carpegiani. 
Essa temporada que será a última na gestão de Eduardo Bandeira de Mello deve ser como sempre foi, de muita pressão por títulos, afinal, mais uma vez o clube entra como um dos favoritos a conquistar tudo na temporada. 
O elenco teve algumas saídas - Muralha, Gabriel, Conca, Márcio Araújo, Matheus Sávio, e Mancuello, e em breve Rafael Vaz, provavelmente para o Fluminense também dará adeus.  Nenhuma delas sentida.
Alguns nomes que retornaram, diga-se de passagem bem, pelo inchaço também devem ser emprestados após o carioca. 
Por outro lado, para quem esperava a chegada de nomes e mais nomes, até agora viram apenas o colombiano Marlos Moreno, o goleiro e ídolo Júlio César e hoje Henrique Dourado chegando.
Sobre isso que quero comentar. Moreno pode ser um jogador interessante para um determinado momento das partidas. Júlio vem para encerrar a carreira e merece o respeito. Gostei da contratação, principalmente pela identidade e por ele ser um cara que deseja o melhor para o clube de coração. De alguma maneira ele será importante.
Já a contratação do último artilheiro do Brasileirão com 18 gols, bem, eu sinceramente preferia ver o jovem Lincoln ganhando mais bagagem e Vizeu podendo sair em grande estilo no meio do ano. Sempre serei a favor de se usar mais a base do que contratar peças caras. Isso sem falar que Paolo Guerrero já estará de volta, se é que ficará na Gávea, pós punição. É muito alta a folha salarial.
Mesmo que me critiquem, afirmando que a Libertadores precisa de gente experiente e blá-blá-blá, o fato é que o valor pelo Ceifador foi altíssimo. A transação do atacante ultrapassa os R$11 milhões, ou seja, é praticamente o valor que Felipe Vizeu foi vendido à Udinese.
É sabido que o futebol é negócio e o mesmo tem muita coisa envolvida e que jamais será de conhecimento de todos. Eu verdadeiramente acredito que Henrique Dourado tenha sucesso, uma vez que o último desacreditado - Hernane Brocador, pelo incrível que pareça deixou saudades. 
O rubro-negro foca na Libertadores, só que não deve abrir mão do Brasileirão e Copa do Brasil. Elenco para isso tem, só que um cheiro de time campeão se faz com "time" e não com inchaço. Dor de cabeça boa para Carpegiani, que sim, terá muito trabalho para encontrar os seus 11 titulares e os três, quatro suplentes imediatos. Vaidade à vista? Sim. Tem como se dar bem? Sim. Só que para isso, deverá ter o grupo na mão e montar dois times, um para cada competição, alternando apenas a espinha dorsal, por exemplo, se eu pudesse montar, faria do Flamengo 2018, as seguintes formações com os possíveis substitutos:
Início da Libertadores: Julio César, Rodinei, Juan, Réver e Trauco. Cuèllar (Rômulo), Arão, Diego e Vinicius Paquetá (Éverton), Vinicius Júnior e Dourado (Vizeu)
Carioca e Brasileirão(caso o time avance na segunda fase da Libertadores):
César, Pará, Rhodolfo, Léo Duarte, Renê, Rômulo, Ronaldo (Jonas que voltou bem do empréstimo), Éverton Ribeiro e Éverton(Paquetá). Marlos Moreno(Geovânio) e Vizeu (Lincoln)
E olha que ainda o clube contará mais para frente com o retorno de Diego Alves, Guerrero, Ederson e Berrío.
Será que o cheiro de título dessa vez sai? É aguardar para ver. 
Até a próxima!




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