terça-feira, 13 de março de 2018

A FRAGILIDADE VASCAÍNA - Por Rodrigo Curty

Crédito: Scoopnest.com
E o Vasco não estreou nada bem na fase de grupos da Libertadores. Se nas fases preliminares, o time Cruzmaltino conseguiu se classificar, mostrando inclusive, poder de recuperação, o que se viu na derrota de 1x0 para à Universidad de Chile foi uma equipe nervosa, sem variações táticas e principalmente sem poder de fogo. 
Era sabido que o elenco de Zé Ricardo sofreria na temporada. E mesmo que digam que o resultado foi adverso porque oito jogadores estavam com virose, principalmente Wagner que saiu durante a partida por se sentir mal e com febre, isso não pode servir de desculpa.
São Januário deveria ser o "caldeirão" e não um lugar para o time chileno se sentir confortável e jogando como se deve jogar uma Libertadores fora de casa, ou seja, esperando o erro do adversário, jogando no nervosismo e se aproveitando de chances criadas. Fora isso, estudou muito bem o esquema do time carioca, o de poder pelas laterais, prova disso é que Yago Pikachu é o artilheiro da equipe na competição com três gols.
E como quem não faz leva, após a melhor chance de gol do Vasco, na cabeçada de Rildo, defesa de Herrera e falta de atenção de Riascos, veio o castigo. Em um erro primário de marcação Araos recebeu a bola na cobrança de lateral, tirou o zagueiro Paulão e chutou para ao meu ver também falha do ótimo Martín Silva para comemorar.
Se a meta de Zé Ricardo para se classificar é a de somar 11 pontos, a tarefa se complica com a derrota em casa. As duas próximas partidas serão fora contra equipes melhores ajustadas e com elencos mais homogêneos e de opções táticas - Primeiro o Cruzeiro, no Mineirão, depois o Racing no El Cilindro. Haja coração ao torcedor vascaíno e sentimento de que o "time da virada" possa ressurgir quando se menos espera.
A Libertadores já provou em muitas vezes que o time que avança é o que se planeja e tem coragem para buscar vitórias fora de seus domínios. E o principal, esse time nem sempre é o que tem o melhor elenco, e sim o que joga com brio, inteligência e se aproveita de chances criadas. 
É aguardar para ver o que acontece no grupo 5 que é realmente equilibrado e pedreira para os brasileiros. 
Até a próxima

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